O que fazer quando você acorda tão deprê que até chora pelo último heartbreaker, depois de meses?
* Saia de casa com mp3 no ouvido
* Não se estresse com filas de espera
* Ria das peripécias dos vilões nas novelas reprisadas
* Flerte com o gatinho fofo que foi levar a avó no médico
* Compre coisas vagabundas do camelô na rua
* Sinta-se bonita
* Vá ao shopping e gaste o dinheiro que não tem com roupas
* Coma o maior sanduíche do Burger King e abuse do fato de que eles tem Free Refil
* Saia pra dançar e não recuse nenhum par
* Encha o saco dos seus amigos
* Tire casquinha do maior gatinho da balada
* Vá comer pizza de 1 real às 3:30 da manhã com o tal gatinho e sua melhor melhor amiga
*Durma até 11h da manhã
E amanhã há de ser outro dia...! Você se sentirá bemmm melhor!
:)
sexta-feira, 31 de julho de 2009
domingo, 12 de julho de 2009
Amigos em categorias?
Hoje foi aniversário de uma pessoa que considero muito, meu amigo Helder. Lá estavam também outras pessoas amigas que fizeram parte da minha vida de uma forma muito especial e que eu não via há muito tempo. E foi tão bom estar com eles novamente, que me peguei pensando na razão pela qual simplesmente deixamos que os bons momentos e as boas amizades sejam apenas uma questão de fase.
Os amigos do colégio. Os amigos da igreja. Os amigos do trabalho. Os amigos da faculdade. É como se, para ter novos amigos, tivéssemos que abrir mão dos antigos. Quando muito o que se sabe é que amigos, quanto mais melhor. Por que os amigos se afastam uns dos outros? Por que trocamos de melhor amigo com o passar do tempo?
É engraçado como para todas as pessoas do mundo, a amizade é uma coisa tão importante, mas quando se trata de salvar as que ficaram para trás, as pessoas não têm a mesma energia.
Toda vez que reencontro amigos de longas datas sinto aquela nostalgia enorme e a vontade de resgatar os velhos sentimentos em relação à tal pessoa. A convivência, a confiança, o carinho, o fato de fazer questão daquela pessoa. Ao mesmo tempo, no instante em que nos afastamos, voltamos para o velho "Vamos marcar! Vamos mesmo!". É como se o reencontro com velhos amigos fosse uma droga que causasse euforia momentânea.
Tá certo que não daria para juntar meus amigos da faculdade com os da igreja, porque uns iam julgar os outros sem disfarçar, mas eu realmente tenho que fazer a escolha de estar com um grupo ou com o outro? Pra que se todos eles tem importância vital em minha vida?
Então, a proposta é que estejamos sempre abertos para novas amizades, mas que sejamos capazes de realmente conservar as antigas. Os amigos nos ajudam a construir nossa história, nossa personalidade. Um brinde à amizade. Nova e velha!
Os amigos do colégio. Os amigos da igreja. Os amigos do trabalho. Os amigos da faculdade. É como se, para ter novos amigos, tivéssemos que abrir mão dos antigos. Quando muito o que se sabe é que amigos, quanto mais melhor. Por que os amigos se afastam uns dos outros? Por que trocamos de melhor amigo com o passar do tempo?
É engraçado como para todas as pessoas do mundo, a amizade é uma coisa tão importante, mas quando se trata de salvar as que ficaram para trás, as pessoas não têm a mesma energia.
Toda vez que reencontro amigos de longas datas sinto aquela nostalgia enorme e a vontade de resgatar os velhos sentimentos em relação à tal pessoa. A convivência, a confiança, o carinho, o fato de fazer questão daquela pessoa. Ao mesmo tempo, no instante em que nos afastamos, voltamos para o velho "Vamos marcar! Vamos mesmo!". É como se o reencontro com velhos amigos fosse uma droga que causasse euforia momentânea.
Tá certo que não daria para juntar meus amigos da faculdade com os da igreja, porque uns iam julgar os outros sem disfarçar, mas eu realmente tenho que fazer a escolha de estar com um grupo ou com o outro? Pra que se todos eles tem importância vital em minha vida?
Então, a proposta é que estejamos sempre abertos para novas amizades, mas que sejamos capazes de realmente conservar as antigas. Os amigos nos ajudam a construir nossa história, nossa personalidade. Um brinde à amizade. Nova e velha!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Julgando
"Minha mãe fuma pedra, meu pai cheira farinha, minha irmã é garota de programa e meu marido tá preso. Minha vida é uma desgraça, moço!", foi a frase que mais grudou na minha cabeça ontem, assistindo ao Profissão Repórter sobre viciados em craque. Temos a mania de julgar todo mundo e somos cheios de preconceitos, mas até onde nós sabemos? De que informações estamos providos quando levantamos nosso indicador para apontar em direção à alguém?
É impressionante como julgamos e somos julgados o tempo todo, mas ontem eu vi o quanto é perigoso assumir rótulos, conceitos e opiniões sem ter base na informação. Um deles, ao ser indagado pelo repórter sobre a família, responde: "Família? Que família, moço? Eu fumo craque há 15 anos, ou seja, estou morto há quinze anos". Eu me pergunto se é certo ou justo chamar esse cara de vagabundo, drogado ou qualquer dessas palavras que são comumente atreladas à pessoas viciadas em drogas. E nas próprias palavras do traficante "o craque é a raspa do demônio". A pessoa fica fora de si, completamente desorientada. Prova que essas pessoas não precisam de dedos apontados, mas de ajuda.
Na casa de recuperação, eles mostram que o efeito da droga é tão poderoso, que mesmo uma pessoa que ficou "limpo" - como eles dizem na gíria deles - por 5 anos, pode voltar a ter recaídas e ter que recomeçar todo o tratamento. Um deles chegou a alegar que você não está curado nunca.
Muitos deles não tem os mesmos problemas que os mencionados acima. São pessoas de classe média alta, com dinheiro para bancar seu vício. Se nós ficamos nos perguntando o porquê dessas pessoas inventarem de usar drogas, eu te digo que nem todo problema do mundo tem relação com o dinheiro. E é por isso que muitos deles acham na droga uma válvula de escape - não justificando, mas acontece - para os problemas muitas vezes de cunho familiar ou algo do tipo, pois não estão preparados para lidar com a situação. Dentre esses, um dos pacientes da clínica diz: "O erro do meu pai foi me amar demais".
Não tinha idéia das coisas que estavam por trás de toda essa confusão e ontem só confirmei que julgar as pessoas não é para nós, pois só Deus é conhecedor de todas as informações necessárias para realizar o julgamento. E por isso, só Ele o deve fazer.
É impressionante como julgamos e somos julgados o tempo todo, mas ontem eu vi o quanto é perigoso assumir rótulos, conceitos e opiniões sem ter base na informação. Um deles, ao ser indagado pelo repórter sobre a família, responde: "Família? Que família, moço? Eu fumo craque há 15 anos, ou seja, estou morto há quinze anos". Eu me pergunto se é certo ou justo chamar esse cara de vagabundo, drogado ou qualquer dessas palavras que são comumente atreladas à pessoas viciadas em drogas. E nas próprias palavras do traficante "o craque é a raspa do demônio". A pessoa fica fora de si, completamente desorientada. Prova que essas pessoas não precisam de dedos apontados, mas de ajuda.
Na casa de recuperação, eles mostram que o efeito da droga é tão poderoso, que mesmo uma pessoa que ficou "limpo" - como eles dizem na gíria deles - por 5 anos, pode voltar a ter recaídas e ter que recomeçar todo o tratamento. Um deles chegou a alegar que você não está curado nunca.
Muitos deles não tem os mesmos problemas que os mencionados acima. São pessoas de classe média alta, com dinheiro para bancar seu vício. Se nós ficamos nos perguntando o porquê dessas pessoas inventarem de usar drogas, eu te digo que nem todo problema do mundo tem relação com o dinheiro. E é por isso que muitos deles acham na droga uma válvula de escape - não justificando, mas acontece - para os problemas muitas vezes de cunho familiar ou algo do tipo, pois não estão preparados para lidar com a situação. Dentre esses, um dos pacientes da clínica diz: "O erro do meu pai foi me amar demais".
Não tinha idéia das coisas que estavam por trás de toda essa confusão e ontem só confirmei que julgar as pessoas não é para nós, pois só Deus é conhecedor de todas as informações necessárias para realizar o julgamento. E por isso, só Ele o deve fazer.
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