sexta-feira, 26 de março de 2010

Definindo o futuro

Vai chegando a hora de se formar e acredito que 95% dos formandos e pré-formandos devem ter o mesmo pensamento que paira sobre minha cabeça neste momento: o que é que eu vou fazer depois de jogar o chapéuzinho pra cima?

É, meus caros, a vida não é mole! Se você, como eu, escolheu uma carreira com um mercado de trabalho bastante arriscado, provavelmente está arrancando os cabelos a essas alturas do campeonato pensando numa solução para não ficar desempregado ad eternum.

Quando viram pra mim e dizem para eu continuar dando aula de inglês ou fazer concurso público, tenho vontade de socar a cara do sujeito. Pense se eu passei 4 anos e meio na universidade pra trocar tudo o que aprendi por um cubículo num Ministério, elaborando memorandos e odiando meu emprego?? Não mesmo!

Ao contrário da maioria dos meus colegas - triste dizer isso - eu quero sim trabalhar na minha área e é por isso que eu fiquei tão feliz, quando essa semana, pela primeira vez, na cara da minha formatura, eu consegui um estágio na área de Tradução. Quando o meu novo chefe me disse que estava há mais de um mês procurando um estagiário de Tradução, eu quase infartei! Sem querer acabei quase me arranjando vários concorrentes quando disse que se ele fosse na UnB, ele arranjaria várias pessoas interessadas! Graças a Deus, eu fiz uma boa prova e uma boa entrevista e finalmente, quando já estava quase perdendo as esperanças, vou começar a trabalhar na minha área. Mais feliz ainda eu fiquei quando ele deixou bem claro a grande possibilidade de efetivação após a minha formatura!

Agora me sinto mais aliviada em relação ao meu futuro - pelo menos um pouco! -, vou ter a oportunidade de aplicar tudo o que aprendi na UnB e provar o meu talento para a tradução.
Espero que todos os formandos tenham a oportunidade de trabalhar na área em que desejam e não compareçam à sua própria colação com aquela cara de question mark imaginando "o que que eu fiz da minha vida estudando isso por 5 anos?"

terça-feira, 16 de março de 2010

A mais nova mania dos curiosos

Você já ouviu falar de FORMSPRING? É a nova mania dos internautas e parece que chegou pra ficar! Através do site www.formspring.me, você faz um perfil similar ao do Twitter - outra moda que pegou recentemente! - onde as pessoas podem fazer perguntas para você. Até aí tudo bem, se não houvesse um pequeno detalhe: o perfil "anônimo" ativado. Como o ser humano é "pouco" curioso, imaginem só que tipo de pergunta cada um recebe todos os dias? Imaginem só que tipo de coisa você também pode perguntar, sem que a pessoa nunca saiba que foi você que perguntou? Pra completar a bagaceira, você pode veicular seu formspring ao seu blog, Facebook e ao seu Twitter, fazendo assim com que todas as pessoas que te seguem ou seus leitores saibam das suas respostas!

Com certeza tem alguma explicação científica, mas o fato é que todas as pessoas parecem estar bastante interessadas na vida sexual dos outros. Por isso, a quantidade de perguntas desse nível é absurda.

Ainda bem que você pode escolher que perguntas vai ou não responder, porque alguma são de fato constrangedoras e, vamos combinar, totalmente desnecessárias.

Então tá aí a dica, se você é um curioso em ação, manda ver, procure saber quem tem formspring e solte a imaginação. Vou deixar aqui o link do meu formspring e do formspring do meu outro blog (http://cteb.blogspot.com), mas cuidado com os abusos, hein, pessoal?!

www.formspring.me/danygm

www.formspring.me/cteb

"A curiosidade matou o gato."

terça-feira, 2 de março de 2010

Filhos da mãe

Ontem recebi uma amiga em meus braços, aos prantos porque tinha brigado com a mãe. Os sintomas eram quase os mesmos da minha casa e me falem se isso acontece no lar de vocês também: uma mãe histérica, por muitas vezes fora do controle, brigando por coisas muito banais, como por exemplo o fato de você não ter arrumado sua cama.

Ela se sente perseguida dentro da própria casa, que passa por um período tenso, que, julgo eu, todos nós já passamos algum dia e se ainda não, passaremos. É aquele período - a duração varia de família pra família - em que ninguém se bica. Qualquer idiotice é motivo pra briga e um simples almoço pode virar uma guerra. Todo cuidado é pouco nesse campo minado. Pode ser muito agravado pela TPM aguda das mulheres da casa.

O fato é que dessa vez eu não fiquei pensando na minha amiga, como ela sofria com os ataques "nada a ver" da mãe, ou como eu já tinha me sentido da mesma forma várias vezes ao longo dos meus bem vividos 23 anos. Pela primeira vez, pensei longe, no futuro. Pensei: se a grande maioria das mães é assim, será que nosso destino é o histerismo e a neurose com pequenos detalhes também? Será que o único jeito de não se tornar igual é optar por não ter filhos?

Vejam bem, que fique de fora aqui o fato de amarmos nossas mães. Não se trata do amor ou da falta dele, isso é inconstestável. Nenhum ataque de histeria nos faz esquecer todos os sacrifícios que essas grandes mulheres fazem diariamente para nos fazer mais felizes. Porém, esse algo que nos incomoda tanto hoje em dia, nos incomodará da mesma forma quando estivermos na posição de matriarca?

Afinal, não somos mais crianças, isso é fato. Mas ainda também não chegamos ao auge da vida adulta, onde casaremos e teremos filhos. E nem adianta tentar se convencer - e aos outros -, agora, de que COM CERTEZA você não será igual à sua mãe. Essas afirmações perigosas já me levaram a pagar a língua várias vezes. É esperar, pra ver que bicho dá.

Conselho não tenho. Pra minha amiga, pra mim, ou pra ninguém. Ter mais paciência com os xiliques da mamãe? Enfrentar a coroa? Sair correndo e deixar ela falar sozinha? Achar normal ela fazer escândalo por que você esqueceu de pendurar a roupa no varal? Não sei. Não sei mesmo!