Bom, todo ano é de praxe olharmos pra trás pra ver o que fizemos dessa vida!
Quando eu paro pra pensar "O que foi 2009?", eu só consigo pensar que foi um ano extremamente agitado! Fiz muitas coisas que eu queria fazer, como por exemplo ir a todas as festas possíveis e imagináveis e viajar o máximo que eu pudesse. Claro que isso me fez fazer várias dívidas e por isso também trabalhei bastante!
Viajei no começo do ano pra Pirenópolis (free treat da família Freitas), em junho virei criança de novo com a May e visitei o Tio Sam na Disney e em setembro fui com o pessoal da faculdade para o meu primeiro congresso de Tradução, em São José do Rio Preto, SP. Todas viagens magníficas!
Na universidade foi mais um ano de bastante trabalho, alguns bastante estressantes. Enfim chegou o ano de pensar em monografia, afinal, pretendo me formar em 2010. É a vida de adulta batendo na minha porta pra me deixar completamente apavorada!
Meu único projeto musical do ano foi o show TCHAU RADAR! em que fiz uma participação surpreendente até pra mim mesma, cantando duas músicas: "Equalize" da Pitty e "One" do U2. Foi fantástico, conheci mais uma pá de pessoas muito legais e espero ano que vem me envolver com algum outro projeto musical. Música SEMPRE!
No primeiro semestre, continuei bastante afastada da Escalada, mas em Agosto fui chamada para trabalhar num encontro e conheci pessoas que fizeram toda a diferença na minha vida e me ajudaram a voltar aos poucos.
Minha vida amorosa provou ser um desastre esse ano, quando todo e qualquer cara que eu resolvi me envolver decidiu me sacanear. Acho que atingi o ponto ideal de trauma para não acreditar mais em relacionamentos. Ain't that great? ¬¬
Fui em formaturas, dois casamentos de pessoas muito próximas a mim, comecei a estudar italiano (veramente bella!), fiquei muito... muito... mas muitooooo viciada em forró...! Ir ao forró toda semana tornou-se algo tão essencial quanto escovar os dentes todos os dias, o que me rendeu muitas alegrias e também muitas confusões, risos e às vezes choro.
Comecei a escrever um blog sobre relacionamentos mil com minhas amigas da UnB e deu muito certo, pois conquistamos vários leitores fiéis e fãs.
Esse ano também me meti em algumas confusões, até mais do que estou acostumada, mas infelizmente ninguém pode prever as ciladas que o destino vai te pregar - e pode acreditar que esse ano o destino estava literalmente zoando com minha cara.
Enfim, pra concluir, acho que foi um ano bastante denso e tenso, que poderia ter sido melhor, mas que não foi tão ruim assim - embora eu esteja torcendo para acabar de uma vez! O que mais uma vez quero desejar para minha vida é que eu tenha força e determinação pra correr atrás de todos os meus objetivos e que consiga fazer 2010 valer tanto a pena quanto 2009!
Feliz Ano Novo! =D
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Ataque de nervos
Eu tenho muitos. FATO. Se você é muito próximo a mim, provavelmente já presenciou algum. Mas hoje, eu presenciei um muito diferente.
Ela começou assim, conversando com um colega e eu só observando:
"Aquela havaiana branca com a tira azul clara, sabe? Aquela clássica! Antiga!"
"Ah sim, aquele azul pedreiro né?"
"É, essa mesma! Eu tenho um nojo daquele negócio, gente! Mas um nojoooo! Se eu vir ela pendurada numa prateleira eu já tenho nojo!"
"???"
"Tenho tanta raiva daquela havaiana, que se eu pudesse, eu pegava todas e levava pra incenerar!"
"HAHAHAHA"
"Não, e pior é que eles contraram lá sei lá uma empresa de marketing pra ver se dava uma mudada no visual, colocaram borboletinhas prateadas e não sei o que lá, mas não adiantou nada. Ela já foi tão associada à total falta de senso de moda que eu peguei nojo! Mas eu tenho nojo! Um nojo muito grande! Devia ter uma comunidade [no orkut] sobre isso!"
"Ah, com certeza deve ter uma 'Eu odeio havaianas'. Tem comunidade de tudo!"
"Não, mas 'eu odeio' é pouco. Tem que ser 'eu tenho nojo'!"
Como se não bastasse o asco da moça por sandálias havaianas, ela começa a divagar sobre animais aquáticos.
"Não, gente, e baleia?? Eu odeeeeeiiiooo baleia! Animal ridículo!"
"An??"
"Gente, e aquele treco gosmento que quando encosta em você queima?!!"
"Água-viva?"
"É, isso mesmo! Gente, deviam morrer todos! Peixe, água-viva, tubarão, baleia!"
"Mas baleia é tão bonito!"
"Aquele bicho é assassino! A orca! Você sabe né? Aquele dálmata do mar é uma desgraça! Deviam morrer todos! Pra que serve aquilo?"
"Cadeia alimentar, oras!"
"Que nada, aquilo devia ser mantido em cativeiro, trancado pra ser usado só pra pesquisas com cartilagem! Tubarão também é um bicho horroroso, bicho cheio de dente, credo!"
"O.o"
"Gente, se eu tiver comendo e passar uma barata, eu até aceito. Mas se eu tiver comendo e passar um peixe (??) minha boca enche de água. Mas não é cheia de água de vontade de comer não. É de vontade de vomitar, ai que nojo!!"
E assim termina mais uma sexta-feira de trabalho duro na escolinha de idiomas...!
Povo doido, viu...!
Ela começou assim, conversando com um colega e eu só observando:
"Aquela havaiana branca com a tira azul clara, sabe? Aquela clássica! Antiga!"
"Ah sim, aquele azul pedreiro né?"
"É, essa mesma! Eu tenho um nojo daquele negócio, gente! Mas um nojoooo! Se eu vir ela pendurada numa prateleira eu já tenho nojo!"
"???"
"Tenho tanta raiva daquela havaiana, que se eu pudesse, eu pegava todas e levava pra incenerar!"
"HAHAHAHA"
"Não, e pior é que eles contraram lá sei lá uma empresa de marketing pra ver se dava uma mudada no visual, colocaram borboletinhas prateadas e não sei o que lá, mas não adiantou nada. Ela já foi tão associada à total falta de senso de moda que eu peguei nojo! Mas eu tenho nojo! Um nojo muito grande! Devia ter uma comunidade [no orkut] sobre isso!"
"Ah, com certeza deve ter uma 'Eu odeio havaianas'. Tem comunidade de tudo!"
"Não, mas 'eu odeio' é pouco. Tem que ser 'eu tenho nojo'!"
Como se não bastasse o asco da moça por sandálias havaianas, ela começa a divagar sobre animais aquáticos.
"Não, gente, e baleia?? Eu odeeeeeiiiooo baleia! Animal ridículo!"
"An??"
"Gente, e aquele treco gosmento que quando encosta em você queima?!!"
"Água-viva?"
"É, isso mesmo! Gente, deviam morrer todos! Peixe, água-viva, tubarão, baleia!"
"Mas baleia é tão bonito!"
"Aquele bicho é assassino! A orca! Você sabe né? Aquele dálmata do mar é uma desgraça! Deviam morrer todos! Pra que serve aquilo?"
"Cadeia alimentar, oras!"
"Que nada, aquilo devia ser mantido em cativeiro, trancado pra ser usado só pra pesquisas com cartilagem! Tubarão também é um bicho horroroso, bicho cheio de dente, credo!"
"O.o"
"Gente, se eu tiver comendo e passar uma barata, eu até aceito. Mas se eu tiver comendo e passar um peixe (??) minha boca enche de água. Mas não é cheia de água de vontade de comer não. É de vontade de vomitar, ai que nojo!!"
E assim termina mais uma sexta-feira de trabalho duro na escolinha de idiomas...!
Povo doido, viu...!
sábado, 5 de dezembro de 2009
23.
Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.
É a primeira vez que o peso da idade me atinge. Quinta-feira passada, fiz 23 anos.
Tá, tá, tá, não tô falando que sou velha ou algo assim. Dont take me the wrong way.
Explico.
Eu estava lá, nos dois patinhos na lagoa, curtindo a vida adoidado. As idéias de casamento, filhos, formatura da faculdade - e portanto desemprego hehehe - sair da casa dos pais, etc, não passavam pela minha cabeça.
Para mim, a vida ainda era como na novela Malhação. Cheia de adolescentezinhos e irresponsabilidades.
Quando meu ex-namorado falava em casamento, eu ria na cara dele como se fosse uma idéia mais que absurda.
Este ano, tive uma conversa sobre casamento. Eu e as minhas colegas de trabalho sobre um prof de francês da escola onde trabalho que está noivo e tem apenas 20 anos:
- Ah, 20 anos é muito novo, credo! Nem aproveitou a vida!
- É, casar com 20 não! Espera pelo menos os 30!
- Ai, Dany, também não exagera né! 25 tá bom!
25 tá bom?? Bem, hora de me atirar de um prédio. Tenho 23 anos e nem sequer um mísero peguete. E outros sinais começaram a aparecer. Duas amigas minha da época da escola casaram. E uma amiga minha da Escalada se casa em duas semanas.
E continuo sozinha.
Daí tá. Tentei deixar esses fatos não me atingirem. Quando de repente, no dia do meu aniversário, um homem de mais de 30 anos me pergunta:
- Quantos anos?
- 23!
- Ah sim, agora pros 30 é um pulo!
- O.o
Pulo?? Como assim? Olha, essas brincadeiras não tem graça!
A verdade é que de fato, dessa vez, não me senti mais uma adolescentezinha querendo comemorar o aniversário com balões coloridos na parede. Me senti uma mulher, que precisa começar a pensar verdadeiramente no futuro. E não consigo. As nuvenzinhas da minha cabeça, meu quarto lilás, meus ursinhos de pelúcia e meu retrato da minha festa de 15 anos ainda estão muito presentes em minha vida. Minhas memórias da infância e adolescência ainda muito frescas. E o medo de crescer nunca esteve tão forte.
E agora, José?
É a primeira vez que o peso da idade me atinge. Quinta-feira passada, fiz 23 anos.
Tá, tá, tá, não tô falando que sou velha ou algo assim. Dont take me the wrong way.
Explico.
Eu estava lá, nos dois patinhos na lagoa, curtindo a vida adoidado. As idéias de casamento, filhos, formatura da faculdade - e portanto desemprego hehehe - sair da casa dos pais, etc, não passavam pela minha cabeça.
Para mim, a vida ainda era como na novela Malhação. Cheia de adolescentezinhos e irresponsabilidades.
Quando meu ex-namorado falava em casamento, eu ria na cara dele como se fosse uma idéia mais que absurda.
Este ano, tive uma conversa sobre casamento. Eu e as minhas colegas de trabalho sobre um prof de francês da escola onde trabalho que está noivo e tem apenas 20 anos:
- Ah, 20 anos é muito novo, credo! Nem aproveitou a vida!
- É, casar com 20 não! Espera pelo menos os 30!
- Ai, Dany, também não exagera né! 25 tá bom!
25 tá bom?? Bem, hora de me atirar de um prédio. Tenho 23 anos e nem sequer um mísero peguete. E outros sinais começaram a aparecer. Duas amigas minha da época da escola casaram. E uma amiga minha da Escalada se casa em duas semanas.
E continuo sozinha.
Daí tá. Tentei deixar esses fatos não me atingirem. Quando de repente, no dia do meu aniversário, um homem de mais de 30 anos me pergunta:
- Quantos anos?
- 23!
- Ah sim, agora pros 30 é um pulo!
- O.o
Pulo?? Como assim? Olha, essas brincadeiras não tem graça!
A verdade é que de fato, dessa vez, não me senti mais uma adolescentezinha querendo comemorar o aniversário com balões coloridos na parede. Me senti uma mulher, que precisa começar a pensar verdadeiramente no futuro. E não consigo. As nuvenzinhas da minha cabeça, meu quarto lilás, meus ursinhos de pelúcia e meu retrato da minha festa de 15 anos ainda estão muito presentes em minha vida. Minhas memórias da infância e adolescência ainda muito frescas. E o medo de crescer nunca esteve tão forte.
E agora, José?
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