sexta-feira, 22 de maio de 2009

O tiro vem de onde menos se espera

Em um dos meus poucos minutos de ócio total, caminhei pela escola onde eu trabalho e comecei a pensar o quanto tenho sorte de trabalhar no que eu gosto e num lugar que eu gosto. O engraçado é que ouvindo as más línguas, lá era o último lugar onde eu queria trabalhar. Resisti muito para entregar meu curriculum lá e no final das contas acabei arrumando um emprego lá. Com certeza tem muita coisa pra melhorar, mas posso dizer que me surpreendi e agora não penso em sair de lá pra dar aula em nenhum outro lugar. Graças a Deus, eu amo o que faço e estou feliz com meu emprego.

Então, nessa deveneação sem fim, comecei a pensar em como a vida é boa em nos surpreender. Comecei a pensar em todas as coisas que me aconteceram e que eu nunca esperei.

Meus melhores amigos Johnathan e Alexandre, eram pessoas que eu olhava com indiferença na época da escola e jamais imaginei que um dia na vida eu iria de alguma forma me aproximar deles, muito menos que a coisa tomaria essa proporção e que hoje eu não consiga imaginar minha vida sem esses dois patetas.

Também esses dias eu estava com a minha amiga Babi no supermercado e começamos a conversar sobre gostos e tal e nós duas afirmamos que não ficaríamos com orientais. Que não nos sentíamos atraídas de maneira alguma por descendentes de japoneses. E vejam só, estou eu aqui, morrendo de amores por um sansei, cantando músicas românticas por aí e pensando naqueles olhinhos apertadinhos a cada nascer e pôr do sol! Surpreendente!

Imaginem também, que eu, do alto da minha classe média baixa, jamais imaginei que aos 22 anos de idade eu já teria conhecido parte da Europa, vivido mais de 6 meses em uma das cidades mais glamourosas do mundo e estaria prestes a conhecer um pedacinho dos EUA. Surpresas agradáveis da vida!

Obviamente, a vida também vive nos preparando surpresas não muito prazerosas - vulgas armadilhas -, porém não quero falar dessas, porque espalhar energia negativa não pode ser coisa boa. Por que ficar relembrando os tombos quando se tem tanto a comemorar?

Que a vida continue nos surpreendendo a cada dia, transformando o mistério de viver numa aventura imprevisível!

=)

sábado, 16 de maio de 2009

Sobre mulheres e shopping centers

Qual é o lugar mais perigoso do mundo? A jaula de um leão? Um abismo? O topo de uma montanha-russa? Não! Um shopping center!

Pelo menos para mulheres! Vejam vocês como as coisas funcionam: estávamos eu e minha amiga Babi - consumista assumida - aqui em casa, revoltadas porque havíamos combinado tomar um solzinho no clube hoje, mas logo hoje, o dito cujo resolveu se esconder atrás das nuvens. Ficamos tentando achar algum cinema perto que estivesse passando o filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom" e não achamos. Então, o que fomos fazer? Colocar o filme em prática!

Oras, guardadas as devidas proporções, obviamente, saímos de casa com uma intenção: comprar uma blusa nova, cada uma, para irmos ao churrasco mais bombante do semestre, no dia 30/05. Ao adentrarmos a primeira loja, já de cara, escolhemos cada uma, duas peças para experimentar. E vi que o negócio tava ficando sério quando pedi pra Babi pegar uma sacola daquelas gigantes para irmos colocando os itens que escolhêssemos. Daí então, rodamos a loja, namoramos as roupas e fomos para o provador. Nos apaixonamos pelos modelitos outono-inverno, mas resolvemos passar em outra loja em potencial para comparar os preços.

Bobinhas! A loja estava em promoção. Vê se pode um negócio desses!! Uma loja boa, jovem, bonita. Duas garotas jovens, entediadas, com cartões de crédito. Eu disse com cartão de crédito, e não com dinheiro. Todo mundo sabe que somos duas quebradas. E também que pobre adora fazer dívida. PRONTO!

De primeira, avistei uma saia, mas uma saia, que apaixonaria qualquer forrozeira que se preze... Voei nela e quase desmaei quando vi o preço. Com o dinheiro que paguei nela, a Babi comprou duas calças jeans - que estavam em promoção, mas anyway, foi cara. Pombas, não se faz isso com um coração forrozeiro! Só me imaginava sendo rodopiada naquela belezura! A vendedora, muito sagaz, já notando minha queda por saia, me trouxe mais 3 saias jeans.

A Babi pegou uma calça. A vendedora, mais uma vez na sagacidade, vendo a dúvida da loira, trouxe mais uma calça, fez ela levar as duas e ainda a convenceu a levar uma tal saruel que ela tava doida pra comprar há meses.

Resultado: fomos lá pra comprar duas blusas. Eu saí com duas saias + uma tinta de cabelo e a Babi com 3 calças e uma blusa.

Mulheres e shopping center, quer combinação mais deliciosamente perigosa?

Saímos de lá chocadas com nossa fraqueza fashionista, muito mais pobres, porém felizes e com o guarda-roupa um pouquinho diferente!