Após mais de um mês, eis que estou de volta.
Na verdade, eu nem tenho muito o que escrever não, só sei que preciso fazê-lo.
E acho que essa vontade vem de um ponto crucial que aprendi essa semana: agir.
Primeiro assisti a um vídeo que me mostrou a diferença entre não aceitar as coisas como elas são e me mover no sentido para tentar fazê-las mudar. Essa ação pode não dar os resultados que você espera ou deseja, mas o fato de sair do lugar e tentar mover as coisas do lugar, pode fazer você enfrentar as batalhas de uma outra maneira.
Resolvi que ouvir os outros é importante até um certo ponto. Quando todo mundo começa a dar pitaco e tentando te dizer o que é certo e o que é errado - mesmo que seja na melhor das intenções - é hora de parar pra pensar o que realmente é certo e errado PRA VOCÊ. Eu sei, eu sei, a maioria das vezes nós nem sabemos definir as coisas nestes termos, mas é importante que você faça conforme de acordo com o que manda seu coração e seus instintos (com certa moderação, obviamente! Não somos animais e muito menos vivemos no mundo isolados de tudo e de todos). O racionalismo não adianta de nada quando ele está totalmente fora de compasso com o que seu coração almeja. São duas forças muito poderosas dentro de você e quando acontece um confronto entre esses dois mundos, acontece o que aconteceu comigo: dá curto circuito. Você perde o controle de tudo. Começa a dar extrema importância a um único aspecto falho, mesmo que em todo o resto você tenha sucessos a comemorar.
Tudo isso é um processo que nos ensina a ser justos com nós mesmos.
Hoje ouvi algo sobre nos reconhecer. Não chegar ao ponto da soberba, mas ao ponto de reconhecer seu próprio valor e conscientizar-se que você merece O MELHOR.
Como parte desse processo, você precisa ir atrás do que VOCÊ QUER. A frustração é um ponto chave para derrubar a sua auto-estima. Desistir dos seus objetivos faz com que você se sinta fracassado e não reconheça que você pode alcançar - e vai - porque merece. Depois de tudo isso, acho que é aprender a não castigar o seu presente por eventos que aconteceram no passado. Isso é uma forma de auto-sabotagem! Porque afinal, o seu passado não mais existe e não pode ser punido com seu comportamento auto-destrutivo, e de que adianta punir seu presente se nada pode mudar no que já passou?
Os amigos e a família são importantes na busca por seu centro, na busca por reencaixar os eixos e retomar as rédeas; você deve ouvi-los, sim, mas não deixe de ouvir a si mesmo. Muitas vezes damos toda a importância ao que os outros pensam, ao que os outros julgam ser melhor pra gente, quando no mínimo o que podemos fazer pra conseguir ter domínio das situações é parar e pensar o que é relevante PARA MIM. Falta lembrar que quem colhe os frutos das nossas atitudes e decisões não são as pessoas que nos aconselham, mas nós mesmos.
Não se prive do sofrimento de bater com a cara na porta; ele nos fortalece e nos proporciona a experiência necessária para desenvolver nossa personalidade e principalmente para separar o que é e o que não é importante para nós.
Tudo isso foi o que eu aprendi durante essa semana. Já botei em prática?? Quase nada! O processo é doloroso! Requer muita coragem e peito aberto pra enfrentar de cara seus medos. É como ter medo de altura e subir no telhado de um prédio de 20 andares só pra olhar lá embaixo.
Estou subindo as escadas, mas ao menos sei que quando chegar no topo do prédio, vou olhar para o meu medo e possivelmente falar: você não é tão assustador assim!
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