sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Chamem esse post do que quiser!

Aiii que eu tô numa revolta com esse tal de destino, que nem me fale! Nem sei se acredito nele, mas por mais que você faça as coisas todas conforme o plano, algo tem que desandar pra fazer todos os planos darem errado! Não todos, mas boa parte deles!

A gente tem pressa de que todas as coisas boas aconteçam, somos impacientes - eu então, me Deusss, quem me conhece, sabe hahahaha -, não queremos esperar nem um segundo para que as coisas entrem nos eixos! Solução imediata para todos os problemas! Mas vaiii, não adianta espernear, tem que esperar ué! Vai fazer o que?! Desistir dos seus sonhos e planos? Jogar a toalha?!

Por que todas as pessoas que estudam não passam no vestibular ou em concurso na primeira tacada?! Por que não encontramos logo nossa alma gêmea na primeira tacada e evitamos toda aquela lenga-lenga de começar, desenvolver, analisar, terminar, arranjar outro e recomeçar todos o processo doloroso?! Por que não arranjamos logo na primeira tacada, aquele emprego dos sonhos, evitando aquela agonia de sair entregando curriculo, levando "nãos" na cara, e morrendo de medo de não ter dinheiro pra paga as dívidas?! Por que não emagrecemos logo no primeiro mês de malhação ou dieta, evitando aquele stress, baixa auto-estima, aquele ataque oculto ao chocolate debaixo do travesseiro?!

Ah, as coisas definitivamente têm seu tempo para acontecer e o incrível é que nunca é o tempo que queremos! Vá ser impaciente assim lá na casa do @#$%¨#@¨!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu não quero sofrer com a angústia de não saber o que fazer! Eu não quero me sentir uma idiota de ter olhado os dois lados da moeda antes de me decidir! Eu tenho um recado pro tempo: ei, você aí, quem não ajuda, não atrapalha viu?! Que coisa! O que fazer quando tudo o que você planejou começa a tomar um rumo muito diferente do que você imaginou? Alguém aí tem uma solução imediata para esse problema?!

sábado, 23 de agosto de 2008

Decisões

Ah que assunto chato! Eu sou uma pessoa muito indecisa! Eu nem sempre fui assim, mas hoje morro quando alguém diz: Escolhe aí! Não sei o que me fez ficar assim, mas a verdade é que eu não sou muito boa em tomar decisões. Preciso de um tempo monstro pra conseguir decidir alguma coisa e ainda assim a maioria das vezes tomo a decisão sem ter certeza se era isso mesmo o que eu queria. Fico imaginando como teria sido se eu tivesse decidido pelo outro lado, mas nunca vou saber o resultado disso né?

É por isso que a vida é cheia de riscos! A cada decisão tomada, ganha-se de um lado e perde-se do outro. É impossível se ter tudo o que se quer! E também percebi que toda decisão é dolorosa. Afinal, escolher o que é melhor pra você é abrir mão de certas coisas em busca da obtenção de outras. Nem sempre acertamos nas escolhas, mas devemos aprender a lidar com as consequências dos nossos atos. Às vezes bate o velho arrependimento, mas nem sempre dá pra correr atrás do prejuízo.

Essa semana tive que fazer algumas escolhas bem importantes. Com certeza a mais importante é escolher entre duas propostas de emprego. A decisão que eu tomei, me pôs em risco de ficar sem os dois, mas se eu não analisasse bem os dois lados da moeda, eu poderia fazer uma escolha ruim pra mim. É, acho que o mais importante na hora de tomar uma decisão é pesar os prós e os contras, para não ser injusta com você mesmo e nem com ninguém que estiver envolvido nessa decisão.

A minha outra decisão da semana, pôs em risco algo mais importante do que o emprego, mas muitas vezes é preciso parar pra pensar em que pé sua vida anda, e se é isso mesmo que você quer da sua vida. Tomar mais uma decisão. Leva tempo!

O importante é, sempre que errar, estar em busca de acertar. Escolher nem sempre é bom, mas com certeza é necessário. Afinal, a cada novo dia de nossas vidas, o destino nos pergunta: O que você REALMENTE quer?!

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Família

Família é um negócio muito engraçado! A gente sempre acha que a do vizinho é melhor que a nossa. Que a nossa família só tem doido e que ninguém se entende. Que só a gente tem problemas. Mas a verdade é que todo mundo vai do céu ao inferno dentro da família. Pode até ser que sejam problemas diferentes, mas afinal, família nenhuma é perfeita, considerando que os integrantes delas são imperfeitos.

Esse FDS aconteceu algo que é raro pra minha família, mas para outras nem tanto. Saímos todos os membros da família juntos: eu, meu irmão, mamãe e papai. Algumas pessoas podem achar que isso é uma chatice e quererem se ver livres dessas "reuniões" familiares, mas eu confesso que sinto uma imensa falta disso. Mas isso já é de conhecimento popular, ninguém está satisfeito com o que tem. Se vc tem uma família unida, acha que passa tempo demais grudado neles; se você tem uma família que te dá muito espaço individual, acaba nem se sentindo membro de uma família.

E então lá fomos nós. No sábado, para um evento não muito agradável, o enterro do meu tio Anísio (que Deus o tenha). Embora essa situação trágica, pouca vezes eu vi minha família tão unida. E assim foi no domingo quando fomos pro batizado do Xandão. Todos juntos, inclusive sentados na mesma mesa e conversando. Alguns podem rir ao ler isso, porque parece ser a coisa mais normal do mundo, mas não é! Especialmente hoje em dia, onde essa mesma ferramenta que uso pra escrever meus textos pra vocês, separa tanto as pessoas. A verdade é que a tecnologia está ajudando a destruir as famílias. Estamos tão viciados na vida online que esquecemos da vida real.

E depois de morar sozinha em Londres, é que realmente caiu a ficha de como é bom ter minha família por perto. São eles que sabem quem é a verdadeira Daniela, sem máscaras ou inibições, com eles converso sobre tudo, debato, posso dar a minha opinião sem ter medo de repressão. Com eles choro, mas também rio muito. Com eles descubro coisas que existem em mim que até então estavam ocultas. Eles conseguem despertar os melhores - e às vezes os piores - sentimentos no meu coração. Foram eles que Deus escolheu pra serem meus melhores amigos e meu porto seguro em qualquer circunstância. Os únicos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Adaptações

Voltei pro Brasil!
E tá tudo junto e misturado! É tão estranho esse processo de readaptação... Me pegar perguntando pro meu irmão onde ficam os pratos, ou ter que levá-lo num lugar de carro e não conseguir lembrar como andar pela minha própria cidade! É uma confusão danada! Tudo parece ter saído do lugar! Fui tomar banho e achei a ducha muito fraca! Olha só isso?! Logo eu que vivia reclamando dos chuveiros europeus - que não passam de um chuveirinho daqueles pra limpar a bunda -, mas pelo menos eu acho que sei a razão disso. Na Europa o chuveiro fica MUITO mais próximo da nossa cabeça. Meio que fugi do assunto, mas tudo bem.

Voltando ao negócio da adaptação, apesar de ser estranho, é um estranho bom. É tão legal começar a forçar minha mente pra lembrar o devido lugar das coisas, os caminhos a percorrer, os programas de auditório, o jeito descontraído dos brasileiros! Me sinto tão feliz em estar redescobrindo o lugar e a vida que eu sempre achei conhecer como a palma da minha mão! Me sinto um bebê, decifrando as charadas e caindo nas armadilhas, de vez em quando.

Mas acho que a parte mais gostosa, é receber o carinho das pessoas. No aeroporto estavam algumas das pessoas que eu mais amo no mundo. Não todas, claro, mas algumas bem importantes, e isso me fez sentir muito especial! É tão bom ser abraçado bem forte pelos seus amigos, sentir que realmente você fez falta! É tão maravilhoso atender o telefone e a pessoa do ouro lado dizer: "Oi lindaaa! Que saudades!", mesmo sabendo que daqui há um mês ou menos a mesma pessoa vai me ligar dizendo: "Ow sua biscate, por que vc não atende a bosta desse celular?!" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk E até isso eu vou achar um máximo!

Estou tomada de uma felicidade difícil de explicar! Queria que ela durasse pra sempre! É, porque sei que essa lua-de-mel com meus amigos, minha familia, a UnB, Brasília, etc, vai passar mais rápido do que eu imagino. Logo logo começarão as brigas, reclamações, frustrações, stress...
Espero estar apta a lidar melhor com essas coisas, a partir de agora. Ser mais paciente, mais dedicada, mais compreensiva comigo mesma e minhas limitações...

A minha volta ao Brasil é muito mais que uma readaptação ao meus país, à minha vida, mas principalmente à nova Daniela que eu pretendo ser depois dessa experiência tão incrível!