quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Cirurgia plástica: riscos e cuidados

Hoje estou aqui para falar sobre um assunto que interessa muitas pessoas: cirurgia plástica! Se você está pensando em fazer uma, pesquise bastante, principalmente sobre os riscos que uma cirurgia pode trazer, pois, por experiência própria, não estar preparado para lidar com algo inesperado é o pior sentimento possível. Vou contar da minha experiência porque acho que pode ajudar muitas pessoas a lidar bem melhor com as consequências de um pós-operatório conturbado. Há anos passava pela minha cabeça fazer uma cirurgia plástica para reduzir e fazer um lifting nos seios. Não era só uma questão estética, porque eu sentia dores na região do pescoço e inicio das costas, mas claro que a estética também influenciou. A cirurgia para implantação de prótese, é, na verdade, bem mais simples do que a de redução. Mas claro, carrega seus riscos também, afinal, um material estranho será colocado dentro do seu corpo. Primeiro passo é procurar um médico bem indicado por outras pessoas. Quando for à primeira consulta, procure conversar com outras pacientes a fim de saber o nível de satisfação delas com o trabalho do médico. Assim, você saberá se o médico é realmente competente e confiável. Uma vez que estiver na consulta, PERGUNTE TUDO! Não deixe nenhuma dúvida passar! Pergunte sobre resultados, anestesias, riscos, período de pós-operatório, restrições, sequelas, peça para ver fotos de resultados, enfim, informação é TUDO! Fazer uma cirurgia não é algo simples como muita gente acha hoje em dia, portanto é preciso tomar a decisão baseado em todas as informações possíveis! Depois da cirurgia, obedeça TODAS as orientações médicas. Não tente se auto-diagnosticar e achar que está bem para fazer o que der na telha. Muitos dos problemas que ocorrem no pós-cirúrgico é devido a um comportamento indevido por parte do paciente. Portanto, diminua os riscos de acontecer algo fora do script obedecendo direitinho o que o médico orientar. Quando você faz um cirurgia, seu corpo fica muito vulnerável a bactérias, pois afinal, você está com feridas abertas - um prato cheio para esses bichinhos indesejados - portanto, higiene é FUNDAMENTAL! Sua higiene vai ter que ser triplicada, todo cuidado é pouco, pois coisas pequenas podem nos causar uma infecção, como alguém ir te visitar e te cumprimentar sem lavar as mãos, ou vocÊ usar uma mesma roupa várias vezes,ou deitar no lençol com uma roupa que usou na rua, ou colocar a mão suja na ferida, ou não fazer o devido asseio quando for trocar curativos... enfim! Há uma série de pequenos cuidados que são extremamente importantes e que muita gente acaba descuidando por achar desnecessário e depois tem que passar dias tomando antibióticos. Se tiver sorte, só via oral, mas tem muita gente que precisa voltar para o hospital para tomar antibiótico na veia. Isso não é legal, né, gente? Mesmo tomando muito cuidado, eu adquiri uma infecção que atrasou MUITO o meu processo de recuperação. Acho que todos sabem o mal que antibióticos podem fazer para o seu estômago, então imagina ter que ficar um mês tomando esses remédios? Portanto, tomem MUITO CUIDADO! Outra coisa que precisamos estar conscientes é que seu corpo pode rejeitar a cirurgia, de alguma forma. No meu caso, houve a desvascularização em um dos seios e infelizmente um cicatrizante não adiantou. Eu tive que fazer outro procedimento cirúrgico - pequeno, com anestesia local, mas foi - e ainda terei que fazer mais um terceiro para a reconstituição. Isso mexeu MUITO com meu psicológico e auto-estima. Alterou minhas relações interpessoais, porque eu simplesmente não estava preparada para que acontecesse tantas coisas inesperadas. Por várias vezes, entrei em pânico, morria de chorar achando que tudo tava errado e que eu não devia ter feito essa cirurgia. Talvez se eu soubesse das coisas que poderiam acontecer, se eu tivesse pesquisado e me preparado psicologicamente para os percalços, eu teria lidado bem melhor com o que aconteceu. Hoje estou procurando ajuda em terapias alternativas, nos meus amigos, namorado, família, mas não é mole, não! É uma batalha por dia, cada dia tentando se sentir melhor, obedecendo o médico e confiando em Deus para se manter forte no objetivo de ficar bem e poder finalmente curtir o resultado que você queria a princípio. Eu não estou aqui para dizer que cirurgia plástica é boa ou ruim. EU, Daniela, não faria de novo, pois acho que o crime não compensa. Tem outras partes do meu corpo que me incomodam, mas definitivamente não correria esses riscos de novo por uma questão apenas estética. Precisamos nos aceitar nas coisas que não podemos mudar e recorrer a métodos menos arriscados para mudar o que dá para ser mudado. Mas esse post foi só para que ninguém precise mais passar pelo que passei sem estar preparado para lidar com as consequências. Coma certeza essa preparação psicológica ajuda MUITO na recuperação da cirurgia! Espero que tenha sido útil! =)

domingo, 18 de março de 2012

Tudo mudar

Here I am passando por um momento que você nunca imagina que vá acontecer depois que você passou dos 20. A separação dos seus pais.

Foda. Desculpem os pudicos, mas essa é a palavra que define. O que fazer? Como não tomar partido e defender um dos dois? Pior ainda, como proceder quando você nem tem escolha e TEM que ficar com seu pai e seu irmão e deixar sua mãe ir embora? O que pensar quando você vê que vai, de repente, virar dona de casa, "mãe" de família, cozinheira e vai ter correr urgentemente atrás de um trampo melhor porque sabe que o orçamento da família vai mudar? Como não ser egoísta nesse momento?

Minha estratégia tem sido pagar de forte, de "pessoa que apóia qualquer decisão", de "pessoa que vai aguentar o tranco sozinha". Não sei se é a estratégia certa, mas o fato é que estou mais perdida que cego em tiroteio. Lidar com isso tudo não é mole. Sei que não está sendo fácil para ninguém da minha família, mas estou aguentando muitas consequências. As minhas e as de todo o resto. Sei de tudo desde o inicio, e não podia contar para ninguém. Tenho que lidar com a negação do meu pai, a indiferença do meu irmão e as decisões duras da minha mãe. E as minhas próprias. E o medo de ser explorada, o medo de viver sozinha no meio de dois homens nada fáceis, o medo de não dar conta física, psicológica e financeiramente.

É estranho ver tudo mudar de repente. Essa história não tem lição de moral. Só um bando de medos, inseguranças e incertezas.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

2 Coelhos

Feliz 2012, povo!

Vou abrir o ano com uma dica de cinema!
Ontem fui conferir o brasileiríssimo "2 Coelhos", com direção e roteiro de Afonso Poyart. Estrelando Alessandra Negrini, Caco Ciocler, Marat Descartes, Thaide e muito mais.

O filme conta a história de um cara meio malucão, chamado Edgard. A vida dele muda quando ele causa um gravíssimo acidente de trânsito que mata uma criança e uma mulher. Depois de conseguir se safar da morte e da cadeia, Edgard resolve passar uma temporada em Miami. Ao voltar, ele tem um plano completamente absurdo para tentar compensar os erros do passado.

Não vou contar mais do enredo, pois a graça desse filme é se surpreender com cada detalhe do plano de Edgard. Tudo está minimamente conectado para que dê tudo certo. O filme é muito bem feito, as cenas de ações em câmera lenta dão um drama legal à trama, prendendo a atenção do espectador do inicio ao fim. O roteiro é magnífico, super inteligente, cheio de flashbacks que esclarecem as dúvidas do público quando a história fica complicada demais! Sem contar que a temática é super atual, tratando da malandragem, da corrupção, traição e tecnologia. É claro que não podia faltar o bom e velho humor brasileiro, com muitos palavrões e piadas que deixam o filme bem light em alguns momentos. A fotografia do filme é linda! Nunca vi um filme brasileiro com tantas cenas de ação tão bem filmado! É de encher o peito verde e amarelo de orgulho!

Me apaixonei pelo filme e recomendo muitoooo!
Enjoy!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando a vida bagunça a gente.

É, você não leu errado, não.
Dessa vez não fui eu que baguncei a vida, ela que me bagunçou.
Não sei se vocês já sentiram como se não fizesse parte do mundo, de fato.
Parece que não posso tomar nenhuma decisão - nem sei. Ou não deveria, porque só tomo as erradas.
E o pior disso tudo é que esse sentimento se estende por todos os aspectos da minha vida.
É assim:
Carreira? Não posso ser cantora, não consigo ser tradutora, não quero ser professora, tenho pavor de concurso. Tudo errado.
Vida amorosa? O de 19 anos e o ex da minha amiga. Tudo errado.
Vida em família? Quero harmonia, mas não sou exemplo disso. Tudo errado.
Vida religiosa? É tanta coisa para questionar, tanta coisa travada na garganta. O grito preso. Tudo errado.
Você está triste? Não. Você está feliz? Também não.
É mais ou menos assim a descrição de alguém que não consegue tomar as rédeas da própria vida e está basicamente esperando que algo caia do céu para mudar tudo automaticamente. Porque a impressão que tenho é que tudo fugiu das minhas mãos. E eu nem vi!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Saindo da prisão

Por eu ser uma pessoa extremamente passional, vira e mexe experimento sentimentos que me aprisionam. Aquele sentimento do qual você não consegue se livrar. Que por vezes você até achar que tá superado, mas basta uma situação que te ponha à prova para você se mostrar fraco diante daquele sentimento.

Esse foi o sentimento que nutri por mais de um ano pelo meu ex-namorado. A história toda foi uma história de perdão, de segundas chances, de arrependimentos, de entrega total, da crença na força do amor. E quando baixei a guarda novamente, me machuquei.

E foram meses tentando me livrar desse sentimento. Quando eu achava que já estava livre, ele me provava que eu era fraca a qualquer olhar, palavra de carinho, provocação, conversa...! Aquilo me matava aos poucos dia a dia. Eu não conseguia aceitar que ele pudesse ter tanto poder sobre mim.

Eu achava que só o sentimento por uma outra pessoa ia me libertar. Mas a vida veio me surpreender de novo: fui liberta pelo sentimento dele por outra pessoa. Pelo dia em que ele fez com outra pessoa o que ele fez comigo e as palavras "LIGA PARA ELA E CONSERTA SEU ERRO" saíram da minha boca em forma de conselho. Para ele.

Desde que terminamos, eu ficava perguntando a Deus qual era minha missão na vida dele. Porque Deus tinha me colocado na vida de uma pessoa pela qual eu sofria tanto. E pode parecer irônico, mas hoje penso que fui pré-destinada a fazê-lo enxergar muitas burradas que ele não podia consertar sozinho. E ela foi beneficiada com isso. Não eu, mas ela. E ela parece merecer tudo isso. E por isso me faz feliz, fazê-los feliz. É a coisa mais louca que eu já senti. Ser abraçada pela atual do seu ex e sentir a paz que você sempre quis. E sentir a liberdade que você tanto buscava.

É. Como Deus é misterioso e age onde MENOS, definitivamente MENOS esperamos...!
O gosto da liberdade é INEXPLICÁVEL!
E que sejamos todos felizes. Eu, ele e ela.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Mais um ano que se vai...!

É de praxe né, gente? Todo fim de ano o blogueiro vai lá e faz uma pequena - ou não! - retrospectiva de seu ano, a fim de analisar como se comportou!

Eu tive um ano bastante complicado na área amorosa. Terminei um namoro em abril e fiquei de bode vários meses, fazendo flash backs sem noção com meu ex e acabei o ano solteira. E ele? Já tá com outra, lógico. Apesar de tudo, aprendi muito com tudo o que vivi!

Na área acadêmica, foi um ano tenso. Último ano do curso, a UnB resolve fazer greve. Atrasou dois meses da minha formatura e com isso minha monografia será apresentada quando todos os outros universitários do mundo estiverem de férias. Fiz estágio em um lugar bastante... digamos... diferente... E aprendi muito!

Viajei muito! Fui pra Goiânia, Natal, Orlando, e passei o melhor Reveillon da minha vida, em Itaúnas, no Espírito Santo! E em casa viagem, aprendi alguma coisa!

Comecei em um emprego novo, que me deu muitas oportunidades de crescer, explorar meu potencial e conhecer pessoas que levam a educação a sério! Nem precisa dizer que aprendi muito, né?

Conseguimos resgatar nosso grupo jovem que estava praticamente acabado! Novas pessoas estão fazendo parte dessa luta agora, e cara... quanta coisa aprendo com estes pequenos!!

Resumindo, este foi um ano de aprendizado total. 2010 não foi um ano fácil, não! Tive muitos obstáculos a superar. Externos, mas principalmente pequenas batalhas internas que me impediam de crescer como ser humano!

E os planos pra este 2011? Difícil dizer... Mas grosso modo, quero aplicar tudo o que aprendi em 2010... E continuar crescendo! =)

Feliz 2011 a todos!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Diva por um dia


Ficar em 3º lugar no concurso de cantores amadores foi apenas consequência. Sabendo que haveria um espetáculo para os 16 últimos finalistas, transformei um lugar ao sol neste "musical" no meu objetivo principal.

Ensaios, venda de ingressos, divulgação, compra do figurino, treinos de coreografia. Tudo para atingir a possível perfeição no dia 26/10/2010.

Eu? Cantar no Teatro Nacional? Meu Deus! Não imaginava ter tal oportunidade tão cedo. E lá estava eu, trabalhada no vermelho, como uma pop star. Como a mesma que eu representei: Rihanna, minha diva inspiradora.

Todo o frisson e o medo de cair do salto. De pisar na barra da saia. De errar os movimentos da coreografia e atrapalhar o ballet. De errar uma nota. De esquecer a letra. De tudo.

Um por um foi se apresentando e aqui dentro as borboletinhas sem fim passeavam como se fossem bem-vindas. E não eram? Afinal, não era aquilo que eu havia planejado desde o início? Estar ali naquela sala onde antes tantos cantores consagrados já realizaram performances memoráveis! É... era tudo o que eu queria!

"One last kiss" foi o que cantaram antes de mim. Eu pensava "one last singer", isso sim. E o medo crescia dentro de mim. Até que eu lembrei que eles estavam lá. Meus amigos! Minha família! E por eles, valia a pena. E era por eles que eu estava ali. E para eles, eu subiria naquele palco e daria o melhor de mim, esperando ser suficiente.

Entramos no palco. Nos preparamos. Erraram meu nome. Gritaram "Gostosa" "Diva" "Te amo" "Dany gatinha" Tô pegando" "Entra na fila" "Arrasa". Tantas verdades e tantas mentiras! Até que a música começou a tocar. E como já disseram pra mim antes que eu era outra pessoa quando tinha o microfone nas mãos, eu me transformei nela...

E cantei. E coreografei. E não atrapalhei o ballet. E recebi palmas no meio da música, por um agudo bem realizado. E me senti bonita. E me senti viva. E me senti musical. E por que não dizer, me senti uma diva. E me emocionei.

E me emocionei mais com o carinho dos meus colegas de bastidores, do meu coreógrafo, e ainda mais com o sorriso, os beijos e abraços, o carinho da minha família e dos meus amigos.

E como não poderia ser diferente, saí de lá com a sensação de que não posso demorar muito a voltar ou a fazer o mesmo em outro lugar. Porque o que aconteceu lá é mais que um sonho. É uma realidade que aos poucos vou realizando. E vou chegar lá!

E para quem não sabe do que eu estou falando, é só clicar aqui: http://www.youtube.com/watch?v=u9Q3TwpQLdI