quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Diva por um dia


Ficar em 3º lugar no concurso de cantores amadores foi apenas consequência. Sabendo que haveria um espetáculo para os 16 últimos finalistas, transformei um lugar ao sol neste "musical" no meu objetivo principal.

Ensaios, venda de ingressos, divulgação, compra do figurino, treinos de coreografia. Tudo para atingir a possível perfeição no dia 26/10/2010.

Eu? Cantar no Teatro Nacional? Meu Deus! Não imaginava ter tal oportunidade tão cedo. E lá estava eu, trabalhada no vermelho, como uma pop star. Como a mesma que eu representei: Rihanna, minha diva inspiradora.

Todo o frisson e o medo de cair do salto. De pisar na barra da saia. De errar os movimentos da coreografia e atrapalhar o ballet. De errar uma nota. De esquecer a letra. De tudo.

Um por um foi se apresentando e aqui dentro as borboletinhas sem fim passeavam como se fossem bem-vindas. E não eram? Afinal, não era aquilo que eu havia planejado desde o início? Estar ali naquela sala onde antes tantos cantores consagrados já realizaram performances memoráveis! É... era tudo o que eu queria!

"One last kiss" foi o que cantaram antes de mim. Eu pensava "one last singer", isso sim. E o medo crescia dentro de mim. Até que eu lembrei que eles estavam lá. Meus amigos! Minha família! E por eles, valia a pena. E era por eles que eu estava ali. E para eles, eu subiria naquele palco e daria o melhor de mim, esperando ser suficiente.

Entramos no palco. Nos preparamos. Erraram meu nome. Gritaram "Gostosa" "Diva" "Te amo" "Dany gatinha" Tô pegando" "Entra na fila" "Arrasa". Tantas verdades e tantas mentiras! Até que a música começou a tocar. E como já disseram pra mim antes que eu era outra pessoa quando tinha o microfone nas mãos, eu me transformei nela...

E cantei. E coreografei. E não atrapalhei o ballet. E recebi palmas no meio da música, por um agudo bem realizado. E me senti bonita. E me senti viva. E me senti musical. E por que não dizer, me senti uma diva. E me emocionei.

E me emocionei mais com o carinho dos meus colegas de bastidores, do meu coreógrafo, e ainda mais com o sorriso, os beijos e abraços, o carinho da minha família e dos meus amigos.

E como não poderia ser diferente, saí de lá com a sensação de que não posso demorar muito a voltar ou a fazer o mesmo em outro lugar. Porque o que aconteceu lá é mais que um sonho. É uma realidade que aos poucos vou realizando. E vou chegar lá!

E para quem não sabe do que eu estou falando, é só clicar aqui: http://www.youtube.com/watch?v=u9Q3TwpQLdI

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Comer, rezar e amar.

Depois de assistir ao trailer deste filme, descobri que era livro. O título já me atraiu muito - 3 coisas ótimas a se fazer! -, o fato de que a protagonista é a Julia Roberts chamou ainda mais minha atenção.

Comer, rezar e amar é um filme que dá vontade de copiar. Tenho certeza que 99% das pessoas que assistiram ao filme sentiram vontade de viajar por um ano, largar tudo e voltar meio livre de suas neuras e inseguranças.

Eu iria além, e diria que mesmo sentado na cadeira, mesmo sem ter que ir para Itália morrer de comer, pra Índia morrer de rezar e para Bali morrer de amar, este filme te faz fazer uma viagem dentro de si mesmo. Te convida a se conhecer melhor. A se respeitar mais. A perdoar os outros e a si mesmo. A agradecer. A aproveitar a vida. A não ter medo do amor. Faz questionamentos pertinentes sobre os erros que cometemos na vida. E você sai do cinema com a sensação de que dá pra se conhecer um pouquinho melhor, de que dá para flexibilizar mais seus limites e se encontrar de verdade...!

A única crítica que tenho, é em relação ao cara que contraram para ser o brasileiro do filme. Um sotaque muito fake. Não gostei!

Eat. Love. Pray.
Um filme para quem precisa fazer uma viagem. Qualquer uma!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Torre de Babel

Ontem foi dia do tradutor, parabéns para todos nós! Essa profissão digna, complicada, desafiadora e incompreendida é fascinante!

Acabo de voltar dos EUA, em mais uma aventura na minha amada Orlando. Desta vez foram 9 dias de pura emoção com minha amiga Kérow, bastante tempo para conhecer tudo devagar, ao contrário do que foi minha primeira experiência em Orlando, correndo contra o tempo com minha amiga May.

Mas o que observei muito desta vez, foram os percalços linguísticos que enfrentamos. Com o inglês me comunico, afinal de contas sou professora da língua e tradutora, mas essa não foi a língua que me deu trabalho. Não sei se esse povo não estudou geografia mundial na escola ou o que foi, mas era ouvir a frase "I'm from Brazil" que começava um "Hola, que tal" sem fim.

Onde foi que esse povo aprendeu que brasileiro fala espanhol?? Bom, talvez porque muitos brasileiros que nunca estudaram espanhol de fato achem que falam espanhol e saiam por aí abusando de seu portunhol. Mas não é horrível a pessoa falar com você, você compreender 95% do que ela fala, mas não ser capaz de responder porque simplesmente você não consegue montar uma frase em espanhol?

Qual é o problema em falar inglês? Fomos em 4 pessoas, todas falantes fluentes de inglês, mas tínhamos que ficar aguentando os "Buenos días" e "Esto es dos dolares". Ei, nada contra a língua espanhola, cuja comecei a estudar ontem, a propósito, mas não, nós não falamos espanhol.

Provavelmente eles acham que soltando o Almodovar de dentro do peito, estão nos ajudando a entender melhor, entretanto, não fazem a menor idéia do quanto isso dificulta e confunde as coisas - e pode muito mais facilmente nos levar ao erro. Sou a favor de todos tentarem aprender outras linguas. Mas usem-nas com as pessoas certas, oras. Se você tá aprendendo português, treine com um Brasileiro. Se vc ta aprendendo espanhol, poutz, não vá treinar com brasileiro, oxente! PEgue um espanhol, um peruano, um colombiano, um equatoriano... tem tanta gente!

Exemplo de pessoa que utilizou muito bem o português: estávamos nós passeando pelo outlet, quando um ser nos pára tentando vender alguma porcaria de massagem. Ele pergunta de onde somos e quando respondemos "Brasil", ele diz: "Do you know my friend?" e a gente "Which friend?" e ele "Antônio" - bate na perna - "Nuneees". JURO! RAchaaaaaaamos de rir! Na volta passamos por ele de novo, ele nos grita e fala "Aaaahhh molequeeee" Foi muito engraçado e uma bela tentativa de nos comunicar que ele de fato sabia algo que vinha do Brasil. Mesmo sendo coisas ridículas do Pânico! Tá valendo!

Então, gringada, let's get it straight: Brasileiro não fala espanhol. E tenho dito!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A origem

Sempre fui uma curiosa em relação aos sonhos, talvez porque seja uma das pessoas que sempre consegue lembrar dos sonhos - ou pelo menos parte deles - ou que se esforça para resgatar as lembranças da vida nos braços de Morfeu.

Eis que alguém foi lá, escreveu uma história, colocou um dos meus atores prediletos para interpretar e me cobrou 8 reais pra assistir.

"A Origem", o novo filme estrelado por Leonardo Di Caprio, conta a história de Dom, um cara que tem o "dom" de construir sonhos, invadi-los e a partir deles, roubar seus pensamentos, idéias, angústias. Mais que isso, ele é capaz de implantar uma idéia em seu subconsciente e modificar a realidade em que você vive. Só por aí, acho que dá pra ter uma idéia do quanto o filme pode mexer com a nossa imaginação.

Com cenários diversificados, atuações convincentes, efeitos especiais e um roteiro fantástico, o filme "A origem" leva você a uma viagem através do mundo dos sonhos e dos segredos guardados pelo nosso subconsciente.

A história é tão bem elaborada e envolvente que só consegui piscar os olhos na metade da trama, que foi quando comecei a de fato entender o que estava se passando.

Nada do que eu disser aqui vai te fazer entender a sensação que "A origem" pode provocar em você. RECOMENDADÍSSIMO! Assista e confira! Você vai se surpreender!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Quando a preocupação ultrapassa limites

Essa semana minha vida deu uma reviravolta. Aliás, minha vida não, minha cabeça. Algumas coisas que eu fantasiava no segredo da privacidade do meu quarto ocorreram. Uma delas ocorreu de uma forma absurdamente fora do controle de qualquer um e as repercussões foram catastróficas.

O pior de tudo, é que eu, a pessoa mais afetada por tudo, consegui lidar com a situação. As pessoas ao meu redor, preocupadas com o meu bem-estar, não.
Não cabe dizer o que aconteceu, até porque "somethings are best unsaid", mas fiquei embasbacada com a capacidade de ultrapassar os limites que as pessoas têm.

Há umas duas semanas atrás, dei um tapa na cara de um certo rapaz após ter ouvido uma frase desaforada de forma gratuita. Tanto eu com o tapa, quanto ele com a frase maldita, passamos dos limites. E quando eu pensei que tudo tinha finalmente sido destruído, eis que o destino nos pega de surpresa e toda a situação virou afrodisíaco.

Mas ó, o que na verdade eu vim falar aqui, foi dos meus amigos passando dos limites.
Toda aquela baboseira de "cuidado", "você foi longe demais", "olha lá o que você vai fazer" é uma chatice de se escutar, mas faz parte do sermão que você ouve e faz, quando qualquer indivíduo comete um desatino. Aceitável.

Agora, tudo tem seu limite. Eu beber além da conta, participar de uma aventura - digamos, uma mancada de porte médio -, ficar com a ressaca física e moral, ter que arcar com as consequências de tudo e ainda ter que ouvir um amigo descontrolado, achando que sabe o que é melhor pra mim ou que pode dizer se eu tô errada ou não, através de ofensas, insinuações e xingamentos, é DEMAIS pra minha cabeça.

Confesso, sou uma pessoa exageradamente passional. Eu não sei me proteger! Eu sempre dou com a cara na porta e continuo caindo nos mesmos buracos, porque eu simplesmente não sei fugir da vida para tentar me esquivar de sofrimentos que ela possa me causar.
E eu cansei de todo mundo querer cuidar da minha vida. Eu gosto e sei que meus amigos se preocupam comigo. Mas existe uma linha tênue entre demonstrar carinho e querer tomar conta dos meus atos. Ora, se não quer ouvir minhas lamúrias, assistir meus repetitivos fracassos e me apoiar quando eu finalmente me der conta de que é hora de levantar - e ter direito a recaídas, sim!! - não preciso de você.

Eu preciso de alguém que diga "po, vc não devia ter feito isso né? Isso vai ter consequências, toma cuidado" e depois solte uma risada dizendo "Mas eiinn, não acredite que você teve coragem, sua louca!!". É disso que eu preciso! Não preciso de ninguém me apedrejando em praça pública!
Faça-me a favor! LEAVE ME ALONE!

sábado, 10 de julho de 2010

Comunicadores Internos

MSN, Gtalk e afins são mania mundial e geralmente de acesso estritamente proibido dentro das empresas.

Eis que na empresa onde trabalho, a fim de melhorar a comunicação entre os funcionários, foi instalado um programa de comunicação interna.

FUNCIONOU!

Os funcionários começaram a se comunicar tanto, que as conversas viraram jogos virtuais de adedonha em dias tediosos, discussões sobre o sexo dos anjos, piadas, comentários e apostas futebolísticas, sessões de psicoterapia, entre outros. Enfim, comunicação verdadeiramente interna.

A diretoria resolveu então interferir na demasiada boa comunicação entre os funcionários, colocando de plantão um vigia da informação, mais conhecido nos tempos de colégio como X-9. O tal, cumprindo com perfeita maestria sua função, delatou todos os colegas de trabalho, colocando assim, o pescoço de todos na guilhotina. Acredita-se que até as conversas cuidadosamente realizadas em outro idioma foram devidamente traduzidas para fins de descoberta de informações valiosas.

Hoje teve reunião de bronca. Fomos pegos com a boca na botija. Afinal de contas, não utilizávamos o SPARK apenas para trocar dados de trabalho, mas também alguns que nos ajudam a lidar melhor uns com os outros, aperfeiçoando assim, a nossa qualidade dentro da empresa, penso eu. Nos tornamos amigos através do SPARK!

Agora, além de nos sentirmos na casa do Big Brother Brasil, vigiados 24h por dia, ouvimos falar em lei do silêncio, baias com isolamento acústico e quaisquer outras barreiras para impedir a comunicação e boa relação entre os empregados.

O jeito foi voltarmos diretamente para a 5ª série e trocar bilhetinhos e aviõezinhos de papel. Desta forma demora mais, mas pelo menos podemos falar sem censura. Pelo menos até descobrirem o nosso mais moderno sistema de relações humanas!

domingo, 23 de maio de 2010

Agir

Após mais de um mês, eis que estou de volta.
Na verdade, eu nem tenho muito o que escrever não, só sei que preciso fazê-lo.
E acho que essa vontade vem de um ponto crucial que aprendi essa semana: agir.
Primeiro assisti a um vídeo que me mostrou a diferença entre não aceitar as coisas como elas são e me mover no sentido para tentar fazê-las mudar. Essa ação pode não dar os resultados que você espera ou deseja, mas o fato de sair do lugar e tentar mover as coisas do lugar, pode fazer você enfrentar as batalhas de uma outra maneira.
Resolvi que ouvir os outros é importante até um certo ponto. Quando todo mundo começa a dar pitaco e tentando te dizer o que é certo e o que é errado - mesmo que seja na melhor das intenções - é hora de parar pra pensar o que realmente é certo e errado PRA VOCÊ. Eu sei, eu sei, a maioria das vezes nós nem sabemos definir as coisas nestes termos, mas é importante que você faça conforme de acordo com o que manda seu coração e seus instintos (com certa moderação, obviamente! Não somos animais e muito menos vivemos no mundo isolados de tudo e de todos). O racionalismo não adianta de nada quando ele está totalmente fora de compasso com o que seu coração almeja. São duas forças muito poderosas dentro de você e quando acontece um confronto entre esses dois mundos, acontece o que aconteceu comigo: dá curto circuito. Você perde o controle de tudo. Começa a dar extrema importância a um único aspecto falho, mesmo que em todo o resto você tenha sucessos a comemorar.
Tudo isso é um processo que nos ensina a ser justos com nós mesmos.
Hoje ouvi algo sobre nos reconhecer. Não chegar ao ponto da soberba, mas ao ponto de reconhecer seu próprio valor e conscientizar-se que você merece O MELHOR.
Como parte desse processo, você precisa ir atrás do que VOCÊ QUER. A frustração é um ponto chave para derrubar a sua auto-estima. Desistir dos seus objetivos faz com que você se sinta fracassado e não reconheça que você pode alcançar - e vai - porque merece. Depois de tudo isso, acho que é aprender a não castigar o seu presente por eventos que aconteceram no passado. Isso é uma forma de auto-sabotagem! Porque afinal, o seu passado não mais existe e não pode ser punido com seu comportamento auto-destrutivo, e de que adianta punir seu presente se nada pode mudar no que já passou?
Os amigos e a família são importantes na busca por seu centro, na busca por reencaixar os eixos e retomar as rédeas; você deve ouvi-los, sim, mas não deixe de ouvir a si mesmo. Muitas vezes damos toda a importância ao que os outros pensam, ao que os outros julgam ser melhor pra gente, quando no mínimo o que podemos fazer pra conseguir ter domínio das situações é parar e pensar o que é relevante PARA MIM. Falta lembrar que quem colhe os frutos das nossas atitudes e decisões não são as pessoas que nos aconselham, mas nós mesmos.
Não se prive do sofrimento de bater com a cara na porta; ele nos fortalece e nos proporciona a experiência necessária para desenvolver nossa personalidade e principalmente para separar o que é e o que não é importante para nós.
Tudo isso foi o que eu aprendi durante essa semana. Já botei em prática?? Quase nada! O processo é doloroso! Requer muita coragem e peito aberto pra enfrentar de cara seus medos. É como ter medo de altura e subir no telhado de um prédio de 20 andares só pra olhar lá embaixo.
Estou subindo as escadas, mas ao menos sei que quando chegar no topo do prédio, vou olhar para o meu medo e possivelmente falar: você não é tão assustador assim!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Brasília

Well, well, well, vejam só, minha Brasília amada completa 50 primaveras amanhã!
Todo mundo que não mora aqui, vive dizendo que Brasília é o centro das decisões políticas e bla bla bla e isso me irrita um pouco! Primeiro que todos os políticos são de fora. Se você procurar um brasiliense lá, não vai achar. Ah, e pros desavisados, é BRASILIENSE, tá? Candangos foram os primeiros imigrantes que vieram construir a cidade. Eles e somente eles. Quem nasce aqui é Brasiliense!
Então, esse post é para as pessoas conhecerem um pouquinho melhor de Brasília. Da cidade mesmo, das pessoas mesmo, da cultura mesmo. E não da política que nem nossa é! Há!

  • Brasília é uma cidade do interior disfarçada de metrópole. Onde você vai, você encontra alguém (s) que conhece. E você sempre tem algum amigo que conhece algum outro amigo seu.
  • Os brasilienses adoram reclamar que não tem balada boa aqui, mas é mentira. Aqui tem de tudo pra todos os gostos. Talvez reclamem tanto por alguns agravantes como por exemplo o preço, o médio e pequeno porte das baladas e lógico, o fato de você sempre encontrar as mesmas pessoas - confirmando a tese acima!
  • Aqui tem gente de TUDO quando é canto. TUDO mesmo! Mas os mineiros e nordestinos são maioria esmagadora. Tem bastante goiano também, mas é que eles são intrometidos mesmo.
  • A frase acima exemplifica o quanto Brasilienses e goianos se amam. NADA. Há uma rixa declarada. Eles nos acham arrogantes e nós achamos eles um bando de peão. Resumindo, é isso.
  • É muito fácil andar em Brasília. Tudo é ordenado por números em uma ordem lógica. Muito raramente você se perde!
  • Temos fama de sermos frios. Não sei até onde isso é verdade ou generalização, mas onde há fumaça, há fogo, certo? Claro que eu me incluo fora dessa, pois sou um doce.
  • Não tem prédio muito alto em Brasília. Por causa disso, preservamos a vista maravilhosa e pode perguntar pra quem já veio aqui como o pôr-do-sol é fantástico.
  • O bicho que simboliza a cidade é o calango. (Até em homenagem a tal, tatuei um calango no pescoço, como vocês já - devem - saber).
  • A bandeira da nossa cidade é branca, verde e amarela.
  • Esse ano já tivemos 4 governadores. E só estamos em Abril.
  • Tudo aqui é muito caro!
  • A palavra que os jovens daqui mais falam é "Véi" sem sombra de dúvidas.
  • A cidade é toda bonitinha, mas tem a rodoviária mais feia e fedorenta do Brasil e claro, o pior sistema de transporte público do mesmo.
  • Brasília foi projetada para ter 500 mil habitantes e no momento estamos beirando os 3 milhões. Por isso, o trânsito está caótico, não há moradia pra todos e os hospitais estão superlotados por pessoas daqui e pessoas que vêm de fora achando que aqui o negócio tá bom.
  • Nós não temos prefeitos, nem municipios. Temos administradores escolhidos pelo governador e cidades-satélites.
  • Tem um infeliz chamado Joaquim Roriz que é o político com mais processos nas costas do Brasil, mas sempre que participa de uma eleição é reeleito governador de Brasília.
  • É possível um brasiliense ter tantas influências regionais diferentes que solte numa mesma sentença gírias como "uai", "Sô" e "bah".
  • Há uma universidade particular em cada esquina. Sem exagero. Cada dia tem uma nova. Ao passo que só temos uma Federal.
  • Respiramos a atmosfera "seja concursado". Quer ganhar dinheiro? Abra um cursinho pra concurso. Todo mundo é desesperado pra ser funcionário público e se você não cogita a possibilidade você pode não ser aceito pela sociedade brasiliense. Inclusive pelos seus pais.
  • A cada 5 pessoas que você conhece, 4 estudam Direito. Provavelmente 3 numa faculdade particular chamada UniCEUB. E todas irão fazer concurso público.
  • É quase impossível encontrar alguém que não seja fã de Legião Urbana.
  • O típico brasiliense sempre fala mal da cidade, mas odeio quando alguém faz isso

PARABÉNS, BRASÍLIA!
;)

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Psicologia (de) coletiva (o)

Digo que pratico psicologia charlatânica, como diria meu amado Chicó, de "O auto da compadecida". Sou metida a desbloquear pessoas fechadas, dar conselhos, ser boa ouvinte, mas ultimamente meu senso de análise tem sido aguçado por uma nova atividade que tenho sido obrigada a exercer diariamente - várias vezes ao dia -: andar de ônibus.

Observo por exemplo como as pessoas são anti-sociais. Ou será que é medo de se relacionar? Tá na moda esse negócio de ter medo! Só sei que ninguém senta com ninguém. Se você detesta sentar na frente, você senta se tiver um banco desocupado. Prefere sentar num local ruim a ter que dividir o banco com um desconhecido. Às vezes até faz uma cara de poucos amigos para deixar o local ao lado menos convidativo.

Hoje eu também sentei na frente pra evitar compartilhar o banco. Daí, lá na frente, vi todo mundo que entrava. Vi muitas pessoas feias. Poucas pessoas bonitas. Muitas esquisitas. E fiquei tentando descobrir em qual grupo eu me encaixava. Olhei no vidro e me analisei. Me achei feia. Mas eu sei que esse achismo é devido ao momento delicado em que me encontro. Então voltei a analisar as outras pessoas.

Quando peguei o último ônibus do dia, subiu uma pessoa cantando em voz alta. Não, ela não estava com fone de ouvido. Estava simplesmente cantando. De felicidade? De alívio? De pura vontade ou falta do que fazer? Não tem como saber. O sujeito sentou atrás de mim e tascou-lhe o hit "Boa sorte", sucesso de Vanessa da Mata com Ben Harper. No começo me incomodei, porque queria ouvir a minha música. Depois fiquei rindo e achando legal a falta de vergonha do cara. Quantas pessoas tem coragem de ignorar o senso crítico dos outros dessa forma? Iniciativa bacana, apesar de que perturba a paz alheia, a little bit.

O fato é que as pessoas só me surpreendem o tempo todo. Ao mesmo tempo que se fazem tão previsíveis. Qual é a beleza do ser humano?

terça-feira, 6 de abril de 2010

Vontade de fugir

Hoje eu sonhei que estava longe. Eu tinha viajado com meus pais pra João Pessoa e depois nós íamos pra Salvador a pé, como se fosse ali do lado.
Acordei pensando o que isso podia significar e cheguei à conclusão de que tudo isso pode ser o reflexo de um desejo que tenho constantemente: o de sumir do mapa. É engraçado como toda vez em que um problema aparece, a nossa maior vontade é de desaparecer. Acho que é sempre essa a primeira opção. Poucas pessoas pensam: “não, eu vou ficar, enfrentar o monstro com coragem, cabeça erguida, não vou desistir”. Todos nós pensamos em desistir. Todos nós pensamos em fugir. Por que o ser humano é um bicho tão covarde? Deus nos deu a coragem, a inteligência, pra alguns a paciência, pra outros o discernimento e maturidade, mas parece que, quando diante de um problema, todos eles voltam ao pó, à origem, onde não éramos seres pensantes, mas apenas seres. Nós queremos fugir. Sair correndo. Nos mudar. Jogar a toalha. Virar as costas. Desistir.
É o que senti várias vezes e estou começando a sentir de novo. Talvez esse sonho tenha sido um aviso, afinal, nós não chegamos a Salvador antes do meu relógio despertar. Ou seja, acho que não é hora de jogar tudo pro alto. Obstáculos vão existir a cada momento na minha vida. Todos os dias, se não, todas as semanas, se não, todos os meses. Imagine se eu for fugir de todos os problemas que a vida me apresentar? Viverei? Não. Porque serão muitos. Desistir é sempre mais fácil. É bem mais fácil não correr riscos e permanecer na zona de conforto, mas é de conhecimento popular que o caminho mais fácil não é o que traz a recompensa depois. Todo esforço será compensado. Toda luta terá vitória. Toda fé terá milagres. Eu preciso acreditar nisso todos os dias, para não me acovardar diante da vida. A partir de hoje: não fugir dos meus problemas. Me acompanha nessa nova resolução?

sexta-feira, 26 de março de 2010

Definindo o futuro

Vai chegando a hora de se formar e acredito que 95% dos formandos e pré-formandos devem ter o mesmo pensamento que paira sobre minha cabeça neste momento: o que é que eu vou fazer depois de jogar o chapéuzinho pra cima?

É, meus caros, a vida não é mole! Se você, como eu, escolheu uma carreira com um mercado de trabalho bastante arriscado, provavelmente está arrancando os cabelos a essas alturas do campeonato pensando numa solução para não ficar desempregado ad eternum.

Quando viram pra mim e dizem para eu continuar dando aula de inglês ou fazer concurso público, tenho vontade de socar a cara do sujeito. Pense se eu passei 4 anos e meio na universidade pra trocar tudo o que aprendi por um cubículo num Ministério, elaborando memorandos e odiando meu emprego?? Não mesmo!

Ao contrário da maioria dos meus colegas - triste dizer isso - eu quero sim trabalhar na minha área e é por isso que eu fiquei tão feliz, quando essa semana, pela primeira vez, na cara da minha formatura, eu consegui um estágio na área de Tradução. Quando o meu novo chefe me disse que estava há mais de um mês procurando um estagiário de Tradução, eu quase infartei! Sem querer acabei quase me arranjando vários concorrentes quando disse que se ele fosse na UnB, ele arranjaria várias pessoas interessadas! Graças a Deus, eu fiz uma boa prova e uma boa entrevista e finalmente, quando já estava quase perdendo as esperanças, vou começar a trabalhar na minha área. Mais feliz ainda eu fiquei quando ele deixou bem claro a grande possibilidade de efetivação após a minha formatura!

Agora me sinto mais aliviada em relação ao meu futuro - pelo menos um pouco! -, vou ter a oportunidade de aplicar tudo o que aprendi na UnB e provar o meu talento para a tradução.
Espero que todos os formandos tenham a oportunidade de trabalhar na área em que desejam e não compareçam à sua própria colação com aquela cara de question mark imaginando "o que que eu fiz da minha vida estudando isso por 5 anos?"

terça-feira, 16 de março de 2010

A mais nova mania dos curiosos

Você já ouviu falar de FORMSPRING? É a nova mania dos internautas e parece que chegou pra ficar! Através do site www.formspring.me, você faz um perfil similar ao do Twitter - outra moda que pegou recentemente! - onde as pessoas podem fazer perguntas para você. Até aí tudo bem, se não houvesse um pequeno detalhe: o perfil "anônimo" ativado. Como o ser humano é "pouco" curioso, imaginem só que tipo de pergunta cada um recebe todos os dias? Imaginem só que tipo de coisa você também pode perguntar, sem que a pessoa nunca saiba que foi você que perguntou? Pra completar a bagaceira, você pode veicular seu formspring ao seu blog, Facebook e ao seu Twitter, fazendo assim com que todas as pessoas que te seguem ou seus leitores saibam das suas respostas!

Com certeza tem alguma explicação científica, mas o fato é que todas as pessoas parecem estar bastante interessadas na vida sexual dos outros. Por isso, a quantidade de perguntas desse nível é absurda.

Ainda bem que você pode escolher que perguntas vai ou não responder, porque alguma são de fato constrangedoras e, vamos combinar, totalmente desnecessárias.

Então tá aí a dica, se você é um curioso em ação, manda ver, procure saber quem tem formspring e solte a imaginação. Vou deixar aqui o link do meu formspring e do formspring do meu outro blog (http://cteb.blogspot.com), mas cuidado com os abusos, hein, pessoal?!

www.formspring.me/danygm

www.formspring.me/cteb

"A curiosidade matou o gato."

terça-feira, 2 de março de 2010

Filhos da mãe

Ontem recebi uma amiga em meus braços, aos prantos porque tinha brigado com a mãe. Os sintomas eram quase os mesmos da minha casa e me falem se isso acontece no lar de vocês também: uma mãe histérica, por muitas vezes fora do controle, brigando por coisas muito banais, como por exemplo o fato de você não ter arrumado sua cama.

Ela se sente perseguida dentro da própria casa, que passa por um período tenso, que, julgo eu, todos nós já passamos algum dia e se ainda não, passaremos. É aquele período - a duração varia de família pra família - em que ninguém se bica. Qualquer idiotice é motivo pra briga e um simples almoço pode virar uma guerra. Todo cuidado é pouco nesse campo minado. Pode ser muito agravado pela TPM aguda das mulheres da casa.

O fato é que dessa vez eu não fiquei pensando na minha amiga, como ela sofria com os ataques "nada a ver" da mãe, ou como eu já tinha me sentido da mesma forma várias vezes ao longo dos meus bem vividos 23 anos. Pela primeira vez, pensei longe, no futuro. Pensei: se a grande maioria das mães é assim, será que nosso destino é o histerismo e a neurose com pequenos detalhes também? Será que o único jeito de não se tornar igual é optar por não ter filhos?

Vejam bem, que fique de fora aqui o fato de amarmos nossas mães. Não se trata do amor ou da falta dele, isso é inconstestável. Nenhum ataque de histeria nos faz esquecer todos os sacrifícios que essas grandes mulheres fazem diariamente para nos fazer mais felizes. Porém, esse algo que nos incomoda tanto hoje em dia, nos incomodará da mesma forma quando estivermos na posição de matriarca?

Afinal, não somos mais crianças, isso é fato. Mas ainda também não chegamos ao auge da vida adulta, onde casaremos e teremos filhos. E nem adianta tentar se convencer - e aos outros -, agora, de que COM CERTEZA você não será igual à sua mãe. Essas afirmações perigosas já me levaram a pagar a língua várias vezes. É esperar, pra ver que bicho dá.

Conselho não tenho. Pra minha amiga, pra mim, ou pra ninguém. Ter mais paciência com os xiliques da mamãe? Enfrentar a coroa? Sair correndo e deixar ela falar sozinha? Achar normal ela fazer escândalo por que você esqueceu de pendurar a roupa no varal? Não sei. Não sei mesmo!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

In love

Eu sei que eu tenho o outro blog pra falar de relacionamentos, mas meus leitores de lá ficam meio indignados com muita felcidade amorosa, então vou falar aqui mesmo.

Estou apaixonada. E é tão bom sentir isso de novo! Sabe do que eu mais tinha agonia em não estar gostando de alguém? Era quando eu ouvia uma música romântica e não me identificava com a letra. E nem tinha vontade de chorar e nem de sorrir, lembrando do amor.

Esses dias eu deitei de bruços na cama com meu namorado e ficamos viajando. Perguntei pra ele se ele fazia o oito com duas bolinhas. Ele disse que não e desenhou imaginariamente no colchão o oito que ele fazia. E falamos de outros números. E passamos para as letras - maiúsculas e minúsculas. Uma besteirada sem fim!

Até assistimos Super Nanny juntos, sábado. E devaneamos sobre como agiríamos se nossos filhos fossem encapetados de tal forma.

Também tem a parte constrangedora, que é conhecer aquele tio mala-sem-alça que não perde a oportunidade de deixar seus cabelos em pé com frases do tipo "cadê a loira que vc trouxe aqui semana passada?" ou ter que conviver com a mania de super-proteção da mãe, que te tira dos eixos, por vezes, e tentar enfiar na sua cabeça que não é nada pessoal!

Competição faz parte do cotidiano também. As palavras "duvido" e "quer apostar" surgem com frequência. Começamos a jogar novos games, como Twister, um tal de "Fodinha", outros. No truco de baralho vazio, sou eu. No de baralho cheio, é ele. Sem contar no jogo da sedução, que já é de praxe, mas que às vezes tem o clima quebrado por frases do tipo "amor, tem um feijão no seu dente", e você então descobre que junto com o amor, vem a intimidade.

E ele chega na minha casa, me expulsa do computador e joga "Colheita Feliz". E ele pega todas as coisas dele e enfia dentro da minha bolsa. E ele sobe as escadas da minha casa, na minha frente. E eu ando descalça na casa dele. E eu brinco com o cachorro dele. E nós deitamos juntos no sofá pra assistir Kyle XY. E ele faz massagem em mim o tempo todo. E eu faço cafuné nele todo o tempo.
E quase o tempo todo somos um só. Um do outro.

Amar é bom demais!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Retrospectiva 2010. An??

Olá people!
2010 mal começou e o ano tá bombando! Priimeiro eu pensei naquilo tudo de que aqui no Brasil nada funciona antes do carnaval e especialmente em Brasília janeiro e fevereiro são meses mortos!

Depois eu parei pra pensar no noticiário e em quanto não parei de correr pra lá e pra cá - embora ainda assim tenha bastante tempo ocioso! - desde que o ano começou.
Infelizmente mais coisas ruins do que boas têm rolado pelo globo! O Haiti foi devastado por terremotos absurdos, iniciou-se uma guerra interna por comida, bebida e saúde e ainda tem gente por aí dizendo bobagens do tipo "o Brasil já tem muitos problemas para ficar pensando em ajudar os outros" [né Dona Sandy??]. Olho por olho, dente por dente, o mundo acabará cego, como diria alguma sorte do orkut - algumas vezes ele acerta sim! Ignorância sem fim!

E falando em ignorância, lá vem os preconceituosos com suas bandeiras de tradição levantadas quando descobriram que tinha um gay dentre os militares. Fizeram uma enquete com a população brasileira e dentro os 14 mil que responderam, 54% é contra a presença de homossexuais no exército. Agora, me diz: se um hetero trabalhar no meio de um bando de mulher, significa necessariamente que ele irá assediá-las? Desde quando orientação sexual se tornou critério empregatício? Isso afeta a minha capacidade, meu talento ou minhas habilidades como profissional? Parem de tratar a homossexualidade como doença! Como se todos os gays fossem pervertidos descontrolados e como se o cara do exército fosse atacar todos os soldados no vestiário! #Façameofavor!

Sobre os escândalos políticos que assolaram meu cerrado amado nos últimos dias, nem é preciso entrar em detalhes. Ontem mais um laranja abriu a boca e mais uma denúncia nas costinhas do Titio Arruda. E domingo haverá passeata às 9h da manhã a favor do impeachment deste. É o Bloco de Carnaval Fora Arruda.

Hoje ainda é dia 05 de fevereiro. Ainda temos Copa do Mundo e Eleições. O que será que vai acontecer?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Gregos e Troianos

Oras, mas cansei de ficar me moldando do jeito que todo mundo quer! Descobri que é impossível agradar a todos.

Me digam, desde quando PERDOAR se tornou uma coisa ruim?! É tão difícil fazer isso! Perdão não é coisa pra fracos, é coisa pra nobres. E tem gente me apedrejando porque eu perdoei. Dizem que fui fraca. Que sou idiota. Que estou muito enganada em achar que dessa vez será diferente.
Se não perdoasse, ia ficar frustrada, reclamona e mais gente ia me apedrejar. E iam dizer algo do tipo: "se você tivesse perdoado, não estaria aí amargurada, estaria feliz!". Vá entender!

Daí no meu emprego, eu tava vivendo um inferno. Um verdadeiro complô contra mim foi armado, uma armadilha digna de um jogo de RPG. Eu estava disposta a lutar com todas as armas, mas de repente me bateu uma luz. Que arma eu tenho? Uma corda! E a corda sempre arrebenta do lado mais fraco! Resolvi não me render, mas fazer uma trégua. Senti um alívio no peito ao assinar aquele aviso prévio! Sair daquele lugar onde eu me sentia numa ditadura, censurada e alvo de exílio a qualquer momento, foi priceless.

Chego em casa minha mãe me esculhamba dizendo que tinha cedido fácil e que eles iam queimar meu filme no mercado. Ou seja, eu tinha que ficar sobrevivendo àquele inferno, que só estava me arrancando os cabelos de tanta raiva? UAI!

E entre tantas outras coisas que andam me apurrinhando! Dualidades com as quais tenho que lidar todos os dias: sou pontual e querem que eu seja atrasada. Quero trabalhar na minha área e nego me pressiona pra fazer concurso público. Malho muito e nego vem me dizer que eu não posso comer pipoca doce e tomar coca-cola. Não sou soprano nem contralto, sou mezzo soprano. Não querem que eu tenha cartão de crédito, mas eu tenho que fazer dívidas. Não posso usar sapatilha pra sair porque é feia, mas salto alto machuca meu pé. E por aí vai...

Quando é que o mundo vai me deixar em paz? Que coisaaa!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Covardias do dia-a-dia

Hey, Feliz 2010!
Abri essa página por falta de sono. Na verdade, falta de vontade de dormir.
Tenho que reclamar das covardias as quais fui submetida de uns tempos pra cá.

Com certeza, a maior delas foi ter juntado 3 co-workers, armado a rebelião do proletariado e pedido aumento pro meu chefe. O que tem de ruim nisso? Tem que além de não nos dar o aumento, ele nos deu férias forçadas e nos moveu de departamento até segunda ordem. E meus companheiros temerosos não tiveram a coragem de dizer "I QUIT!". É. Por essa razão, estou aqui eu de férias de tudo quanto é possível estar, sem dinheiro, sem praia. Sem vontade de dormir.

Outra covardia que aconteceu antes do ano acabar foi eu ter que sair com um homem gorgeous, mas levar minha amiga comigo para que ela não me deixasse cometer o delito de não resistir aos encantos dele. Eu por acaso mencionei que ele é comprometido? Pois é. Eu resisti!

Depois assim: eu recebo dois convites para passar FDS fora. O mesmo FDS. Pessoas totalmente diferentes. Conteúdos totalmente diferentes. Cachoeiras, piscinas, lagoas. E eu? Adivinha?! Naqueles dias!

É, como diriam alguns contemporaneos quando eu era criança, infelizmente o mundo não é amarelo com pontinhos rosa.

Hay que endurecer. Pero perder la ternura, jamás.

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PS: se houver algum erro de ortografia, my bad. Esse lap top é mt diferente, não sei onde ficam os acentos! hehehe