terça-feira, 9 de setembro de 2008

Amados mestres

Tem professor que é tão sem noção, que às vezes eu paro e penso: "cara, esse bicho só pode estar de sacanagem!". Eu já tive cada professor maluco que não sei como não sou perturbada!

Quando eu estava na sétima série, eu tive um professor de história chamado Heitor. O cara era o maior carrasco. Todo dia era apostila de 10 páginas pra ler e mandava a gente elaborar 100 perguntas e respostas pra aula seguinte. E ai de quem inventasse uma pergunta cuja a resposta tivesse menos de 3 linhas! Foi traumático. Por trás, os apelidos variavam de "Floriano Peixoto, o coronel de ferro" ou até mesmo nosso nada-saudoso "Hitler".

E professor de matemática?! Quantos malucos já não rolaram?! Na sétima série teve o Elmano, um cara que fedia a cigarro + bala de hortelã, tinha os dedos pela metade e escrevia no quadro com uma das mãos por dentro da parte traseira da cueca - vulgo "local onde fica a bunda". No primeiro ano, foi o Lobão, um cabeludo que nunca tirava o boné. Já rolou até aposta de quem tinha coragem de tirar o boné dele, mas ninguém o fez. Mas com certeza o mais insano de todos, foi o do 2°/3° anos, professor Ricardo. Cachaceiro de cateirinha, saía da sala pra fumar de 5 em 5 minutos. O bicho era tão sinistro, que nunca fazia a chamada, mas ninguém matava aula dele. Embora ele fosse tão temido, um dia resolveu mostrar seu lado fraco. Chegou notoriamente embriagado pra dar aula. Com os botões da camisa todos abotoados nas casas erradas, ficou tão doidão que foi na sala dos professores, pegou um cacho de bananas e as detribuiu pra todo mundo. Isso depois de ter chamado uma guria quase negra, de galega. Esse era o cara!

Na faculdade não é diferente. Esse tal de Ofal é um maluco pervertido. Ele é gay e não sei se muito resolvido quanto à sua sexualidade, porque 99% das piadas que ele faz na sala, são de cunho sexual - e fortes. O cara passa umas compositions pra gente, com temas do tipo: "por que a humanidade vive uma vida tão superficial". Ele acaba com minhas terças e quintas. Sem contar com outras infinidades de seres estranhos que dão aula naquela UnB... vou te contar viu!

Com mestres bizarros como esses, imaginem que tipo de aprendiz eu fui, sou e continuarei sendo!

2 comentários:

Daniel Ludwig disse...

Veja isso pelo lado bom ... quando passa ficam as histórias pra contar ... hehe
Bjos

small_talker disse...

Obrigado pelos comentários e pelas críticas. Mas lembre-se de tentar ver o que está escrito ali sob a ótica de um homem heterossexual recém-solteiro!hehehe