sexta-feira, 26 de junho de 2009

Morre o Rei do Pop

É a primeira vez que eu presencio um acontecimento histórico como esse. Digo, várias personalidades importantes já morreram desde que nasci, mas acho que só agora tenho maturidade suficiente para entender a magnitude dessa novidade.

Michael Jackson era um menino pobre que com seu talento indiscutível para música conquistou as platéias de todo o mundo e mudou a história do POP. Como ele, nunca houve outro. O cenário da música POP se divide em pré e pós Michael Jackson. E surgiram muitos para tentar desbancá-lo, mas ninguém chegou nem perto disso. Envolvido em várias polêmicas como preconceito contra a própria cor - nunca viu-se um homem mudar a cor da pele tão radicalmente! - e pedofilia, Michael Jackson permanecia insuperável, mesmo após tantos escândalos. Não se sabia ao certo do homem Michael, mas o artista Michael era incontestável.

Quais serão as repercussões da morte de alguém INSUBSTITUÍVEL?

Sem aquela baboseira de que ninguém é insubstituível e bla bla bla. Porque ele pode até ser substituível como pessoa, mas uma lenda dessas, não morre nem com a morte.
Michael será como Elvis, lembrado através de gerações, inclusive as que não tiveram o privilégio de ouvir sua voz inconfundível, seu fôlego interminável e seus passos de dança imitados por todo o mundo.

Michael não é apenas insubstituível. É imortal. A morte pode levá-lo em corpo, mas a história jamais deixará morrer alguém como Jackson.

Rest in peace.

domingo, 14 de junho de 2009

When you wish upon a star...

Eu cheguei a ter dúvidas sobre ter feito um bom negócio ou não. Comprar um pacote de 6 dias pra ir pra Orlando, a princípio me pareceu algo meio estúpido. Como eu poderia aproveitar tudo o que Orlando tinha pra oferecer em míseros 6 dias? Mas quando chegamos lá, o ar da cidade tinha pó de pirlimpimpim e tudo parecia sim, um conto de fadas. Como não achar que aquilo tudo era a magia da cidade da Disney, se tudo - ou melhor, quase tudo - que acontecia com a gente era perfeito?

Vejam só: chegamos em Miami, nenhum problema com a imigração, o motorista do transfer foi nos buscar e nos deu altas dicas. Alguns percalços para conseguir fazer uma ligação internacional, mas é sempre bom ter histórias pra contar. Descobrimos que um lugar que eles chamam de "farmácia" lá, vende de TUDO. Ficamos chocadas com o preço baixo das coisas, inclusive com a aquisição de um Baby Lyss por menos de 5 dólares.

Às 5h da manhã, o ônibus para Orlando nos pegou na porta do hotel e seguimos tranquilamente para o nosso destino. Ao chegarmos no terminal de ônibus, mostramos o cartão do hotel pra um cidadão pra ver se eles nos dizia como chegar lá. De repente, ele olha pra frente e diz que é só atravessar a rua... hehehehe foi MARA! Chegamos no hotel, check-in feito, no caminho para o quarto somos abordados por uma brasileira que mora lá, nos oferece carona e pronto, em poucos minutos estávamos adentrando a Universal Studios.

Que lugar mágico! Tudo perfeito, você realmente se sente dentro dos filmes! Simulações incríveis em 3D ou não, brinquedos lindos e emocionantes, tudo pensado nos mínimos detalhes! A 3 minutos, o parque Islands of Adventure, também sensacional, com brinquedos de tirar o fôlego, lindas vistas, lojas incríveis, tudo para deixar você com a impressão de que está vivendo num mundo mágico...!

O segundo dia era cheio de expectativas, pois iríamos visitar os 4 parques da Disney. É o sonho de qualquer menina! Talvez por isso tenha sido mais parecido com pesadelo! Até nisso, quando se cria expectativas, o mundo desaba. Primeiro parque, Epcot. O parque da grande bola de golf da foto. Cara... muito sem graça! Sem quase nada de interessante. Perdemos uma manhã inteira lá sem achar a grande magia que o porteiro nos desejou ao entrarmos (Have a magical day!). Resolvemos descer para o Hollywood Studios depois do almoço (antigo MGM). Quando entramos, já percebemos a decadência: um showzinho do High School Musical. O grande chapéu azul com estrelinhas do Mickey foi o ponto onde a nossa máquina fotográfica ficou sem bateria... Ou seja, a única coisa que é bom lá - tirar fotos - não iria mais acontecer. Depois da decepção com uma simulação do filme Star Wars, resolvemos enfim, ir para o mais esperado de todos, parque Magic Kingdom. Encontraríamos o Mickey? Sim, todo ensopado! Quando achávamos que finalmente os 133 dólares valeriam a pena, começa o temporal da vida e nos deixa preso debaixo de telhados. O parque mágico derretia diante de nossos olhos. Resolvemos voltar pro Epcot a fim de pegar o ônibus do hotel para ir pra casa, porque já havíamos concluido que enough was enough naquele dia. Porém, chegamos 20min atrasadas e perdemos o ônibus, que só viria novamente às 22h. Ou seja, eram mais 3h sem fazer nada, levando chuva, morrendo de frio. Talvez a única coisa que salvou aquele dia, foi o show de fogos de artíficio, ao qual assistimos debaixo de chuva, vale ressaltar.

No terceiro dia em Orlando, resolvemos ir nos parques Busch Gardens e Sea World. Pra começar o dia, perdemos o último ônibus pro Busch Gardens. O medo de ter outro dia como o anterior foi batendo. Resolvemos ficar apenas no Sea World e nem imaginávamos que ali assim, teríamos nossoa dia mágico. Magia misturado à aventura. Ficamos encantadas com os bichos marinhos, principalmente baleias e golfinhos. Nos divertimos horrores nas montanhas-russas mais arrepiantes e compramos os presentes mais fofos e lindos possíveis. Enfim, tivemos direito ao dia mágico que Orlando prometia. À noite, encontramos o amigo de um colega meu e fomos pra casa dele pra uma reuniãozinha de brasileiros. Pessoa gente fnissíma, comédia e tal. Foi divertido. Na volta, um deles foi dentro do carro me azucrinando, queria porque queria ficar comigo, mas eu não estava ali praquilo.

No último dia, as compras. A gente nem acreditava nos preços, nas marcas, nos produtos, em como nossos poucos dólares restantes renderam. Prime Outlets, obrigada pelas aquisições incríveis!

Voltamos à Miami para pegar o avião de voltar pro Brasil no dia seguinte. O motorista que nos levou até o aeroporto era outro e tentou nos extorquir por conta de uma paradinha na farmácia.

Viagem tranquila de volta. Na parada em Manaus o susto: o pai da Mayara - minha companheira - superintendente da infraero, manda chamá-la no microfone, na hora de passar pela Receita Federal. Ela se assusta, a gente se perde uma da outra. Uma loucura.

Tudo em paz. Família feliz com os presentes. Novidades pra contar. Uma aventura vapt-vupt, mas inesquecíveL!