Bom, todo ano é de praxe olharmos pra trás pra ver o que fizemos dessa vida!
Quando eu paro pra pensar "O que foi 2009?", eu só consigo pensar que foi um ano extremamente agitado! Fiz muitas coisas que eu queria fazer, como por exemplo ir a todas as festas possíveis e imagináveis e viajar o máximo que eu pudesse. Claro que isso me fez fazer várias dívidas e por isso também trabalhei bastante!
Viajei no começo do ano pra Pirenópolis (free treat da família Freitas), em junho virei criança de novo com a May e visitei o Tio Sam na Disney e em setembro fui com o pessoal da faculdade para o meu primeiro congresso de Tradução, em São José do Rio Preto, SP. Todas viagens magníficas!
Na universidade foi mais um ano de bastante trabalho, alguns bastante estressantes. Enfim chegou o ano de pensar em monografia, afinal, pretendo me formar em 2010. É a vida de adulta batendo na minha porta pra me deixar completamente apavorada!
Meu único projeto musical do ano foi o show TCHAU RADAR! em que fiz uma participação surpreendente até pra mim mesma, cantando duas músicas: "Equalize" da Pitty e "One" do U2. Foi fantástico, conheci mais uma pá de pessoas muito legais e espero ano que vem me envolver com algum outro projeto musical. Música SEMPRE!
No primeiro semestre, continuei bastante afastada da Escalada, mas em Agosto fui chamada para trabalhar num encontro e conheci pessoas que fizeram toda a diferença na minha vida e me ajudaram a voltar aos poucos.
Minha vida amorosa provou ser um desastre esse ano, quando todo e qualquer cara que eu resolvi me envolver decidiu me sacanear. Acho que atingi o ponto ideal de trauma para não acreditar mais em relacionamentos. Ain't that great? ¬¬
Fui em formaturas, dois casamentos de pessoas muito próximas a mim, comecei a estudar italiano (veramente bella!), fiquei muito... muito... mas muitooooo viciada em forró...! Ir ao forró toda semana tornou-se algo tão essencial quanto escovar os dentes todos os dias, o que me rendeu muitas alegrias e também muitas confusões, risos e às vezes choro.
Comecei a escrever um blog sobre relacionamentos mil com minhas amigas da UnB e deu muito certo, pois conquistamos vários leitores fiéis e fãs.
Esse ano também me meti em algumas confusões, até mais do que estou acostumada, mas infelizmente ninguém pode prever as ciladas que o destino vai te pregar - e pode acreditar que esse ano o destino estava literalmente zoando com minha cara.
Enfim, pra concluir, acho que foi um ano bastante denso e tenso, que poderia ter sido melhor, mas que não foi tão ruim assim - embora eu esteja torcendo para acabar de uma vez! O que mais uma vez quero desejar para minha vida é que eu tenha força e determinação pra correr atrás de todos os meus objetivos e que consiga fazer 2010 valer tanto a pena quanto 2009!
Feliz Ano Novo! =D
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Ataque de nervos
Eu tenho muitos. FATO. Se você é muito próximo a mim, provavelmente já presenciou algum. Mas hoje, eu presenciei um muito diferente.
Ela começou assim, conversando com um colega e eu só observando:
"Aquela havaiana branca com a tira azul clara, sabe? Aquela clássica! Antiga!"
"Ah sim, aquele azul pedreiro né?"
"É, essa mesma! Eu tenho um nojo daquele negócio, gente! Mas um nojoooo! Se eu vir ela pendurada numa prateleira eu já tenho nojo!"
"???"
"Tenho tanta raiva daquela havaiana, que se eu pudesse, eu pegava todas e levava pra incenerar!"
"HAHAHAHA"
"Não, e pior é que eles contraram lá sei lá uma empresa de marketing pra ver se dava uma mudada no visual, colocaram borboletinhas prateadas e não sei o que lá, mas não adiantou nada. Ela já foi tão associada à total falta de senso de moda que eu peguei nojo! Mas eu tenho nojo! Um nojo muito grande! Devia ter uma comunidade [no orkut] sobre isso!"
"Ah, com certeza deve ter uma 'Eu odeio havaianas'. Tem comunidade de tudo!"
"Não, mas 'eu odeio' é pouco. Tem que ser 'eu tenho nojo'!"
Como se não bastasse o asco da moça por sandálias havaianas, ela começa a divagar sobre animais aquáticos.
"Não, gente, e baleia?? Eu odeeeeeiiiooo baleia! Animal ridículo!"
"An??"
"Gente, e aquele treco gosmento que quando encosta em você queima?!!"
"Água-viva?"
"É, isso mesmo! Gente, deviam morrer todos! Peixe, água-viva, tubarão, baleia!"
"Mas baleia é tão bonito!"
"Aquele bicho é assassino! A orca! Você sabe né? Aquele dálmata do mar é uma desgraça! Deviam morrer todos! Pra que serve aquilo?"
"Cadeia alimentar, oras!"
"Que nada, aquilo devia ser mantido em cativeiro, trancado pra ser usado só pra pesquisas com cartilagem! Tubarão também é um bicho horroroso, bicho cheio de dente, credo!"
"O.o"
"Gente, se eu tiver comendo e passar uma barata, eu até aceito. Mas se eu tiver comendo e passar um peixe (??) minha boca enche de água. Mas não é cheia de água de vontade de comer não. É de vontade de vomitar, ai que nojo!!"
E assim termina mais uma sexta-feira de trabalho duro na escolinha de idiomas...!
Povo doido, viu...!
Ela começou assim, conversando com um colega e eu só observando:
"Aquela havaiana branca com a tira azul clara, sabe? Aquela clássica! Antiga!"
"Ah sim, aquele azul pedreiro né?"
"É, essa mesma! Eu tenho um nojo daquele negócio, gente! Mas um nojoooo! Se eu vir ela pendurada numa prateleira eu já tenho nojo!"
"???"
"Tenho tanta raiva daquela havaiana, que se eu pudesse, eu pegava todas e levava pra incenerar!"
"HAHAHAHA"
"Não, e pior é que eles contraram lá sei lá uma empresa de marketing pra ver se dava uma mudada no visual, colocaram borboletinhas prateadas e não sei o que lá, mas não adiantou nada. Ela já foi tão associada à total falta de senso de moda que eu peguei nojo! Mas eu tenho nojo! Um nojo muito grande! Devia ter uma comunidade [no orkut] sobre isso!"
"Ah, com certeza deve ter uma 'Eu odeio havaianas'. Tem comunidade de tudo!"
"Não, mas 'eu odeio' é pouco. Tem que ser 'eu tenho nojo'!"
Como se não bastasse o asco da moça por sandálias havaianas, ela começa a divagar sobre animais aquáticos.
"Não, gente, e baleia?? Eu odeeeeeiiiooo baleia! Animal ridículo!"
"An??"
"Gente, e aquele treco gosmento que quando encosta em você queima?!!"
"Água-viva?"
"É, isso mesmo! Gente, deviam morrer todos! Peixe, água-viva, tubarão, baleia!"
"Mas baleia é tão bonito!"
"Aquele bicho é assassino! A orca! Você sabe né? Aquele dálmata do mar é uma desgraça! Deviam morrer todos! Pra que serve aquilo?"
"Cadeia alimentar, oras!"
"Que nada, aquilo devia ser mantido em cativeiro, trancado pra ser usado só pra pesquisas com cartilagem! Tubarão também é um bicho horroroso, bicho cheio de dente, credo!"
"O.o"
"Gente, se eu tiver comendo e passar uma barata, eu até aceito. Mas se eu tiver comendo e passar um peixe (??) minha boca enche de água. Mas não é cheia de água de vontade de comer não. É de vontade de vomitar, ai que nojo!!"
E assim termina mais uma sexta-feira de trabalho duro na escolinha de idiomas...!
Povo doido, viu...!
sábado, 5 de dezembro de 2009
23.
Se correr, o bicho pega. Se ficar, o bicho come.
É a primeira vez que o peso da idade me atinge. Quinta-feira passada, fiz 23 anos.
Tá, tá, tá, não tô falando que sou velha ou algo assim. Dont take me the wrong way.
Explico.
Eu estava lá, nos dois patinhos na lagoa, curtindo a vida adoidado. As idéias de casamento, filhos, formatura da faculdade - e portanto desemprego hehehe - sair da casa dos pais, etc, não passavam pela minha cabeça.
Para mim, a vida ainda era como na novela Malhação. Cheia de adolescentezinhos e irresponsabilidades.
Quando meu ex-namorado falava em casamento, eu ria na cara dele como se fosse uma idéia mais que absurda.
Este ano, tive uma conversa sobre casamento. Eu e as minhas colegas de trabalho sobre um prof de francês da escola onde trabalho que está noivo e tem apenas 20 anos:
- Ah, 20 anos é muito novo, credo! Nem aproveitou a vida!
- É, casar com 20 não! Espera pelo menos os 30!
- Ai, Dany, também não exagera né! 25 tá bom!
25 tá bom?? Bem, hora de me atirar de um prédio. Tenho 23 anos e nem sequer um mísero peguete. E outros sinais começaram a aparecer. Duas amigas minha da época da escola casaram. E uma amiga minha da Escalada se casa em duas semanas.
E continuo sozinha.
Daí tá. Tentei deixar esses fatos não me atingirem. Quando de repente, no dia do meu aniversário, um homem de mais de 30 anos me pergunta:
- Quantos anos?
- 23!
- Ah sim, agora pros 30 é um pulo!
- O.o
Pulo?? Como assim? Olha, essas brincadeiras não tem graça!
A verdade é que de fato, dessa vez, não me senti mais uma adolescentezinha querendo comemorar o aniversário com balões coloridos na parede. Me senti uma mulher, que precisa começar a pensar verdadeiramente no futuro. E não consigo. As nuvenzinhas da minha cabeça, meu quarto lilás, meus ursinhos de pelúcia e meu retrato da minha festa de 15 anos ainda estão muito presentes em minha vida. Minhas memórias da infância e adolescência ainda muito frescas. E o medo de crescer nunca esteve tão forte.
E agora, José?
É a primeira vez que o peso da idade me atinge. Quinta-feira passada, fiz 23 anos.
Tá, tá, tá, não tô falando que sou velha ou algo assim. Dont take me the wrong way.
Explico.
Eu estava lá, nos dois patinhos na lagoa, curtindo a vida adoidado. As idéias de casamento, filhos, formatura da faculdade - e portanto desemprego hehehe - sair da casa dos pais, etc, não passavam pela minha cabeça.
Para mim, a vida ainda era como na novela Malhação. Cheia de adolescentezinhos e irresponsabilidades.
Quando meu ex-namorado falava em casamento, eu ria na cara dele como se fosse uma idéia mais que absurda.
Este ano, tive uma conversa sobre casamento. Eu e as minhas colegas de trabalho sobre um prof de francês da escola onde trabalho que está noivo e tem apenas 20 anos:
- Ah, 20 anos é muito novo, credo! Nem aproveitou a vida!
- É, casar com 20 não! Espera pelo menos os 30!
- Ai, Dany, também não exagera né! 25 tá bom!
25 tá bom?? Bem, hora de me atirar de um prédio. Tenho 23 anos e nem sequer um mísero peguete. E outros sinais começaram a aparecer. Duas amigas minha da época da escola casaram. E uma amiga minha da Escalada se casa em duas semanas.
E continuo sozinha.
Daí tá. Tentei deixar esses fatos não me atingirem. Quando de repente, no dia do meu aniversário, um homem de mais de 30 anos me pergunta:
- Quantos anos?
- 23!
- Ah sim, agora pros 30 é um pulo!
- O.o
Pulo?? Como assim? Olha, essas brincadeiras não tem graça!
A verdade é que de fato, dessa vez, não me senti mais uma adolescentezinha querendo comemorar o aniversário com balões coloridos na parede. Me senti uma mulher, que precisa começar a pensar verdadeiramente no futuro. E não consigo. As nuvenzinhas da minha cabeça, meu quarto lilás, meus ursinhos de pelúcia e meu retrato da minha festa de 15 anos ainda estão muito presentes em minha vida. Minhas memórias da infância e adolescência ainda muito frescas. E o medo de crescer nunca esteve tão forte.
E agora, José?
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
A degravação secreta
Esta madrugada eu estava dormindo pesado, quando olha o que me acontece...
Havia começado a trabalhar numa empresa. A empresa presta serviçoes de degravação e tradução. Eu, que nunca tinha feito degravação, resolvi aprender porque afinal dá bem mais dinheiro que tradução. Primeiro trabalho que me dão é uma degravação secreta, com o conteúdo extremamente confidencial, onde as informações não poderiam vazar de maneira nenhuma.
Eis que quando estou analisando a degravação, numa sala escura, sozinha, percebo que o tal trabalho trata-se da conversa entre dois criminosos internacionalmente procurados. O negócio era tão sigiloso que os dois conversam em várias línguas ao mesmo tempo. Começam conversando em inglês, depois português, francês, italiano e quando menos se espera misturam japonês e árabe. Fico horrorizada, pois somente falo três das línguas nas quais eles se comunicam. Quando alcanço o telefone para ligar para minha chefe questionando que procedimentos deveria tomar, sinto uma mão sobre a minha, me impedindo de discar. Olho para cima e vejo um homem de preto, encapuzado, que logo me rende e me amarra em uma cadeira.
Eu sabia demais. Mesmo sem saber do que se tratava mais da metade do documento. A tensão toma conta de mim, mas não consiguia entender o que estava acontecendo. Quando entra na sala a criatura mais asquerosa que já na minha vida. Para me vigiar. O homem de preto sai e eu fico sozinha naquela sala minúscula e escura com aquele ser que me fazia querer vomitar.
O ápice do meu asco é quando ele põe aquelas patas imundas em cima de mim e tentar me agarrar à força. Reajo batendo nele, berrando muito, mas meus gritos pareciam não ter efeito nenhum! Ninguém me ouvia! Foi quando eu resolvi fechar os olhos bem forte e repetir incessantemente: "isso é só um pesadelo! isso é só um pesadelo! isso só um pesadelo".
E foi aí que deu certo. Abri os olhos com muita dificuldade e temor. Tudo estava em seu lugar. Meu quarto lilás. Minha cama de hóspedes bagunçada. O calor. Demorei uns 10 minutos pra ter coragem de me mover. Mais 10 minutos pra ter coragem de levantar. Fui ao banheiro, joguei muita água no rosto. Bebi água na cozinha. Voltei pro quarto. Com muito medo de fechar os olhos e voltar para aquela salinha escura, para ser torturada.
Então me lembrei que ele estava ali no meu pescoço, de onde quase nunca sai. O meu crucifixo. Agarrei-o e não soltei, como se minha mão estivesse com cola. E não parei de rezar incessantes ave-marias. E quanto mais eu pensava no rosto do meu Senhor Jesus, mais eu via o rosto da criatura asquerosa. Mas minha fé foi maior e parti pro Pai-nosso e também apelei pro meu anjo da guarda. E como um milagre, aquele medo desesperador sumiu. E meu corpo flutuou. Pude retornar de verdade ao meu sono e ter a certeza de que nenhum medo pode me vencer.
E comecei a ter bons sonhos.
Havia começado a trabalhar numa empresa. A empresa presta serviçoes de degravação e tradução. Eu, que nunca tinha feito degravação, resolvi aprender porque afinal dá bem mais dinheiro que tradução. Primeiro trabalho que me dão é uma degravação secreta, com o conteúdo extremamente confidencial, onde as informações não poderiam vazar de maneira nenhuma.
Eis que quando estou analisando a degravação, numa sala escura, sozinha, percebo que o tal trabalho trata-se da conversa entre dois criminosos internacionalmente procurados. O negócio era tão sigiloso que os dois conversam em várias línguas ao mesmo tempo. Começam conversando em inglês, depois português, francês, italiano e quando menos se espera misturam japonês e árabe. Fico horrorizada, pois somente falo três das línguas nas quais eles se comunicam. Quando alcanço o telefone para ligar para minha chefe questionando que procedimentos deveria tomar, sinto uma mão sobre a minha, me impedindo de discar. Olho para cima e vejo um homem de preto, encapuzado, que logo me rende e me amarra em uma cadeira.
Eu sabia demais. Mesmo sem saber do que se tratava mais da metade do documento. A tensão toma conta de mim, mas não consiguia entender o que estava acontecendo. Quando entra na sala a criatura mais asquerosa que já na minha vida. Para me vigiar. O homem de preto sai e eu fico sozinha naquela sala minúscula e escura com aquele ser que me fazia querer vomitar.
O ápice do meu asco é quando ele põe aquelas patas imundas em cima de mim e tentar me agarrar à força. Reajo batendo nele, berrando muito, mas meus gritos pareciam não ter efeito nenhum! Ninguém me ouvia! Foi quando eu resolvi fechar os olhos bem forte e repetir incessantemente: "isso é só um pesadelo! isso é só um pesadelo! isso só um pesadelo".
E foi aí que deu certo. Abri os olhos com muita dificuldade e temor. Tudo estava em seu lugar. Meu quarto lilás. Minha cama de hóspedes bagunçada. O calor. Demorei uns 10 minutos pra ter coragem de me mover. Mais 10 minutos pra ter coragem de levantar. Fui ao banheiro, joguei muita água no rosto. Bebi água na cozinha. Voltei pro quarto. Com muito medo de fechar os olhos e voltar para aquela salinha escura, para ser torturada.
Então me lembrei que ele estava ali no meu pescoço, de onde quase nunca sai. O meu crucifixo. Agarrei-o e não soltei, como se minha mão estivesse com cola. E não parei de rezar incessantes ave-marias. E quanto mais eu pensava no rosto do meu Senhor Jesus, mais eu via o rosto da criatura asquerosa. Mas minha fé foi maior e parti pro Pai-nosso e também apelei pro meu anjo da guarda. E como um milagre, aquele medo desesperador sumiu. E meu corpo flutuou. Pude retornar de verdade ao meu sono e ter a certeza de que nenhum medo pode me vencer.
E comecei a ter bons sonhos.
sábado, 14 de novembro de 2009
Protesto contra o salto-alto
Se você é homem, não vai querer ler o post. Afinal, você não tem idéia de como funciona a experiência abaixo relatada. Mas se quiser ler mesmo assim, só pra dar risada da minha desgraça, pode ler.
Enfim, hoje eu estava linda e ruiva passeando pelas ruas da minha amada Brasília, num salto anabela preto MARA, quando de repente PÁ! Eu desequilibro e caio com as duas mãos no chão. Em frente ao supermercado. 12:30. Sábado. O desastre!
Pergunto, por que salto alto nos faz tão mais poderosas? Por que pra nos sentirmos divas precisamos estar em cima de 10 centímetros?! Oras, as minhas amigas sabem que eu não gosto de salto. Que salto pra mim é só na anabela. Que eu amo rasteirinha e que vivo de tênis.
Isso porque eu não levo o menor jeito pra andar de salto. Não tenho o equilíbrio e nem elegância que ele exige de mim. Mas vivo sendo bombardeada pelas amigas fashionistas com frases: "Ah amiga, coloca um saltinho" ou "Ah Dany, pelo menos um saltinho desse tem que ter no armário!".
Oras, me deixem em paz! Fui toda DIVA, achando que estava abalando no saltão e caí no meio da rua em público. E meu bem, isso não é classe! Isso é fuleragem!
E devo dizer que os momentos em que me sinto mais diva, é quando coloco minha sapatilha Moleca e vou xaxando pelo salão, sem o menor risco de cair do "salto"!
Enfim, hoje eu estava linda e ruiva passeando pelas ruas da minha amada Brasília, num salto anabela preto MARA, quando de repente PÁ! Eu desequilibro e caio com as duas mãos no chão. Em frente ao supermercado. 12:30. Sábado. O desastre!
Pergunto, por que salto alto nos faz tão mais poderosas? Por que pra nos sentirmos divas precisamos estar em cima de 10 centímetros?! Oras, as minhas amigas sabem que eu não gosto de salto. Que salto pra mim é só na anabela. Que eu amo rasteirinha e que vivo de tênis.
Isso porque eu não levo o menor jeito pra andar de salto. Não tenho o equilíbrio e nem elegância que ele exige de mim. Mas vivo sendo bombardeada pelas amigas fashionistas com frases: "Ah amiga, coloca um saltinho" ou "Ah Dany, pelo menos um saltinho desse tem que ter no armário!".
Oras, me deixem em paz! Fui toda DIVA, achando que estava abalando no saltão e caí no meio da rua em público. E meu bem, isso não é classe! Isso é fuleragem!
E devo dizer que os momentos em que me sinto mais diva, é quando coloco minha sapatilha Moleca e vou xaxando pelo salão, sem o menor risco de cair do "salto"!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
O que é amor-próprio?
É tão difícil dizer o que é certo e o que é errado. É como se você, parando pra pensar, saiba o que fazer, mas na hora em que as coisas acontecem e tomam proporções absurdamente fora do que você imaginava, você joga tudo pro ar e faz tudo o que você jamais pensou ser capaz de fazer.
O mundo dita regras e você tenta se adaptar para não cair. Uma das coisas que eu aprendi com o mundo é que você não deve se anular. Sempre tive isso como um dos princípios da minha vida. Por mais que eu fosse sofrer com alguma perda, eu sempre achei que se aquilo não estava me fazendo bem, eu não deveria me sacrificar. Não deixar que as outras pessoas tomassem as rédeas da minha própria vida, como se pudessem decidir o que é certo ou errado para mim.
Até que ontem aconteceu algo tão fora do comum comigo! Hoje acordei pensando, então, no que é se anular. Até então, eu tinha uma idéia de que eu tomaria todas as decisões que pudessem mudar demais a minha vida. Pensava em amor-próprio, orgulho, respeito por mim mesma. Hoje acordei pensando o que seriam essas coisas.
As pessoas se magoam o tempo todo. Algumas se arrependem, outras não. Algumas pedem desculpas, outras não. Dizem que perdoar é muito difícil e que apenas as pessoas mais nobres são capazes de escolher o perdão ao invés do orgulho. Parece que quando você tem orgulho, as pessoas de fora te vêem com bons olhos. Você sai como uma pessoa forte, capaz de se defender diante da má fé das pessoas nas quais você depositou algum tipo de confiança ou expectativa positiva.
Quando você escolhe o perdão, a compreensão e principalmente não deixa que isso tudo apague os sentimentos sinceros e bons que você nutre em relação à pessoa que te magoou, você sai como fraco. Como pessoa sem amor-próprio.
Ter amor-próprio é desistir de lutar pelas coisas que você quer de verdade? Eu gosto de alguém, essa pessoa me magoa. Eu a perdoo. Vou mais longe, a deixo decidir se ela ainda deseja minha presença em sua vida ou não. Deixo nas mãos dela a minha felicidade ou o meu amor-próprio. Na hora, me sinto muito bem por ter tido a oportunidade de ser escolhida. No outro dia, a ressaca moral me abate e eu fico me perguntando sem parar porque foi que eu me submeti a isso.
Fiz errado? Fiz certo? O que eu fiz? Por mais que eu pense - e acredite, esse é o único pensamento que paira sobre minha cabeça nesse momento - eu não consigo entender e nem encontrar as respostas para as milhares de perguntas que me assolam agora.
Como pode algo parecer tão certo e tão errado ao mesmo tempo? Como pode algo te fazer se sentir tão bem e tão mal ao mesmo tempo? Como pode tantas questões insolúveis?
Estou certa? Estou errada?
O mundo dita regras e você tenta se adaptar para não cair. Uma das coisas que eu aprendi com o mundo é que você não deve se anular. Sempre tive isso como um dos princípios da minha vida. Por mais que eu fosse sofrer com alguma perda, eu sempre achei que se aquilo não estava me fazendo bem, eu não deveria me sacrificar. Não deixar que as outras pessoas tomassem as rédeas da minha própria vida, como se pudessem decidir o que é certo ou errado para mim.
Até que ontem aconteceu algo tão fora do comum comigo! Hoje acordei pensando, então, no que é se anular. Até então, eu tinha uma idéia de que eu tomaria todas as decisões que pudessem mudar demais a minha vida. Pensava em amor-próprio, orgulho, respeito por mim mesma. Hoje acordei pensando o que seriam essas coisas.
As pessoas se magoam o tempo todo. Algumas se arrependem, outras não. Algumas pedem desculpas, outras não. Dizem que perdoar é muito difícil e que apenas as pessoas mais nobres são capazes de escolher o perdão ao invés do orgulho. Parece que quando você tem orgulho, as pessoas de fora te vêem com bons olhos. Você sai como uma pessoa forte, capaz de se defender diante da má fé das pessoas nas quais você depositou algum tipo de confiança ou expectativa positiva.
Quando você escolhe o perdão, a compreensão e principalmente não deixa que isso tudo apague os sentimentos sinceros e bons que você nutre em relação à pessoa que te magoou, você sai como fraco. Como pessoa sem amor-próprio.
Ter amor-próprio é desistir de lutar pelas coisas que você quer de verdade? Eu gosto de alguém, essa pessoa me magoa. Eu a perdoo. Vou mais longe, a deixo decidir se ela ainda deseja minha presença em sua vida ou não. Deixo nas mãos dela a minha felicidade ou o meu amor-próprio. Na hora, me sinto muito bem por ter tido a oportunidade de ser escolhida. No outro dia, a ressaca moral me abate e eu fico me perguntando sem parar porque foi que eu me submeti a isso.
Fiz errado? Fiz certo? O que eu fiz? Por mais que eu pense - e acredite, esse é o único pensamento que paira sobre minha cabeça nesse momento - eu não consigo entender e nem encontrar as respostas para as milhares de perguntas que me assolam agora.
Como pode algo parecer tão certo e tão errado ao mesmo tempo? Como pode algo te fazer se sentir tão bem e tão mal ao mesmo tempo? Como pode tantas questões insolúveis?
Estou certa? Estou errada?
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Bastardos Inglórios - by Quentin Tarantino
Dica de cinema hoje! E olha que eu nunca dou dica de cinema, porque quem vai ao cinema é casal. E eu sou solteira. Semi-solteira. Por enquanto. Sei lá. Enfim, fui no cinema com meus co-workers e fomos assistir o super-ultra-hiper comentado novo filme de Tarantino sobre o holocausto.
O filme entrelaça várias histórias, porém todas com um único objetivo: se vingar dos nazistas. Uma tropa americana e uma menina francesa que teve a família assassinada por alemães.
Bom, que filme trágico, sangrento e dramático, a gente pensa. Mas não é que eu morri de dar risada??
Primeiro que o Brad Pitt abandonou o estilo "eu sou gostoso" e pulou para o estilo "I can act my ass off". O cara ARRASA no papel no coronel Aldo Rane, comandante da tal tropa. Um sotaque absurdamente medonho, que mata você de rir do começo ao fim. Quando ele se mete a falar italiano então, prepare-se para cair da cadeira.
Outra atuação memorável foi a do ator Christoph Waltz, que intepreta o vilão do filme. O cara é uma figura carismática, poliglota e irritantemente inteligente. Enfim, Tarantino não poderia ter selecionado dupla de protagonista e antagonista tão perfeita!
Um monte de sangue? Sim! Um monte de morte? Sim! Mas vá. Não é filme do Shwaznegger ou Stalone. É história, entretenimento, genialidade e sensibilidade.
Você vai sair de lá glorioso!
O filme entrelaça várias histórias, porém todas com um único objetivo: se vingar dos nazistas. Uma tropa americana e uma menina francesa que teve a família assassinada por alemães.
Bom, que filme trágico, sangrento e dramático, a gente pensa. Mas não é que eu morri de dar risada??
Primeiro que o Brad Pitt abandonou o estilo "eu sou gostoso" e pulou para o estilo "I can act my ass off". O cara ARRASA no papel no coronel Aldo Rane, comandante da tal tropa. Um sotaque absurdamente medonho, que mata você de rir do começo ao fim. Quando ele se mete a falar italiano então, prepare-se para cair da cadeira.
Outra atuação memorável foi a do ator Christoph Waltz, que intepreta o vilão do filme. O cara é uma figura carismática, poliglota e irritantemente inteligente. Enfim, Tarantino não poderia ter selecionado dupla de protagonista e antagonista tão perfeita!
Um monte de sangue? Sim! Um monte de morte? Sim! Mas vá. Não é filme do Shwaznegger ou Stalone. É história, entretenimento, genialidade e sensibilidade.
Você vai sair de lá glorioso!
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
O frio na barriga ao contrário
Sabe aquele friozinho na barriga de quando você está apaixonado ou quando sabe que algo muito bom, que você queria há muito tempo, está prestes a acontecer? Então, é ótimo né?!
E quando esse friozinho vem ao contrário? Ele vem quando você está prevendo que alguma coisa vai dar errado muito em breve. Geralmente, acontece do nada. Você tem aquela sensação de "isso tá bom demais pra ser verdade" e acaba descobrindo que sua desconfiança é, lá no fundinho, uma certeza. No caso das mulheres, isso é ainda mais aguçado, pois sim, temos o tal do sexto sentido que nos permite identificar o cheiro de algo ruim no ar, muito antes do fato acontecer.
O pior disso tudo é que você não sabe o que fazer a não ser esperar e se armar toda para a hora do fatality. Você fica querendo pensar em algo para evitar o acontecimento ou pelo menos o sofrimento que ele vai te causar, mas se vê impotente diante do fato de que seria muito arriscado colocar o carro na frente dos bois e tentar fingir que foi você que tomou a decisão final.
E se no meu caso pode ficar ainda pior, o que fazer quando é a 3ª vez que isso acontece com você em menos de um ano? Pensar que tem algo de errado com você, obviamente. Afinal, é muita coincidência que o raio caia não duas, mas três vezes no mesmo lugar.
Preciso de um psicólogo. Aguentarei?
E quando esse friozinho vem ao contrário? Ele vem quando você está prevendo que alguma coisa vai dar errado muito em breve. Geralmente, acontece do nada. Você tem aquela sensação de "isso tá bom demais pra ser verdade" e acaba descobrindo que sua desconfiança é, lá no fundinho, uma certeza. No caso das mulheres, isso é ainda mais aguçado, pois sim, temos o tal do sexto sentido que nos permite identificar o cheiro de algo ruim no ar, muito antes do fato acontecer.
O pior disso tudo é que você não sabe o que fazer a não ser esperar e se armar toda para a hora do fatality. Você fica querendo pensar em algo para evitar o acontecimento ou pelo menos o sofrimento que ele vai te causar, mas se vê impotente diante do fato de que seria muito arriscado colocar o carro na frente dos bois e tentar fingir que foi você que tomou a decisão final.
E se no meu caso pode ficar ainda pior, o que fazer quando é a 3ª vez que isso acontece com você em menos de um ano? Pensar que tem algo de errado com você, obviamente. Afinal, é muita coincidência que o raio caia não duas, mas três vezes no mesmo lugar.
Preciso de um psicólogo. Aguentarei?
domingo, 20 de setembro de 2009
Procrastinar
Ai, maldita ansiedade a minha! Eu morro de ansiedade! Sabe ficar à beira de um ataque de nervos mesmo? Querer que o mundo pare pra você descer porque você não tem a menor paciência de esperar as coisas que você deseja acontecerem? Só tem um lugar onde a ansiedade passa longe de mim: nos trabalhos da faculdade.
Eu sou capaz de matar aula para não ter que olhar para a cara da professora e dizer que não fiz um trabalho. E daí quando ela perguntar o porquê, eu não ter nenhuma razão plausível para não ter feito. Tá certo que na faculdade os professores não costumam perguntar o "por que", afinal, eles não estão nem aí. Mas o medo de ouvir a pergunta é tão grande que eu me escondo atrás de uma máscara de falsas desculpas como: "não dormi bem", "esqueci", "o trabalho tem me consumido muito", entre outras. E acham que não me sinto mal? Eu me sinto muito mal! Antes, no colégio, eu tinha a desculpa de que odiava matemática, física e química, mas e agora que faço o que gosto?
Tá certo que as matérias que mais procrastino são as que menos me identifico, como por exemplo Prática de Tradução de Textos Técnico-Científicos. Muito chato! Mas tem um agravante. A matéria é ministrada pela professora mais fofa de todas. Aquela professora tão bacana que dá vontade de botar num potinho. Que tem PhD é a humildade em pessoa e que até distribui bombons ao final do semestre.
Por que temos mania de procrastinar coisas tão importantes? Por que a preguiça é algo tão presente na vida do ser humano? Por que a consciência pesa, mas a mão continua parada sem fazer nada pra mudar? Por que também não tenho ansiedade em fazer todos os meus trabalhos da faculdade rapidamente?
Hoje fiquei o dia todo em casa, sem fazer absolutamente nada, e a única coisa que fiz foi digitar uma tradução que a professora já corrigiu. Tenho outras traduções pra fazer, mas não tive coragem de levantar meu traseiro do sofá e matei meu sábado, oficialmente um dia inútil essa semana, assistindo o programa do Rodrigo Faro, que by the way, é um péssimo apresentador.
Ah, ansiedade, você é mesmo uma traidora! Só vem quando não é convidada!
Eu sou capaz de matar aula para não ter que olhar para a cara da professora e dizer que não fiz um trabalho. E daí quando ela perguntar o porquê, eu não ter nenhuma razão plausível para não ter feito. Tá certo que na faculdade os professores não costumam perguntar o "por que", afinal, eles não estão nem aí. Mas o medo de ouvir a pergunta é tão grande que eu me escondo atrás de uma máscara de falsas desculpas como: "não dormi bem", "esqueci", "o trabalho tem me consumido muito", entre outras. E acham que não me sinto mal? Eu me sinto muito mal! Antes, no colégio, eu tinha a desculpa de que odiava matemática, física e química, mas e agora que faço o que gosto?
Tá certo que as matérias que mais procrastino são as que menos me identifico, como por exemplo Prática de Tradução de Textos Técnico-Científicos. Muito chato! Mas tem um agravante. A matéria é ministrada pela professora mais fofa de todas. Aquela professora tão bacana que dá vontade de botar num potinho. Que tem PhD é a humildade em pessoa e que até distribui bombons ao final do semestre.
Por que temos mania de procrastinar coisas tão importantes? Por que a preguiça é algo tão presente na vida do ser humano? Por que a consciência pesa, mas a mão continua parada sem fazer nada pra mudar? Por que também não tenho ansiedade em fazer todos os meus trabalhos da faculdade rapidamente?
Hoje fiquei o dia todo em casa, sem fazer absolutamente nada, e a única coisa que fiz foi digitar uma tradução que a professora já corrigiu. Tenho outras traduções pra fazer, mas não tive coragem de levantar meu traseiro do sofá e matei meu sábado, oficialmente um dia inútil essa semana, assistindo o programa do Rodrigo Faro, que by the way, é um péssimo apresentador.
Ah, ansiedade, você é mesmo uma traidora! Só vem quando não é convidada!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
O que dá sentido à sua vida?
É engraçado pensar como certas coisas podem mudar a sua vida e seu modo de ver as coisas tão drasticamente.
Eu, quando tinha 14 anos, jamais imaginaria que um retiro com outros jovens poderia mudar tanto minha concepção de mundo e me ajudar a ser uma pessoa melhor, ou a pelo menos buscar isso. E que ainda hoje, cada vez que revivo aqueles momentos, sentiria meu coração se encher de esperança!
Depois quando me mudei pra Londres, imaginava que aquilo mudaria minha vida completamente sim, mas não tinha idéia do quanto isso mexeria com minhas prioridades e minha maneira de viver a minha vida.
Acontece que do mesmo modo que há coisas para mudar sua vida para melhor, há coisas para deturpar a sua visão e fazer você achar que tá todo mundo certo e você que tá errado. É complicado compreender essa dicotomia - palavra nerds de estudante de línguas - sem experimentá-la em sua plenitude dos dois lados.
E foi isso que eu fiz. E mergulhei nas águas de dois rios diferentes, onde eu podia ser feliz de maneiras distintas, mas nenhum me dava a certeza de um objetivo alcançado.
Por que será que é tão difícil escolher um lado? Por que será que é tão difícil arriscar sua vida em algo que se acredita de verdade? Por que temos tanto medo de abrir mão de coisas que parecem ser importantes pra nós?
Que tenhamos força, coragem e gana pra lutar pelo que acreditamos ser o que dá sentido à nossa existência e não tenhamos medo de dizer "NÃO" quando o mundo tentar nos prender em armadilhas perigosas!
Eu, quando tinha 14 anos, jamais imaginaria que um retiro com outros jovens poderia mudar tanto minha concepção de mundo e me ajudar a ser uma pessoa melhor, ou a pelo menos buscar isso. E que ainda hoje, cada vez que revivo aqueles momentos, sentiria meu coração se encher de esperança!
Depois quando me mudei pra Londres, imaginava que aquilo mudaria minha vida completamente sim, mas não tinha idéia do quanto isso mexeria com minhas prioridades e minha maneira de viver a minha vida.
Acontece que do mesmo modo que há coisas para mudar sua vida para melhor, há coisas para deturpar a sua visão e fazer você achar que tá todo mundo certo e você que tá errado. É complicado compreender essa dicotomia - palavra nerds de estudante de línguas - sem experimentá-la em sua plenitude dos dois lados.
E foi isso que eu fiz. E mergulhei nas águas de dois rios diferentes, onde eu podia ser feliz de maneiras distintas, mas nenhum me dava a certeza de um objetivo alcançado.
Por que será que é tão difícil escolher um lado? Por que será que é tão difícil arriscar sua vida em algo que se acredita de verdade? Por que temos tanto medo de abrir mão de coisas que parecem ser importantes pra nós?
Que tenhamos força, coragem e gana pra lutar pelo que acreditamos ser o que dá sentido à nossa existência e não tenhamos medo de dizer "NÃO" quando o mundo tentar nos prender em armadilhas perigosas!
domingo, 9 de agosto de 2009
Ser pai
O comércio criou várias datas para obter mais lucro e uma delas foi o dia dos pais. Comercial ou não, nesse dia, paramos para avaliar o que a figura de um pai representa em nossas vidas.
O meu, é do tipo que faz piada de tudo. Aquele que mesmo diante de uma situação tensa, não perde a oportunidade de falar alguma coisa para descontrair o ambiente. Um pouco inconveniente às vezes, verdade seja dita. Mas foi muito bom crescer com alguém olhando o lado positivo de cada situação trágica, pois equilibra o lado histérico e tenso de minha querida mãezinha.
O outro lado do meu coroa, é um lado um pouco contraditório. Embora muito ligado aos amigos e querido por todos, ele é um cara cruelmente realista. Sem muitos sentimentalismos, diria até frio certas vezes, o que se choca diretamente com o fato de ele ser uma pessoa muito carinhosa e amável. Não sei se dá pra explicar, mas ele não gosta muito de demonstrar suas fraquezas e acho até que o excesso de humor é pra esconder algum eventual temor.
Ele é o único homem que me faz sentir segura. Sabe, ele é franzino, tem barriga de chopp e o joelho bichado de exagerar nas peladas e corridas, mas quando estou com ele, é como se nada pudesse me atingir. E quando estou com medo, um abraço manda todo o pavor que seja, para longe. O único abraço que ganhei do meu pai que, em vez de afastar, aumentou o meu medo, foi quando fui morar fora. Pois eu soube naquele momento que eu ficaria por 7 meses sem aquela segurança. E assim foi.
Ele é o único que me mima e me põe num pedestal. Ele que imprimiu a última cartinha de aniversário que escrevi pra ele e mostrou pros amigos o quanto a filha o amava. Ele que sabe o que fazer exatamente para me tirar do sério ou para arrancar um sorriso quando tudo parece estar desabando. E definitivamente, é o único que aguenta minha TPM sem reclamar.
É por essas e outras, que poder ter o meu pai ao meu lado, SEMPRE, é inexplicavelmente fantástico. E eu não sei como seria, se assim não o fosse.
O meu, é do tipo que faz piada de tudo. Aquele que mesmo diante de uma situação tensa, não perde a oportunidade de falar alguma coisa para descontrair o ambiente. Um pouco inconveniente às vezes, verdade seja dita. Mas foi muito bom crescer com alguém olhando o lado positivo de cada situação trágica, pois equilibra o lado histérico e tenso de minha querida mãezinha.
O outro lado do meu coroa, é um lado um pouco contraditório. Embora muito ligado aos amigos e querido por todos, ele é um cara cruelmente realista. Sem muitos sentimentalismos, diria até frio certas vezes, o que se choca diretamente com o fato de ele ser uma pessoa muito carinhosa e amável. Não sei se dá pra explicar, mas ele não gosta muito de demonstrar suas fraquezas e acho até que o excesso de humor é pra esconder algum eventual temor.
Ele é o único homem que me faz sentir segura. Sabe, ele é franzino, tem barriga de chopp e o joelho bichado de exagerar nas peladas e corridas, mas quando estou com ele, é como se nada pudesse me atingir. E quando estou com medo, um abraço manda todo o pavor que seja, para longe. O único abraço que ganhei do meu pai que, em vez de afastar, aumentou o meu medo, foi quando fui morar fora. Pois eu soube naquele momento que eu ficaria por 7 meses sem aquela segurança. E assim foi.
Ele é o único que me mima e me põe num pedestal. Ele que imprimiu a última cartinha de aniversário que escrevi pra ele e mostrou pros amigos o quanto a filha o amava. Ele que sabe o que fazer exatamente para me tirar do sério ou para arrancar um sorriso quando tudo parece estar desabando. E definitivamente, é o único que aguenta minha TPM sem reclamar.
É por essas e outras, que poder ter o meu pai ao meu lado, SEMPRE, é inexplicavelmente fantástico. E eu não sei como seria, se assim não o fosse.
Feliz dia dos pais!
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Feeling depressed?
O que fazer quando você acorda tão deprê que até chora pelo último heartbreaker, depois de meses?
* Saia de casa com mp3 no ouvido
* Não se estresse com filas de espera
* Ria das peripécias dos vilões nas novelas reprisadas
* Flerte com o gatinho fofo que foi levar a avó no médico
* Compre coisas vagabundas do camelô na rua
* Sinta-se bonita
* Vá ao shopping e gaste o dinheiro que não tem com roupas
* Coma o maior sanduíche do Burger King e abuse do fato de que eles tem Free Refil
* Saia pra dançar e não recuse nenhum par
* Encha o saco dos seus amigos
* Tire casquinha do maior gatinho da balada
* Vá comer pizza de 1 real às 3:30 da manhã com o tal gatinho e sua melhor melhor amiga
*Durma até 11h da manhã
E amanhã há de ser outro dia...! Você se sentirá bemmm melhor!
:)
* Saia de casa com mp3 no ouvido
* Não se estresse com filas de espera
* Ria das peripécias dos vilões nas novelas reprisadas
* Flerte com o gatinho fofo que foi levar a avó no médico
* Compre coisas vagabundas do camelô na rua
* Sinta-se bonita
* Vá ao shopping e gaste o dinheiro que não tem com roupas
* Coma o maior sanduíche do Burger King e abuse do fato de que eles tem Free Refil
* Saia pra dançar e não recuse nenhum par
* Encha o saco dos seus amigos
* Tire casquinha do maior gatinho da balada
* Vá comer pizza de 1 real às 3:30 da manhã com o tal gatinho e sua melhor melhor amiga
*Durma até 11h da manhã
E amanhã há de ser outro dia...! Você se sentirá bemmm melhor!
:)
domingo, 12 de julho de 2009
Amigos em categorias?
Hoje foi aniversário de uma pessoa que considero muito, meu amigo Helder. Lá estavam também outras pessoas amigas que fizeram parte da minha vida de uma forma muito especial e que eu não via há muito tempo. E foi tão bom estar com eles novamente, que me peguei pensando na razão pela qual simplesmente deixamos que os bons momentos e as boas amizades sejam apenas uma questão de fase.
Os amigos do colégio. Os amigos da igreja. Os amigos do trabalho. Os amigos da faculdade. É como se, para ter novos amigos, tivéssemos que abrir mão dos antigos. Quando muito o que se sabe é que amigos, quanto mais melhor. Por que os amigos se afastam uns dos outros? Por que trocamos de melhor amigo com o passar do tempo?
É engraçado como para todas as pessoas do mundo, a amizade é uma coisa tão importante, mas quando se trata de salvar as que ficaram para trás, as pessoas não têm a mesma energia.
Toda vez que reencontro amigos de longas datas sinto aquela nostalgia enorme e a vontade de resgatar os velhos sentimentos em relação à tal pessoa. A convivência, a confiança, o carinho, o fato de fazer questão daquela pessoa. Ao mesmo tempo, no instante em que nos afastamos, voltamos para o velho "Vamos marcar! Vamos mesmo!". É como se o reencontro com velhos amigos fosse uma droga que causasse euforia momentânea.
Tá certo que não daria para juntar meus amigos da faculdade com os da igreja, porque uns iam julgar os outros sem disfarçar, mas eu realmente tenho que fazer a escolha de estar com um grupo ou com o outro? Pra que se todos eles tem importância vital em minha vida?
Então, a proposta é que estejamos sempre abertos para novas amizades, mas que sejamos capazes de realmente conservar as antigas. Os amigos nos ajudam a construir nossa história, nossa personalidade. Um brinde à amizade. Nova e velha!
Os amigos do colégio. Os amigos da igreja. Os amigos do trabalho. Os amigos da faculdade. É como se, para ter novos amigos, tivéssemos que abrir mão dos antigos. Quando muito o que se sabe é que amigos, quanto mais melhor. Por que os amigos se afastam uns dos outros? Por que trocamos de melhor amigo com o passar do tempo?
É engraçado como para todas as pessoas do mundo, a amizade é uma coisa tão importante, mas quando se trata de salvar as que ficaram para trás, as pessoas não têm a mesma energia.
Toda vez que reencontro amigos de longas datas sinto aquela nostalgia enorme e a vontade de resgatar os velhos sentimentos em relação à tal pessoa. A convivência, a confiança, o carinho, o fato de fazer questão daquela pessoa. Ao mesmo tempo, no instante em que nos afastamos, voltamos para o velho "Vamos marcar! Vamos mesmo!". É como se o reencontro com velhos amigos fosse uma droga que causasse euforia momentânea.
Tá certo que não daria para juntar meus amigos da faculdade com os da igreja, porque uns iam julgar os outros sem disfarçar, mas eu realmente tenho que fazer a escolha de estar com um grupo ou com o outro? Pra que se todos eles tem importância vital em minha vida?
Então, a proposta é que estejamos sempre abertos para novas amizades, mas que sejamos capazes de realmente conservar as antigas. Os amigos nos ajudam a construir nossa história, nossa personalidade. Um brinde à amizade. Nova e velha!
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Julgando
"Minha mãe fuma pedra, meu pai cheira farinha, minha irmã é garota de programa e meu marido tá preso. Minha vida é uma desgraça, moço!", foi a frase que mais grudou na minha cabeça ontem, assistindo ao Profissão Repórter sobre viciados em craque. Temos a mania de julgar todo mundo e somos cheios de preconceitos, mas até onde nós sabemos? De que informações estamos providos quando levantamos nosso indicador para apontar em direção à alguém?
É impressionante como julgamos e somos julgados o tempo todo, mas ontem eu vi o quanto é perigoso assumir rótulos, conceitos e opiniões sem ter base na informação. Um deles, ao ser indagado pelo repórter sobre a família, responde: "Família? Que família, moço? Eu fumo craque há 15 anos, ou seja, estou morto há quinze anos". Eu me pergunto se é certo ou justo chamar esse cara de vagabundo, drogado ou qualquer dessas palavras que são comumente atreladas à pessoas viciadas em drogas. E nas próprias palavras do traficante "o craque é a raspa do demônio". A pessoa fica fora de si, completamente desorientada. Prova que essas pessoas não precisam de dedos apontados, mas de ajuda.
Na casa de recuperação, eles mostram que o efeito da droga é tão poderoso, que mesmo uma pessoa que ficou "limpo" - como eles dizem na gíria deles - por 5 anos, pode voltar a ter recaídas e ter que recomeçar todo o tratamento. Um deles chegou a alegar que você não está curado nunca.
Muitos deles não tem os mesmos problemas que os mencionados acima. São pessoas de classe média alta, com dinheiro para bancar seu vício. Se nós ficamos nos perguntando o porquê dessas pessoas inventarem de usar drogas, eu te digo que nem todo problema do mundo tem relação com o dinheiro. E é por isso que muitos deles acham na droga uma válvula de escape - não justificando, mas acontece - para os problemas muitas vezes de cunho familiar ou algo do tipo, pois não estão preparados para lidar com a situação. Dentre esses, um dos pacientes da clínica diz: "O erro do meu pai foi me amar demais".
Não tinha idéia das coisas que estavam por trás de toda essa confusão e ontem só confirmei que julgar as pessoas não é para nós, pois só Deus é conhecedor de todas as informações necessárias para realizar o julgamento. E por isso, só Ele o deve fazer.
É impressionante como julgamos e somos julgados o tempo todo, mas ontem eu vi o quanto é perigoso assumir rótulos, conceitos e opiniões sem ter base na informação. Um deles, ao ser indagado pelo repórter sobre a família, responde: "Família? Que família, moço? Eu fumo craque há 15 anos, ou seja, estou morto há quinze anos". Eu me pergunto se é certo ou justo chamar esse cara de vagabundo, drogado ou qualquer dessas palavras que são comumente atreladas à pessoas viciadas em drogas. E nas próprias palavras do traficante "o craque é a raspa do demônio". A pessoa fica fora de si, completamente desorientada. Prova que essas pessoas não precisam de dedos apontados, mas de ajuda.
Na casa de recuperação, eles mostram que o efeito da droga é tão poderoso, que mesmo uma pessoa que ficou "limpo" - como eles dizem na gíria deles - por 5 anos, pode voltar a ter recaídas e ter que recomeçar todo o tratamento. Um deles chegou a alegar que você não está curado nunca.
Muitos deles não tem os mesmos problemas que os mencionados acima. São pessoas de classe média alta, com dinheiro para bancar seu vício. Se nós ficamos nos perguntando o porquê dessas pessoas inventarem de usar drogas, eu te digo que nem todo problema do mundo tem relação com o dinheiro. E é por isso que muitos deles acham na droga uma válvula de escape - não justificando, mas acontece - para os problemas muitas vezes de cunho familiar ou algo do tipo, pois não estão preparados para lidar com a situação. Dentre esses, um dos pacientes da clínica diz: "O erro do meu pai foi me amar demais".
Não tinha idéia das coisas que estavam por trás de toda essa confusão e ontem só confirmei que julgar as pessoas não é para nós, pois só Deus é conhecedor de todas as informações necessárias para realizar o julgamento. E por isso, só Ele o deve fazer.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Morre o Rei do Pop
É a primeira vez que eu presencio um acontecimento histórico como esse. Digo, várias personalidades importantes já morreram desde que nasci, mas acho que só agora tenho maturidade suficiente para entender a magnitude dessa novidade.
Michael Jackson era um menino pobre que com seu talento indiscutível para música conquistou as platéias de todo o mundo e mudou a história do POP. Como ele, nunca houve outro. O cenário da música POP se divide em pré e pós Michael Jackson. E surgiram muitos para tentar desbancá-lo, mas ninguém chegou nem perto disso. Envolvido em várias polêmicas como preconceito contra a própria cor - nunca viu-se um homem mudar a cor da pele tão radicalmente! - e pedofilia, Michael Jackson permanecia insuperável, mesmo após tantos escândalos. Não se sabia ao certo do homem Michael, mas o artista Michael era incontestável.
Quais serão as repercussões da morte de alguém INSUBSTITUÍVEL?
Sem aquela baboseira de que ninguém é insubstituível e bla bla bla. Porque ele pode até ser substituível como pessoa, mas uma lenda dessas, não morre nem com a morte.
Michael será como Elvis, lembrado através de gerações, inclusive as que não tiveram o privilégio de ouvir sua voz inconfundível, seu fôlego interminável e seus passos de dança imitados por todo o mundo.
Michael não é apenas insubstituível. É imortal. A morte pode levá-lo em corpo, mas a história jamais deixará morrer alguém como Jackson.
Rest in peace.
Michael Jackson era um menino pobre que com seu talento indiscutível para música conquistou as platéias de todo o mundo e mudou a história do POP. Como ele, nunca houve outro. O cenário da música POP se divide em pré e pós Michael Jackson. E surgiram muitos para tentar desbancá-lo, mas ninguém chegou nem perto disso. Envolvido em várias polêmicas como preconceito contra a própria cor - nunca viu-se um homem mudar a cor da pele tão radicalmente! - e pedofilia, Michael Jackson permanecia insuperável, mesmo após tantos escândalos. Não se sabia ao certo do homem Michael, mas o artista Michael era incontestável.
Quais serão as repercussões da morte de alguém INSUBSTITUÍVEL?
Sem aquela baboseira de que ninguém é insubstituível e bla bla bla. Porque ele pode até ser substituível como pessoa, mas uma lenda dessas, não morre nem com a morte.
Michael será como Elvis, lembrado através de gerações, inclusive as que não tiveram o privilégio de ouvir sua voz inconfundível, seu fôlego interminável e seus passos de dança imitados por todo o mundo.
Michael não é apenas insubstituível. É imortal. A morte pode levá-lo em corpo, mas a história jamais deixará morrer alguém como Jackson.
Rest in peace.
domingo, 14 de junho de 2009
When you wish upon a star...
Eu cheguei a ter dúvidas sobre ter feito um bom negócio ou não. Comprar um pacote de 6 dias pra ir pra Orlando, a princípio me pareceu algo meio estúpido. Como eu poderia aproveitar tudo o que Orlando tinha pra oferecer em míseros 6 dias? Mas quando chegamos lá, o ar da cidade tinha pó de pirlimpimpim e tudo parecia sim, um conto de fadas. Como não achar que aquilo tudo era a magia da cidade da Disney, se tudo - ou melhor, quase tudo - que acontecia com a gente era perfeito?
Vejam só: chegamos em Miami, nenhum problema com a imigração, o motorista do transfer foi nos buscar e nos deu altas dicas. Alguns percalços para conseguir fazer uma ligação internacional, mas é sempre bom ter histórias pra contar. Descobrimos que um lugar que eles chamam de "farmácia" lá, vende de TUDO. Ficamos chocadas com o preço baixo das coisas, inclusive com a aquisição de um Baby Lyss por menos de 5 dólares.
Às 5h da manhã, o ônibus para Orlando nos pegou na porta do hotel e seguimos tranquilamente para o nosso destino. Ao chegarmos no terminal de ônibus, mostramos o cartão do hotel pra um cidadão pra ver se eles nos dizia como chegar lá. De repente, ele olha pra frente e diz que é só atravessar a rua... hehehehe foi MARA! Chegamos no hotel, check-in feito, no caminho para o quarto somos abordados por uma brasileira que mora lá, nos oferece carona e pronto, em poucos minutos estávamos adentrando a Universal Studios.
Que lugar mágico! Tudo perfeito, você realmente se sente dentro dos filmes! Simulações incríveis em 3D ou não, brinquedos lindos e emocionantes, tudo pensado nos mínimos detalhes! A 3 minutos, o parque Islands of Adventure, também sensacional, com brinquedos de tirar o fôlego, lindas vistas, lojas incríveis, tudo para deixar você com a impressão de que está vivendo num mundo mágico...!
O segundo dia era cheio de expectativas, pois iríamos visitar os 4 parques da Disney. É o sonho de qualquer menina! Talvez por isso tenha sido mais parecido com pesadelo! Até nisso, quando se cria expectativas, o mundo desaba. Primeiro parque, Epcot. O parque da grande bola de golf da foto. Cara... muito sem graça! Sem quase nada de interessante. Perdemos uma manhã inteira lá sem achar a grande magia que o porteiro nos desejou ao entrarmos (Have a magical day!). Resolvemos descer para o Hollywood Studios depois do almoço (antigo MGM). Quando entramos, já percebemos a decadência: um showzinho do High School Musical. O grande chapéu azul com estrelinhas do Mickey foi o ponto onde a nossa máquina fotográfica ficou sem bateria... Ou seja, a única coisa que é bom lá - tirar fotos - não iria mais acontecer. Depois da decepção com uma simulação do filme Star Wars, resolvemos enfim, ir para o mais esperado de todos, parque Magic Kingdom. Encontraríamos o Mickey? Sim, todo ensopado! Quando achávamos que finalmente os 133 dólares valeriam a pena, começa o temporal da vida e nos deixa preso debaixo de telhados. O parque mágico derretia diante de nossos olhos. Resolvemos voltar pro Epcot a fim de pegar o ônibus do hotel para ir pra casa, porque já havíamos concluido que enough was enough naquele dia. Porém, chegamos 20min atrasadas e perdemos o ônibus, que só viria novamente às 22h. Ou seja, eram mais 3h sem fazer nada, levando chuva, morrendo de frio. Talvez a única coisa que salvou aquele dia, foi o show de fogos de artíficio, ao qual assistimos debaixo de chuva, vale ressaltar.
No terceiro dia em Orlando, resolvemos ir nos parques Busch Gardens e Sea World. Pra começar o dia, perdemos o último ônibus pro Busch Gardens. O medo de ter outro dia como o anterior foi batendo. Resolvemos ficar apenas no Sea World e nem imaginávamos que ali assim, teríamos nossoa dia mágico. Magia misturado à aventura. Ficamos encantadas com os bichos marinhos, principalmente baleias e golfinhos. Nos divertimos horrores nas montanhas-russas mais arrepiantes e compramos os presentes mais fofos e lindos possíveis. Enfim, tivemos direito ao dia mágico que Orlando prometia. À noite, encontramos o amigo de um colega meu e fomos pra casa dele pra uma reuniãozinha de brasileiros. Pessoa gente fnissíma, comédia e tal. Foi divertido. Na volta, um deles foi dentro do carro me azucrinando, queria porque queria ficar comigo, mas eu não estava ali praquilo.
No último dia, as compras. A gente nem acreditava nos preços, nas marcas, nos produtos, em como nossos poucos dólares restantes renderam. Prime Outlets, obrigada pelas aquisições incríveis!
Voltamos à Miami para pegar o avião de voltar pro Brasil no dia seguinte. O motorista que nos levou até o aeroporto era outro e tentou nos extorquir por conta de uma paradinha na farmácia.
Viagem tranquila de volta. Na parada em Manaus o susto: o pai da Mayara - minha companheira - superintendente da infraero, manda chamá-la no microfone, na hora de passar pela Receita Federal. Ela se assusta, a gente se perde uma da outra. Uma loucura.
Tudo em paz. Família feliz com os presentes. Novidades pra contar. Uma aventura vapt-vupt, mas inesquecíveL!
Vejam só: chegamos em Miami, nenhum problema com a imigração, o motorista do transfer foi nos buscar e nos deu altas dicas. Alguns percalços para conseguir fazer uma ligação internacional, mas é sempre bom ter histórias pra contar. Descobrimos que um lugar que eles chamam de "farmácia" lá, vende de TUDO. Ficamos chocadas com o preço baixo das coisas, inclusive com a aquisição de um Baby Lyss por menos de 5 dólares.
Às 5h da manhã, o ônibus para Orlando nos pegou na porta do hotel e seguimos tranquilamente para o nosso destino. Ao chegarmos no terminal de ônibus, mostramos o cartão do hotel pra um cidadão pra ver se eles nos dizia como chegar lá. De repente, ele olha pra frente e diz que é só atravessar a rua... hehehehe foi MARA! Chegamos no hotel, check-in feito, no caminho para o quarto somos abordados por uma brasileira que mora lá, nos oferece carona e pronto, em poucos minutos estávamos adentrando a Universal Studios.
Que lugar mágico! Tudo perfeito, você realmente se sente dentro dos filmes! Simulações incríveis em 3D ou não, brinquedos lindos e emocionantes, tudo pensado nos mínimos detalhes! A 3 minutos, o parque Islands of Adventure, também sensacional, com brinquedos de tirar o fôlego, lindas vistas, lojas incríveis, tudo para deixar você com a impressão de que está vivendo num mundo mágico...!
O segundo dia era cheio de expectativas, pois iríamos visitar os 4 parques da Disney. É o sonho de qualquer menina! Talvez por isso tenha sido mais parecido com pesadelo! Até nisso, quando se cria expectativas, o mundo desaba. Primeiro parque, Epcot. O parque da grande bola de golf da foto. Cara... muito sem graça! Sem quase nada de interessante. Perdemos uma manhã inteira lá sem achar a grande magia que o porteiro nos desejou ao entrarmos (Have a magical day!). Resolvemos descer para o Hollywood Studios depois do almoço (antigo MGM). Quando entramos, já percebemos a decadência: um showzinho do High School Musical. O grande chapéu azul com estrelinhas do Mickey foi o ponto onde a nossa máquina fotográfica ficou sem bateria... Ou seja, a única coisa que é bom lá - tirar fotos - não iria mais acontecer. Depois da decepção com uma simulação do filme Star Wars, resolvemos enfim, ir para o mais esperado de todos, parque Magic Kingdom. Encontraríamos o Mickey? Sim, todo ensopado! Quando achávamos que finalmente os 133 dólares valeriam a pena, começa o temporal da vida e nos deixa preso debaixo de telhados. O parque mágico derretia diante de nossos olhos. Resolvemos voltar pro Epcot a fim de pegar o ônibus do hotel para ir pra casa, porque já havíamos concluido que enough was enough naquele dia. Porém, chegamos 20min atrasadas e perdemos o ônibus, que só viria novamente às 22h. Ou seja, eram mais 3h sem fazer nada, levando chuva, morrendo de frio. Talvez a única coisa que salvou aquele dia, foi o show de fogos de artíficio, ao qual assistimos debaixo de chuva, vale ressaltar.
No terceiro dia em Orlando, resolvemos ir nos parques Busch Gardens e Sea World. Pra começar o dia, perdemos o último ônibus pro Busch Gardens. O medo de ter outro dia como o anterior foi batendo. Resolvemos ficar apenas no Sea World e nem imaginávamos que ali assim, teríamos nossoa dia mágico. Magia misturado à aventura. Ficamos encantadas com os bichos marinhos, principalmente baleias e golfinhos. Nos divertimos horrores nas montanhas-russas mais arrepiantes e compramos os presentes mais fofos e lindos possíveis. Enfim, tivemos direito ao dia mágico que Orlando prometia. À noite, encontramos o amigo de um colega meu e fomos pra casa dele pra uma reuniãozinha de brasileiros. Pessoa gente fnissíma, comédia e tal. Foi divertido. Na volta, um deles foi dentro do carro me azucrinando, queria porque queria ficar comigo, mas eu não estava ali praquilo.
No último dia, as compras. A gente nem acreditava nos preços, nas marcas, nos produtos, em como nossos poucos dólares restantes renderam. Prime Outlets, obrigada pelas aquisições incríveis!
Voltamos à Miami para pegar o avião de voltar pro Brasil no dia seguinte. O motorista que nos levou até o aeroporto era outro e tentou nos extorquir por conta de uma paradinha na farmácia.
Viagem tranquila de volta. Na parada em Manaus o susto: o pai da Mayara - minha companheira - superintendente da infraero, manda chamá-la no microfone, na hora de passar pela Receita Federal. Ela se assusta, a gente se perde uma da outra. Uma loucura.
Tudo em paz. Família feliz com os presentes. Novidades pra contar. Uma aventura vapt-vupt, mas inesquecíveL!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
O tiro vem de onde menos se espera
Em um dos meus poucos minutos de ócio total, caminhei pela escola onde eu trabalho e comecei a pensar o quanto tenho sorte de trabalhar no que eu gosto e num lugar que eu gosto. O engraçado é que ouvindo as más línguas, lá era o último lugar onde eu queria trabalhar. Resisti muito para entregar meu curriculum lá e no final das contas acabei arrumando um emprego lá. Com certeza tem muita coisa pra melhorar, mas posso dizer que me surpreendi e agora não penso em sair de lá pra dar aula em nenhum outro lugar. Graças a Deus, eu amo o que faço e estou feliz com meu emprego.
Então, nessa deveneação sem fim, comecei a pensar em como a vida é boa em nos surpreender. Comecei a pensar em todas as coisas que me aconteceram e que eu nunca esperei.
Meus melhores amigos Johnathan e Alexandre, eram pessoas que eu olhava com indiferença na época da escola e jamais imaginei que um dia na vida eu iria de alguma forma me aproximar deles, muito menos que a coisa tomaria essa proporção e que hoje eu não consiga imaginar minha vida sem esses dois patetas.
Também esses dias eu estava com a minha amiga Babi no supermercado e começamos a conversar sobre gostos e tal e nós duas afirmamos que não ficaríamos com orientais. Que não nos sentíamos atraídas de maneira alguma por descendentes de japoneses. E vejam só, estou eu aqui, morrendo de amores por um sansei, cantando músicas românticas por aí e pensando naqueles olhinhos apertadinhos a cada nascer e pôr do sol! Surpreendente!
Imaginem também, que eu, do alto da minha classe média baixa, jamais imaginei que aos 22 anos de idade eu já teria conhecido parte da Europa, vivido mais de 6 meses em uma das cidades mais glamourosas do mundo e estaria prestes a conhecer um pedacinho dos EUA. Surpresas agradáveis da vida!
Que a vida continue nos surpreendendo a cada dia, transformando o mistério de viver numa aventura imprevisível!
=)
Então, nessa deveneação sem fim, comecei a pensar em como a vida é boa em nos surpreender. Comecei a pensar em todas as coisas que me aconteceram e que eu nunca esperei.
Meus melhores amigos Johnathan e Alexandre, eram pessoas que eu olhava com indiferença na época da escola e jamais imaginei que um dia na vida eu iria de alguma forma me aproximar deles, muito menos que a coisa tomaria essa proporção e que hoje eu não consiga imaginar minha vida sem esses dois patetas.
Também esses dias eu estava com a minha amiga Babi no supermercado e começamos a conversar sobre gostos e tal e nós duas afirmamos que não ficaríamos com orientais. Que não nos sentíamos atraídas de maneira alguma por descendentes de japoneses. E vejam só, estou eu aqui, morrendo de amores por um sansei, cantando músicas românticas por aí e pensando naqueles olhinhos apertadinhos a cada nascer e pôr do sol! Surpreendente!
Imaginem também, que eu, do alto da minha classe média baixa, jamais imaginei que aos 22 anos de idade eu já teria conhecido parte da Europa, vivido mais de 6 meses em uma das cidades mais glamourosas do mundo e estaria prestes a conhecer um pedacinho dos EUA. Surpresas agradáveis da vida!
Obviamente, a vida também vive nos preparando surpresas não muito prazerosas - vulgas armadilhas -, porém não quero falar dessas, porque espalhar energia negativa não pode ser coisa boa. Por que ficar relembrando os tombos quando se tem tanto a comemorar?
Que a vida continue nos surpreendendo a cada dia, transformando o mistério de viver numa aventura imprevisível!
=)
sábado, 16 de maio de 2009
Sobre mulheres e shopping centers
Qual é o lugar mais perigoso do mundo? A jaula de um leão? Um abismo? O topo de uma montanha-russa? Não! Um shopping center!
Pelo menos para mulheres! Vejam vocês como as coisas funcionam: estávamos eu e minha amiga Babi - consumista assumida - aqui em casa, revoltadas porque havíamos combinado tomar um solzinho no clube hoje, mas logo hoje, o dito cujo resolveu se esconder atrás das nuvens. Ficamos tentando achar algum cinema perto que estivesse passando o filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom" e não achamos. Então, o que fomos fazer? Colocar o filme em prática!
Oras, guardadas as devidas proporções, obviamente, saímos de casa com uma intenção: comprar uma blusa nova, cada uma, para irmos ao churrasco mais bombante do semestre, no dia 30/05. Ao adentrarmos a primeira loja, já de cara, escolhemos cada uma, duas peças para experimentar. E vi que o negócio tava ficando sério quando pedi pra Babi pegar uma sacola daquelas gigantes para irmos colocando os itens que escolhêssemos. Daí então, rodamos a loja, namoramos as roupas e fomos para o provador. Nos apaixonamos pelos modelitos outono-inverno, mas resolvemos passar em outra loja em potencial para comparar os preços.
Bobinhas! A loja estava em promoção. Vê se pode um negócio desses!! Uma loja boa, jovem, bonita. Duas garotas jovens, entediadas, com cartões de crédito. Eu disse com cartão de crédito, e não com dinheiro. Todo mundo sabe que somos duas quebradas. E também que pobre adora fazer dívida. PRONTO!
De primeira, avistei uma saia, mas uma saia, que apaixonaria qualquer forrozeira que se preze... Voei nela e quase desmaei quando vi o preço. Com o dinheiro que paguei nela, a Babi comprou duas calças jeans - que estavam em promoção, mas anyway, foi cara. Pombas, não se faz isso com um coração forrozeiro! Só me imaginava sendo rodopiada naquela belezura! A vendedora, muito sagaz, já notando minha queda por saia, me trouxe mais 3 saias jeans.
A Babi pegou uma calça. A vendedora, mais uma vez na sagacidade, vendo a dúvida da loira, trouxe mais uma calça, fez ela levar as duas e ainda a convenceu a levar uma tal saruel que ela tava doida pra comprar há meses.
Resultado: fomos lá pra comprar duas blusas. Eu saí com duas saias + uma tinta de cabelo e a Babi com 3 calças e uma blusa.
Mulheres e shopping center, quer combinação mais deliciosamente perigosa?
Saímos de lá chocadas com nossa fraqueza fashionista, muito mais pobres, porém felizes e com o guarda-roupa um pouquinho diferente!
Pelo menos para mulheres! Vejam vocês como as coisas funcionam: estávamos eu e minha amiga Babi - consumista assumida - aqui em casa, revoltadas porque havíamos combinado tomar um solzinho no clube hoje, mas logo hoje, o dito cujo resolveu se esconder atrás das nuvens. Ficamos tentando achar algum cinema perto que estivesse passando o filme "Os delírios de consumo de Becky Bloom" e não achamos. Então, o que fomos fazer? Colocar o filme em prática!
Oras, guardadas as devidas proporções, obviamente, saímos de casa com uma intenção: comprar uma blusa nova, cada uma, para irmos ao churrasco mais bombante do semestre, no dia 30/05. Ao adentrarmos a primeira loja, já de cara, escolhemos cada uma, duas peças para experimentar. E vi que o negócio tava ficando sério quando pedi pra Babi pegar uma sacola daquelas gigantes para irmos colocando os itens que escolhêssemos. Daí então, rodamos a loja, namoramos as roupas e fomos para o provador. Nos apaixonamos pelos modelitos outono-inverno, mas resolvemos passar em outra loja em potencial para comparar os preços.
Bobinhas! A loja estava em promoção. Vê se pode um negócio desses!! Uma loja boa, jovem, bonita. Duas garotas jovens, entediadas, com cartões de crédito. Eu disse com cartão de crédito, e não com dinheiro. Todo mundo sabe que somos duas quebradas. E também que pobre adora fazer dívida. PRONTO!
De primeira, avistei uma saia, mas uma saia, que apaixonaria qualquer forrozeira que se preze... Voei nela e quase desmaei quando vi o preço. Com o dinheiro que paguei nela, a Babi comprou duas calças jeans - que estavam em promoção, mas anyway, foi cara. Pombas, não se faz isso com um coração forrozeiro! Só me imaginava sendo rodopiada naquela belezura! A vendedora, muito sagaz, já notando minha queda por saia, me trouxe mais 3 saias jeans.
A Babi pegou uma calça. A vendedora, mais uma vez na sagacidade, vendo a dúvida da loira, trouxe mais uma calça, fez ela levar as duas e ainda a convenceu a levar uma tal saruel que ela tava doida pra comprar há meses.
Resultado: fomos lá pra comprar duas blusas. Eu saí com duas saias + uma tinta de cabelo e a Babi com 3 calças e uma blusa.
Mulheres e shopping center, quer combinação mais deliciosamente perigosa?
Saímos de lá chocadas com nossa fraqueza fashionista, muito mais pobres, porém felizes e com o guarda-roupa um pouquinho diferente!
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Serviço de qualidade
Estou aqui para fazer uma reclamação como consumidora.
Eu entrei no mercado pra comprar um pacote de biscoito a fim de suprir as necessidades chocoláticas de uma mulher de TPM. Fiquei na fila 5 minutos, dois caixas livres e nenhum dos imbecis - desculpe, mas to revoltada - gritou "Próximo!". Fiquei indignada, paguei o biscoito depois que um dele percebeu que havia uma cliente que nem um 2 de paus na fila e saí. Algo me chamou atenção e eu olhei para o biscoito: tinha pegado de morango, sem querer. Oras, mulheres de TPM não querem morango!! Aí, eu voltei e perguntei como fazer pra trocar o sabor e eles me mandaram para o setor de "Atendimento ao cliente".
Ao chegar lá, encontrei uma mocinha com o cabelo todo enfeitadinho - gliter e tudo - de trelelê com um empacotador. Fiquei olhando e esperando o momento em que ela olharia, para mim, sorriria e diria: "olá, posso ajudar?". Porém, este momento não aconteceu. Eu tive que gritar um "Oi!!" e ela olhou pra mim como se não tivesse nenhuma obrigação comigo e me perguntou o que eu queria. Não com a boca, mas com um movimento de cabeça para frente, como quem diz: "que é???". Daí eu disse que queria trocar o biscoito, ela disse pra eu ir lá pegar o que eu queria e voltar. Quando eu voltei, de novo estava de sorrisinhos com o empacotador, tive que dar um berrinho de novo pra avisar que eu estava de volta. Ela simplesmente sacode a mão pra frente e diz: "pode ir!".
Não é revoltante?? Tipo, eles estão sendo PAGOS para fornecer um serviço! Quando eu trabalhava no McDonalds lá em Londres, eu podia estar morrendo, mas eu sempre puxava um espontâneo "How can I help you?" acompanhado de um belo sorriso no rosto. Mesmo quando meu pé estava cheio de bolhas por ficar 7 horas em pé espremida num corredor de 3 metros quadrados! Esse povo trabalha num supermercado gigante, com ar condicionado, podem vestir a calça que quiser, arrumar o cabelo como quiser, usar o sapato que quiser e ainda desrespeitam o cliente dessa forma??!!
Oraaas, é por isso que esse tipo de gente provavelmente vai ficar nesse empreguinho meia-boca pelo resto da vida. Não tem iniciativa, carisma, simpatia e não colocam a satisfação do cliente em primeiro lugar! Tenho pena de gente assim...!
Eu entrei no mercado pra comprar um pacote de biscoito a fim de suprir as necessidades chocoláticas de uma mulher de TPM. Fiquei na fila 5 minutos, dois caixas livres e nenhum dos imbecis - desculpe, mas to revoltada - gritou "Próximo!". Fiquei indignada, paguei o biscoito depois que um dele percebeu que havia uma cliente que nem um 2 de paus na fila e saí. Algo me chamou atenção e eu olhei para o biscoito: tinha pegado de morango, sem querer. Oras, mulheres de TPM não querem morango!! Aí, eu voltei e perguntei como fazer pra trocar o sabor e eles me mandaram para o setor de "Atendimento ao cliente".
Ao chegar lá, encontrei uma mocinha com o cabelo todo enfeitadinho - gliter e tudo - de trelelê com um empacotador. Fiquei olhando e esperando o momento em que ela olharia, para mim, sorriria e diria: "olá, posso ajudar?". Porém, este momento não aconteceu. Eu tive que gritar um "Oi!!" e ela olhou pra mim como se não tivesse nenhuma obrigação comigo e me perguntou o que eu queria. Não com a boca, mas com um movimento de cabeça para frente, como quem diz: "que é???". Daí eu disse que queria trocar o biscoito, ela disse pra eu ir lá pegar o que eu queria e voltar. Quando eu voltei, de novo estava de sorrisinhos com o empacotador, tive que dar um berrinho de novo pra avisar que eu estava de volta. Ela simplesmente sacode a mão pra frente e diz: "pode ir!".
Não é revoltante?? Tipo, eles estão sendo PAGOS para fornecer um serviço! Quando eu trabalhava no McDonalds lá em Londres, eu podia estar morrendo, mas eu sempre puxava um espontâneo "How can I help you?" acompanhado de um belo sorriso no rosto. Mesmo quando meu pé estava cheio de bolhas por ficar 7 horas em pé espremida num corredor de 3 metros quadrados! Esse povo trabalha num supermercado gigante, com ar condicionado, podem vestir a calça que quiser, arrumar o cabelo como quiser, usar o sapato que quiser e ainda desrespeitam o cliente dessa forma??!!
Oraaas, é por isso que esse tipo de gente provavelmente vai ficar nesse empreguinho meia-boca pelo resto da vida. Não tem iniciativa, carisma, simpatia e não colocam a satisfação do cliente em primeiro lugar! Tenho pena de gente assim...!
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Irmãos
Amanhã é aniversário do meu irmão! Hoje eu comprei um presente pra ele e fiquei pensando quando foi que eu comecei a fazer isso!
Sim, por que antes meu irmão era mais parecido com um adversário. "Dormindo com o inimigo" seria o nome do nosso filme. Eu lembro até hoje de uma das nossas brigas mais marcantes: eu tinha 11 anos, minha primeira TPM. Ela tinha 10, auge de sua "capetagem". Eu estava vagarosamente passando manteiga num biscoito cream cracker, quando ele passou voando e roubou o biscoito da minha mão. Eis minha reação: peguei a primeira coisa que eu vi na frente - uma faca - e taquei nele. Claro que Deus é bom demais e cuidou para que a faca fosse de mesa e que o pentelho tivesse reflexo suficientemente rápido para abaixar-se. Seu único dano foi ficar com o cabelo sujo de manteiga. Eis o que eu - desde pequena Drama Queen - fiz: peguei a mochila, enchi de roupa e saí de casa. Tá certo que eu não passei das escadas, mas eu disse pra minha mãe que se a gente não parasse de dividir o quarto, eu iria sair de casa (uhum, tá!).
Ele nunca foi do tipo protetor. Muito pelo contrário, namorar amigos dele nunca foi problema, tanto que já o fiz com dois. E ele nunca esteve nem aí! Esses dias ele soltou a frase: "Vai sair com esse decote aí???" E depois de 22 anos sem receber nenhum cuidado de irmão, eu achei bonitinho!
Repeti várias vezes durante a vida a frase: "você é um covarde!! Por que não vai bater em homem??". É, ele me batia. Sem dó! Ok, sou mais velha, mas sou menina, pô! Em troca, eu vivia me defendendo com as unhas e quando os amigos dele insinuavam que eram arranhadas de alguma "mina", ele respondia indignado: "Que nada, po, isso aqui foi minha irmã!!!".
E foi assim a vida inteira. Brigando por every little thing. Até que resolvi ir pra Inglaterra e obrigá-lo a tirar umas férias de 7 meses de mim. Foi aí que vieram os depoimentos no orkut, as declarações de amor e as expectativas por um verdadeiro relacionamento fraternal.
E devo dizer que sentir o abraço desse menino gigante foi uma das melhores coisas que eu senti quando cheguei da minha pequena-grande aventura européia. Sentir que poderíamos finalmente fazer valer a palavra IRMÃOS. Hoje somos mais que isso. Somos amigos, cúmplices, conselheiros, família - que também briga de vez em quando - mas agora conseguimos entender que o tempo todo só era uma coisa: não conseguiríamos viver um sem o outro!
Parabéns para meu caçulinha gigante!
Sim, por que antes meu irmão era mais parecido com um adversário. "Dormindo com o inimigo" seria o nome do nosso filme. Eu lembro até hoje de uma das nossas brigas mais marcantes: eu tinha 11 anos, minha primeira TPM. Ela tinha 10, auge de sua "capetagem". Eu estava vagarosamente passando manteiga num biscoito cream cracker, quando ele passou voando e roubou o biscoito da minha mão. Eis minha reação: peguei a primeira coisa que eu vi na frente - uma faca - e taquei nele. Claro que Deus é bom demais e cuidou para que a faca fosse de mesa e que o pentelho tivesse reflexo suficientemente rápido para abaixar-se. Seu único dano foi ficar com o cabelo sujo de manteiga. Eis o que eu - desde pequena Drama Queen - fiz: peguei a mochila, enchi de roupa e saí de casa. Tá certo que eu não passei das escadas, mas eu disse pra minha mãe que se a gente não parasse de dividir o quarto, eu iria sair de casa (uhum, tá!).
Ele nunca foi do tipo protetor. Muito pelo contrário, namorar amigos dele nunca foi problema, tanto que já o fiz com dois. E ele nunca esteve nem aí! Esses dias ele soltou a frase: "Vai sair com esse decote aí???" E depois de 22 anos sem receber nenhum cuidado de irmão, eu achei bonitinho!
Repeti várias vezes durante a vida a frase: "você é um covarde!! Por que não vai bater em homem??". É, ele me batia. Sem dó! Ok, sou mais velha, mas sou menina, pô! Em troca, eu vivia me defendendo com as unhas e quando os amigos dele insinuavam que eram arranhadas de alguma "mina", ele respondia indignado: "Que nada, po, isso aqui foi minha irmã!!!".
E foi assim a vida inteira. Brigando por every little thing. Até que resolvi ir pra Inglaterra e obrigá-lo a tirar umas férias de 7 meses de mim. Foi aí que vieram os depoimentos no orkut, as declarações de amor e as expectativas por um verdadeiro relacionamento fraternal.
E devo dizer que sentir o abraço desse menino gigante foi uma das melhores coisas que eu senti quando cheguei da minha pequena-grande aventura européia. Sentir que poderíamos finalmente fazer valer a palavra IRMÃOS. Hoje somos mais que isso. Somos amigos, cúmplices, conselheiros, família - que também briga de vez em quando - mas agora conseguimos entender que o tempo todo só era uma coisa: não conseguiríamos viver um sem o outro!
Parabéns para meu caçulinha gigante!
domingo, 12 de abril de 2009
Quando seus pés não acalçam o chão
Todo mundo fica o tempo todo dizendo a ela que deveria controlar mais a ansiedade. Que é desesperada, paranóica, neurótica e que vive mergulhando no escuro.
Ela ouve, dá razão, sofre com isso, mas nada consegue para-la. Se ela sente, transborda. Se tem raiva, grita. Se sofre, chora. Se está feliz, brilha. Se acha graça, gargalha.
Não é como um conselho do tipo: "pare de fumar" ou "não coma muita gordura". É um conselho que diz: "ei que tal mudar um pouco sua essência, para sofrer menos?". Ah, ela sabe que já se deu mal. Mas também sabe que nada disso conseguiu fazer com que seu coração parasse de bater no ritmo em que bate.
E quando acontece algo tão desesperador que tira seus pés do chão? Quando num instante ela brilhava de emoção e no outro questionava o que diabos mudou do dia pra noite? Seus pés fora do chão... E quando isso vale tanto pra lado positivo, quanto por negativo? O que fazer quando você simplesmente não tem idéia do próximo capítulo da sua vida e o que esperar dele? Quando parece que tem gente brincando de esconde-esconde por achar isso divertido? What is she supposed to do? How is she supposed to feel?
Ela ouve, dá razão, sofre com isso, mas nada consegue para-la. Se ela sente, transborda. Se tem raiva, grita. Se sofre, chora. Se está feliz, brilha. Se acha graça, gargalha.
Não é como um conselho do tipo: "pare de fumar" ou "não coma muita gordura". É um conselho que diz: "ei que tal mudar um pouco sua essência, para sofrer menos?". Ah, ela sabe que já se deu mal. Mas também sabe que nada disso conseguiu fazer com que seu coração parasse de bater no ritmo em que bate.
E quando acontece algo tão desesperador que tira seus pés do chão? Quando num instante ela brilhava de emoção e no outro questionava o que diabos mudou do dia pra noite? Seus pés fora do chão... E quando isso vale tanto pra lado positivo, quanto por negativo? O que fazer quando você simplesmente não tem idéia do próximo capítulo da sua vida e o que esperar dele? Quando parece que tem gente brincando de esconde-esconde por achar isso divertido? What is she supposed to do? How is she supposed to feel?
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Toda ação tem uma reação
Hoje eu tava pensando em uma pessoa e de repente eu parei. Me censurei. Não, não tem nada de errado com essa pessoa. Aliás, eu acho que não. A gente nunca acha que tem alguma coisa errada, mas o fato é que sempre tem. E é tão ruim ficar com um pé atrás em gostar de alguém de novo! Minha última tombada-com-a-cara-na-parede foi tão feia que até agora tô tonta por conta da pedalada que o sujeito me aplicou!
Como toda ação tem sua reação, agora os próximos candidatos a dono do meu coração (poderia ser mais brega???) - principalmente os mais recentes - vão ter que pegar a sobra. A reação. Quando alguém te sacaneia você pode agir de duas formas: ou você fica doidinho pra sacanear o próximo - como se o coitado tivesse culpa - ou você se fecha e tem medo de voltar a sentir todos aqueles sentimentos de novo, porque não quer ficar cega de novo e não enxergar se a pessoa for mais um FDP no seu caminho.
No meu caso é a segunda opção, porque não tenho vocação para vingancinhas estúpidas. Odeio como as mulheres tem a capacidade de se envolver, de se encantar, de se deixar levar tão facilmente! Be a man!! Sabe? Nos empolgamos demais e é esse é o nosso chacal! É uma eterna espera por alguma coisa...!
Isso não é só no amor não! Somos passionais em qualquer situação! No trabalho por exemplo, eu tento ser durona quanto a horário, uso de celular, entrega de deveres de casa em dia, mas qualquer desculpinha dita com uma voz melosa, me rende e eu já tô entregando os pontos. Depois fico reclamando que saí muito tarde, que o celular atrapalhou a aula ou que tenho uma pilha de dever pra corrigir.
Que as nossas ações tenham boas reações, porque ser mulher é correr riscos 24h por dia...!
Como toda ação tem sua reação, agora os próximos candidatos a dono do meu coração (poderia ser mais brega???) - principalmente os mais recentes - vão ter que pegar a sobra. A reação. Quando alguém te sacaneia você pode agir de duas formas: ou você fica doidinho pra sacanear o próximo - como se o coitado tivesse culpa - ou você se fecha e tem medo de voltar a sentir todos aqueles sentimentos de novo, porque não quer ficar cega de novo e não enxergar se a pessoa for mais um FDP no seu caminho.
No meu caso é a segunda opção, porque não tenho vocação para vingancinhas estúpidas. Odeio como as mulheres tem a capacidade de se envolver, de se encantar, de se deixar levar tão facilmente! Be a man!! Sabe? Nos empolgamos demais e é esse é o nosso chacal! É uma eterna espera por alguma coisa...!
Isso não é só no amor não! Somos passionais em qualquer situação! No trabalho por exemplo, eu tento ser durona quanto a horário, uso de celular, entrega de deveres de casa em dia, mas qualquer desculpinha dita com uma voz melosa, me rende e eu já tô entregando os pontos. Depois fico reclamando que saí muito tarde, que o celular atrapalhou a aula ou que tenho uma pilha de dever pra corrigir.
Que as nossas ações tenham boas reações, porque ser mulher é correr riscos 24h por dia...!
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Brasileirice aguda
Aqui vão alguns motivos pelos quais ser brasileiro é tão bom:
- Se você está na rua se empolgando com uma música no Mp3, o motorista de um carro passa devagar e te ajuda na empolgação estralando os dedos
- Estudar, trabalhar e sair pra farrear sexta, sábado e domingo, não é nenhum sacríficio
- Você abraça, beija e diz EU TE AMO pros seus amigos sem ninguém achar isso estranho
- Temos as melhores praias, porém também as melhores cachoeiras
- Temos o corpo solto para dançar facilmente - principalmente as mulheres
- Falamos alto, rimos da desgraça alheia e choramos em final de copa do mundo
- Passamos pelos piores perrengues como falta de transporte, saúde e segurança pública, mas levamos a vida sempre sorrindo e com a cabeça erguida
- Somos religiosamente pagãos, porém muito fervorosos com a nossa fé e esperança
- Conseguimos nos virar em situações inimagináveis
- Temos, num mesmo território, brancos, negros, índios, gente do olho puxado, gente que usa véu...
- Somos agressivos, porém pacíficos
- Temos ótimo senso de humor
- Só pra não perder o costume, "não desistimos nunca"!
E meu discuro continua... Só aceito que reclamem se vierem com a solução e agirem!
;)
- Se você está na rua se empolgando com uma música no Mp3, o motorista de um carro passa devagar e te ajuda na empolgação estralando os dedos
- Estudar, trabalhar e sair pra farrear sexta, sábado e domingo, não é nenhum sacríficio
- Você abraça, beija e diz EU TE AMO pros seus amigos sem ninguém achar isso estranho
- Temos as melhores praias, porém também as melhores cachoeiras
- Temos o corpo solto para dançar facilmente - principalmente as mulheres
- Falamos alto, rimos da desgraça alheia e choramos em final de copa do mundo
- Passamos pelos piores perrengues como falta de transporte, saúde e segurança pública, mas levamos a vida sempre sorrindo e com a cabeça erguida
- Somos religiosamente pagãos, porém muito fervorosos com a nossa fé e esperança
- Conseguimos nos virar em situações inimagináveis
- Temos, num mesmo território, brancos, negros, índios, gente do olho puxado, gente que usa véu...
- Somos agressivos, porém pacíficos
- Temos ótimo senso de humor
- Só pra não perder o costume, "não desistimos nunca"!
E meu discuro continua... Só aceito que reclamem se vierem com a solução e agirem!
;)
sábado, 7 de março de 2009
Superando você mesmo
Eu sempre me considerei uma pessoa medrosa. Acho que até já falei isso aqui alguma vez. Eu sempre adio decisões ou deixo de fazer coisas que eu estou com muita vontade de fazer por medo.
Porém, depois que eu morei em Londres, muita coisa mudou na minha vida e uma delas foi o meu modo de lidar com meus receios. Quando eu saí do Brasil pra viver fora, minha vida era mais ou menos assim: 21 anos, cursando o 4º semestre do curso de Tradução na Universidade Federal de Brasilia, sem emprego, namorando à distância, católica praticante, estudante de violão popular da Escola de Música de Brasília, uma relação boa com meus pais, porém um pouco arredia com meu irmão, insegura em relação a muitas coisas na minha vida. Voltando, eu tinha mudado não meus príncipios em si, mas a minha maneira de encarar a vida e tinha um novo plano. Tinha mudado os meus desejos e as minhas expectativas diante da vida. Como estou hoje?
Vejamos: entrarei no 6º semestre de Tradução. Semestre passado peguei só 3 matérias porque não queria estresse excessivo em minha vida e agora descobri que eu tenho 100 créditos pra fazer até o ano que vem. Uma loucura. Trabalho dando aulas de inglês na Wizard, o último lugar que eu achei que fosse trabalhar. Superei um das minhas maiores inseguranças que era em relação à minha competência quanto ao ensino desta língua. Bom, até agora não recebi reclamações e fui uma das poucas professoras a não ser despedida no fim do ano passado. Estou solteiríssima e curtindo baladas todos os fins de semana. Depois de muito pestanejar, com medo de jogar fora uma bonita história de amor, mas que infelizmente, já havia caído na mesmisse e toda a paixão havia acabado, terminei meu namoro de 1 ano e meio. Não quero NADA na minha vida sem paixão. O que também foi um dos motivos pelo qual me afastei da igreja. Faz mais de 7 anos que trabalho pelo Movimento Escalada, com afinco, com paixão, mas os últimos acontecimentos cortaram toda a gana que eu tinha por levar esse trabalho em frente. Não estudo mais música, mas fiz melhor: entrei numa banda. Tomei coragem de dar minha cara tapa e estou aí, com uma banda em andamento e um teste para uma segunda banda, sábado que vem. Melhorei MUITO minha relação com meu irmão. As brigas foram cortadas a quase zero e temos uma relação de amizade e cumplicidade.
E ontem, realizei mais um desejo que estava aqui guardadinho por puro medo: fazer uma tatuagem. Tatuei uma homenagem à minha cidade amada, Brasília: fiz no pescoço, um calanguinho, que por aqui é símbolo que representa a cidade.
A vida todo dia nos impões barreiras, desafios e propostas. A maioria das vezes a gente foge com medo de falhar. Mas, conselho de alguém que já teve muito medo - e que ainda tem alguns, mas que agora sabe como enfrentá-los em vez de deixá-los dominá-la -: levante a cabeça e vá em frente. Peite! Ria da cara do medo e faça com que ele tenha mais medo de você do que você dele!
Porém, depois que eu morei em Londres, muita coisa mudou na minha vida e uma delas foi o meu modo de lidar com meus receios. Quando eu saí do Brasil pra viver fora, minha vida era mais ou menos assim: 21 anos, cursando o 4º semestre do curso de Tradução na Universidade Federal de Brasilia, sem emprego, namorando à distância, católica praticante, estudante de violão popular da Escola de Música de Brasília, uma relação boa com meus pais, porém um pouco arredia com meu irmão, insegura em relação a muitas coisas na minha vida. Voltando, eu tinha mudado não meus príncipios em si, mas a minha maneira de encarar a vida e tinha um novo plano. Tinha mudado os meus desejos e as minhas expectativas diante da vida. Como estou hoje?
Vejamos: entrarei no 6º semestre de Tradução. Semestre passado peguei só 3 matérias porque não queria estresse excessivo em minha vida e agora descobri que eu tenho 100 créditos pra fazer até o ano que vem. Uma loucura. Trabalho dando aulas de inglês na Wizard, o último lugar que eu achei que fosse trabalhar. Superei um das minhas maiores inseguranças que era em relação à minha competência quanto ao ensino desta língua. Bom, até agora não recebi reclamações e fui uma das poucas professoras a não ser despedida no fim do ano passado. Estou solteiríssima e curtindo baladas todos os fins de semana. Depois de muito pestanejar, com medo de jogar fora uma bonita história de amor, mas que infelizmente, já havia caído na mesmisse e toda a paixão havia acabado, terminei meu namoro de 1 ano e meio. Não quero NADA na minha vida sem paixão. O que também foi um dos motivos pelo qual me afastei da igreja. Faz mais de 7 anos que trabalho pelo Movimento Escalada, com afinco, com paixão, mas os últimos acontecimentos cortaram toda a gana que eu tinha por levar esse trabalho em frente. Não estudo mais música, mas fiz melhor: entrei numa banda. Tomei coragem de dar minha cara tapa e estou aí, com uma banda em andamento e um teste para uma segunda banda, sábado que vem. Melhorei MUITO minha relação com meu irmão. As brigas foram cortadas a quase zero e temos uma relação de amizade e cumplicidade.
E ontem, realizei mais um desejo que estava aqui guardadinho por puro medo: fazer uma tatuagem. Tatuei uma homenagem à minha cidade amada, Brasília: fiz no pescoço, um calanguinho, que por aqui é símbolo que representa a cidade.
A vida todo dia nos impões barreiras, desafios e propostas. A maioria das vezes a gente foge com medo de falhar. Mas, conselho de alguém que já teve muito medo - e que ainda tem alguns, mas que agora sabe como enfrentá-los em vez de deixá-los dominá-la -: levante a cabeça e vá em frente. Peite! Ria da cara do medo e faça com que ele tenha mais medo de você do que você dele!
quarta-feira, 4 de março de 2009
Jogando contra
Hoje parei pra pensar o quanto o universo tende a conspirar contra nós. Essa pedra já foi cantada há um tempo atrás, quando falei sobre a não-criação de expectativas. Mas o negócio vai muito além do que eu imaginava. Não conte com o ovo no c* da galinha. Não se empolgue demais com nada, até que a coisa realmente aconteça. Ou seja, jogue contra tudo o que você quer.
Estranho??? Os adoradores do livro "O Segredo" que me perdoem, mas a maioria das vezes que nós criamos uma atmosfera de atração das coisas que realmente almejamos, algo dá errado! É como quando você tá trabalhando ou fazendo qualquer outra coisa que você não gosta, o tempo se arrastaaaaaaaa... é ou não é??! Ao passo que quando você está com aquela pessoa querida, ou numa viagem absurdamente boa, ou até mesmo o dia do seu aniversário, passa tão rápido que você nem consegue lembrar da sequência em que os fatos ocorreram.
Fiquei refletindo... devemos jogar contra nós mesmos? Deveríamos apostar todas as fichas nas coisas que não queremos que aconteça - ou pelo menos na desilusão, no desapego às esperanças - para que não quebremos a cara?! Até que ponto é ruim sofrer uma decepção, por menor que seja? O quão mal você se permite ficar por causa de um tropeço ou uma expectativa não correspondida?
Não gosto de ser negativa não. Aliás, não sou. Mas analisando as últimas estatísticas da minha vida, eu diria que elas são assustadoras! Muitas - muitas mesmo!! - das vezes onde eu fiz planos, criei expectativas, me empolguei demais com coisas que eram apenas leves possibilidades, eu me dirigi a um abismo profundo de decepção. Não com os outros, não com o mundo, mas comigo!! Com a minha capacidade de sonhar alto demais! E aí quando eu largava de mão, achava que nada mais ia acontecer, até esquecia do que eu estava querendo tanto, pá! Batata!! A coisa acontecia!
Não sou uma pessoa mística, mas estou começando a acreditar em conspiração do universo. Até que ponto podemos interferir no modo em que as coisas acontecem em nossas vidas? O que atrai as coisas que desejamos: a capacidade de aceitar as coisas com puro realismo ou a tal lei da atração "pensamentos bons atraem coisas boas"?
Estranho??? Os adoradores do livro "O Segredo" que me perdoem, mas a maioria das vezes que nós criamos uma atmosfera de atração das coisas que realmente almejamos, algo dá errado! É como quando você tá trabalhando ou fazendo qualquer outra coisa que você não gosta, o tempo se arrastaaaaaaaa... é ou não é??! Ao passo que quando você está com aquela pessoa querida, ou numa viagem absurdamente boa, ou até mesmo o dia do seu aniversário, passa tão rápido que você nem consegue lembrar da sequência em que os fatos ocorreram.
Fiquei refletindo... devemos jogar contra nós mesmos? Deveríamos apostar todas as fichas nas coisas que não queremos que aconteça - ou pelo menos na desilusão, no desapego às esperanças - para que não quebremos a cara?! Até que ponto é ruim sofrer uma decepção, por menor que seja? O quão mal você se permite ficar por causa de um tropeço ou uma expectativa não correspondida?
Não gosto de ser negativa não. Aliás, não sou. Mas analisando as últimas estatísticas da minha vida, eu diria que elas são assustadoras! Muitas - muitas mesmo!! - das vezes onde eu fiz planos, criei expectativas, me empolguei demais com coisas que eram apenas leves possibilidades, eu me dirigi a um abismo profundo de decepção. Não com os outros, não com o mundo, mas comigo!! Com a minha capacidade de sonhar alto demais! E aí quando eu largava de mão, achava que nada mais ia acontecer, até esquecia do que eu estava querendo tanto, pá! Batata!! A coisa acontecia!
Não sou uma pessoa mística, mas estou começando a acreditar em conspiração do universo. Até que ponto podemos interferir no modo em que as coisas acontecem em nossas vidas? O que atrai as coisas que desejamos: a capacidade de aceitar as coisas com puro realismo ou a tal lei da atração "pensamentos bons atraem coisas boas"?
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
A importância de um porto seguro
Ontem foi aniversário da minha cunhada. Ela fez 19 anos e disse que não gostava de comemorar, mas eu insisti para que fizéssemos uma festinha pequena pra ela aqui na minha casa.
Analisando o comportamento dela, percebi o que uma base familiar pode fazer - ou não fazer - com uma pessoa. Tá, existem pessoas que realmente não gostam de comemorar. Mas isso geralmente é quando se é mais velho, não quando se é tão jovem. E outra coisa, mesmo as pessoas que não gostam de festejar, não se comportam como ela. O que eu vi ontem me deixou preocupada com o futuro dessa menina. Foram pequenas coisas que no fim podem fazer uma grande diferença. Que no fundo, escondem uma grande trauma - ou algo parecido - por trás.
Ela esperneou porque não queria que cantassem parabéns. E só quem tava aqui ontem sabe a CARA que ela fez quando resolveram forçar a barra e cantar. Na frente de todo mundo, ela fechou a cara e os olhos encheram d'água de raiva. Meu irmão já tinha comentado que ela contou que na casa dela, ninguém dá feliz aniversário pra ninguém. Ela mora com os pais e dois irmãos.
Ela é arredia, não suporta mudanças, radical até o fim, inflexível. Comecei a enxergar o que ela enxerga na minha família. Às vezes acho que estamos à beira de um colapso, mas agora vejo tudo com clareza. Eu tenho uma família de verdade. Um bando de maluco. Mas que no final, se ama muito, se entende. Meu pai nunca passa uma semana sequer sem dizer que me ama. Minha mãe nunca passa uma semana sequer sem me provar isso através de pequenas atitudes. Eu e meu irmão nunca fomos tão amigos.
Ontem, minha cunhadinha, que me parecia apenas chata, agora me parece alguém em apuros. Que precisa de ajuda urgentemente. Antes que perca a capacidade de amar, de se deixar ser amada, de deixar que alguém se aproxime para mostrar o quanto ela é especial.
Que tenhamos a capacidade de perceber o valor da nossa família. Tem gente que se tranca dentro de um abismo interior por não ter um porto seguro. Com medo de cair.
Analisando o comportamento dela, percebi o que uma base familiar pode fazer - ou não fazer - com uma pessoa. Tá, existem pessoas que realmente não gostam de comemorar. Mas isso geralmente é quando se é mais velho, não quando se é tão jovem. E outra coisa, mesmo as pessoas que não gostam de festejar, não se comportam como ela. O que eu vi ontem me deixou preocupada com o futuro dessa menina. Foram pequenas coisas que no fim podem fazer uma grande diferença. Que no fundo, escondem uma grande trauma - ou algo parecido - por trás.
Ela esperneou porque não queria que cantassem parabéns. E só quem tava aqui ontem sabe a CARA que ela fez quando resolveram forçar a barra e cantar. Na frente de todo mundo, ela fechou a cara e os olhos encheram d'água de raiva. Meu irmão já tinha comentado que ela contou que na casa dela, ninguém dá feliz aniversário pra ninguém. Ela mora com os pais e dois irmãos.
Ela é arredia, não suporta mudanças, radical até o fim, inflexível. Comecei a enxergar o que ela enxerga na minha família. Às vezes acho que estamos à beira de um colapso, mas agora vejo tudo com clareza. Eu tenho uma família de verdade. Um bando de maluco. Mas que no final, se ama muito, se entende. Meu pai nunca passa uma semana sequer sem dizer que me ama. Minha mãe nunca passa uma semana sequer sem me provar isso através de pequenas atitudes. Eu e meu irmão nunca fomos tão amigos.
Ontem, minha cunhadinha, que me parecia apenas chata, agora me parece alguém em apuros. Que precisa de ajuda urgentemente. Antes que perca a capacidade de amar, de se deixar ser amada, de deixar que alguém se aproxime para mostrar o quanto ela é especial.
Que tenhamos a capacidade de perceber o valor da nossa família. Tem gente que se tranca dentro de um abismo interior por não ter um porto seguro. Com medo de cair.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Carnaval em Brasília dá nisso!
Se tem uma coisa que me deixa injuriada é ficar em casa sexta-feira à noite. Quem me conhece sabe que meu dia preferido é sexta-feira, mas a última sexta (13!) e hoje me decepcionaram!
Sexta-passada levei um pé na bunda digno de uma tragédia grega. Sofri. Chorei. Para hoje, procurei companhia pra sair desde ontem e não consegui nenhuma alma bondosa!
Isso é mais repercurssão carnavalesca do que qualquer outra coisa. Brasília é o pior lugar pra se passar o Carnaval e 95% da população brasiliense se manda! Incluídos nessa porcentagem, estão meus pais, que hoje de manhã embarcaram para o Rio de Janeiro. Incluídos nos outros 5% estamos eu, meu irmão e a namorada dele.
Portanto, não é apenas uma sexta-feira em casa! É uma sexta-feira de carnaval sozinha, com o carro parado na garagem e eu tendo que ouvir os "uh uh ah ah" dos dois dentro do quarto, enquanto eu faço um miojo de galinha caipira na cozinha. Sobremesa: leite condensado com nescau.
É uma sexta-feira sem ninguém interessante online no MSN. É uma sexta-feira onde terminei de ver a 1ª Temporada de Prison Break, estou doida pra começar a segunda, mas prometi pra mim mesma que não ia ver vários episódios por dia, pra não viciar (como foi com FRIENDS). É uma sexta-feira onde faz uma semana que ouvi uma das piores frases que já me disseram nessa vida. É uma sexta-feira onde me senti rejeitada pelo universo!
Que venha o sábado!
Sexta-passada levei um pé na bunda digno de uma tragédia grega. Sofri. Chorei. Para hoje, procurei companhia pra sair desde ontem e não consegui nenhuma alma bondosa!
Isso é mais repercurssão carnavalesca do que qualquer outra coisa. Brasília é o pior lugar pra se passar o Carnaval e 95% da população brasiliense se manda! Incluídos nessa porcentagem, estão meus pais, que hoje de manhã embarcaram para o Rio de Janeiro. Incluídos nos outros 5% estamos eu, meu irmão e a namorada dele.
Portanto, não é apenas uma sexta-feira em casa! É uma sexta-feira de carnaval sozinha, com o carro parado na garagem e eu tendo que ouvir os "uh uh ah ah" dos dois dentro do quarto, enquanto eu faço um miojo de galinha caipira na cozinha. Sobremesa: leite condensado com nescau.
É uma sexta-feira sem ninguém interessante online no MSN. É uma sexta-feira onde terminei de ver a 1ª Temporada de Prison Break, estou doida pra começar a segunda, mas prometi pra mim mesma que não ia ver vários episódios por dia, pra não viciar (como foi com FRIENDS). É uma sexta-feira onde faz uma semana que ouvi uma das piores frases que já me disseram nessa vida. É uma sexta-feira onde me senti rejeitada pelo universo!
Que venha o sábado!
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Meme - Desafio da Mentira
Nesse meme devo escrever 9 coisas aleatórias a meu respeito, não importando a relevância.
6 verdades e 3 mentiras. Quem receber o meme, deverá postar nas suas respostas as 3 mentiras do blogueiro que o desafiou e passar o meme (ou não).
Quem indicou [/desafiou] deve revelar a verdade, ou não ;)
Antes de mais nada vamos ver aonde Babii (que foi quem me desafiou!) mentiu!
1- Aprendi a tocar violão com meu pai. - Mentira pura. Não sabe nem como segurar um violão.
2 - Vivo de dieta pra manter o corpitcho. - Pior ainda. É magra de ruim mesmo, porque come e bebe pra C#%$@ hahaha
3 - Gui me arranjou meu 1o emprego. - Essa foi meio chute. Por eliminação!
Sobre mim:
1. Já fui no show dos Backstreet Boys e dormi uma semana na fila
2. Sou vocalista de uma banda de pop rock
3. Falo 5 idiomas.
4. Tenho um irmão gêmeo chamado Leonardo
5. Já tive 6 namorados, mesmo tendo só 22 anos
6. Divido o quarto com a minha mãe e meu pai dorme no quarto ao lado, sozinho
7. Meu irmão já gravou um CD de rap
8. Sofri um acidente de carro sério em 2003
9. Vendi meu carro para morar fora do país
Bom, desafio a minha mana Déka a realizar o desafio e tentar descobrir quais são as 3 mentiras que contei acima!
;)
6 verdades e 3 mentiras. Quem receber o meme, deverá postar nas suas respostas as 3 mentiras do blogueiro que o desafiou e passar o meme (ou não).
Quem indicou [/desafiou] deve revelar a verdade, ou não ;)
Antes de mais nada vamos ver aonde Babii (que foi quem me desafiou!) mentiu!
1- Aprendi a tocar violão com meu pai. - Mentira pura. Não sabe nem como segurar um violão.
2 - Vivo de dieta pra manter o corpitcho. - Pior ainda. É magra de ruim mesmo, porque come e bebe pra C#%$@ hahaha
3 - Gui me arranjou meu 1o emprego. - Essa foi meio chute. Por eliminação!
Sobre mim:
1. Já fui no show dos Backstreet Boys e dormi uma semana na fila
2. Sou vocalista de uma banda de pop rock
3. Falo 5 idiomas.
4. Tenho um irmão gêmeo chamado Leonardo
5. Já tive 6 namorados, mesmo tendo só 22 anos
6. Divido o quarto com a minha mãe e meu pai dorme no quarto ao lado, sozinho
7. Meu irmão já gravou um CD de rap
8. Sofri um acidente de carro sério em 2003
9. Vendi meu carro para morar fora do país
Bom, desafio a minha mana Déka a realizar o desafio e tentar descobrir quais são as 3 mentiras que contei acima!
;)
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Ossos do ofício
A professora Daniela estava tirando dúvidas da aluna Bárbara quando o telefone do aluno Jarbas - 50 anos de idade - toca. O sem-noção ou sem-desconfiômetro atende o telefone dentro de sala e em voz alta, atrapalhando a aula.
Passados 20 minutos, a professora disse:
- Jarbas, eu gostaria de te pedir um favor. Da próxima vez que seu celular tocar, você poderia atender lá fora? Eu não me importo que você atenda, mas por favor atenda lá fora para não atrapalhar a aula de ninguém, ok?
- Ok!
Problema aparentemente resolvido. Aparentemente!
Passados mais 20 minutos...
- Teacher! Vem cá!
- Oi!
- Eu não gostei do jeito que você falou comigo, viu?! Não gostei, não gostei mesmo!
- Mas Jarbas, eu falei com educação e...
- Não interessa!
- Você estava atrapalhando a aula da Bárbara!
- Atrapalhando? Na altura que eu tava falando? Eu tava falando baixinho!
- Não, você estava falando alto...
- Falando alto o caramba!!!!
- Acabou viu, não dá mais, "TIAU", "GOODI" BYE viu TEACHER!
:|
O aluno com nome de motorista sai da sala batendo a porta com força, deixando a professora e os outros alunos boquiabertos e diz para a secretária da escola:
- Minhas aulas estão suspensas, viu! Eu não quero mais ter aula com essa professora, eu não gostei do jeito que ela falou comigo! Ela pode até ter falado com jeitinho, mas eu não gostei, eu não gosto de ninguém mandando em mim!
A coordenadora chama a professora, que explica todo o ocorrido e recebe todo o apoio da chefe.
Ser professora tem um preço! Alto!
Passados 20 minutos, a professora disse:
- Jarbas, eu gostaria de te pedir um favor. Da próxima vez que seu celular tocar, você poderia atender lá fora? Eu não me importo que você atenda, mas por favor atenda lá fora para não atrapalhar a aula de ninguém, ok?
- Ok!
Problema aparentemente resolvido. Aparentemente!
Passados mais 20 minutos...
- Teacher! Vem cá!
- Oi!
- Eu não gostei do jeito que você falou comigo, viu?! Não gostei, não gostei mesmo!
- Mas Jarbas, eu falei com educação e...
- Não interessa!
- Você estava atrapalhando a aula da Bárbara!
- Atrapalhando? Na altura que eu tava falando? Eu tava falando baixinho!
- Não, você estava falando alto...
- Falando alto o caramba!!!!
- Acabou viu, não dá mais, "TIAU", "GOODI" BYE viu TEACHER!
:|
O aluno com nome de motorista sai da sala batendo a porta com força, deixando a professora e os outros alunos boquiabertos e diz para a secretária da escola:
- Minhas aulas estão suspensas, viu! Eu não quero mais ter aula com essa professora, eu não gostei do jeito que ela falou comigo! Ela pode até ter falado com jeitinho, mas eu não gostei, eu não gosto de ninguém mandando em mim!
A coordenadora chama a professora, que explica todo o ocorrido e recebe todo o apoio da chefe.
Ser professora tem um preço! Alto!
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Quando você se sente fabulosa
Têm dias em que você acorda se sentindo a mosca do cocô do cavalo do bandido. E já tem muita gente por aí descrevendo essa sensação. Por isso hoje, que acordei me sentindo fabulosa, resolvi escrever sobre.
Eu não ia me encontrar com ninguém. Nem com amigos, nem com algum gatinho. Muito pelo contrário! Meu dia começou muito cedo, eu tendo que dar aula para um aluno VIP - coisa que eu nunca fiz na vida! - às 8h da manhã. Pra não dizer que Murphy não tentou me espizinhar (é assim?), chegando lá, descobri que o livro que eu tinha que ensiná-lo era um nível acima do que me disseram. Cometeram um erro grave, porque o aluno é de nível avançado, eu não poderia dar a aula sem me preparar antes. Mas fui. E deu tudo certo. E foi aí, que eu comecei a me sentir fantástica!
Saí do prédio irradiando luz, rebolando mais do que de costume e possuindo cada centímetro da cidade enquanto eu andava. Ouvia música no MP3 e me sentia como se estivesse num videoclipe. Meus cabelos esvoaçavam e cada música que passava parecia expressar como eu me sentia(quando começava a passar música "deprê" eu logo mudava!)! Cheguei em casa, troquei de roupa e fui malhar. Lá na academia, fiz a aula mais pesada de todas e fui uma das únicas 3 pessoas que sobreviveram até o fim da aula. Era tanta energia, parecia que eu ia explodir! Pela primeira vez, fiz aula de Body Attack sem sentir como se eu tivesse levado uma surra depois.
Saí de lá, e curti o suor que descia em gotas pelas minhas costas e vi que ali, eu carreguei ainda mais minha bateria: estava pronta para mais 6h de jornada intensa de aulas. Entrei no ônibus e senti uma pontinha de Murphy querendo me derrubar de novo: chamei uma menina de Carol, achando que era uma amiga minha e quando vi não era. Miquinho?! Básico! Sorri, pedi desculpas e o frio na barriga da vergonha passou em 2 minutos!
Durante a tarde e a noite dei ótimas aulas, consegui sanar as dúvidas dos meus alunos, acalmar os que estavam nervosos, fazer rir os sérios e rir ainda mais com os engraçadinhos, nivelar novos estudantes, me relacionar bem com meus colegas de trabalho e chefe - importantíssimo! - e perceber que estou ganhando a confiança da coordenação da escola.
Ao sair da escola às 21h10, depois de um longo dia de trabalho, voltei andando devagar pra casa, no escuro, ainda me sentindo a própria rainha da cocada preta. E por nada!
Foi então que eu notei que eu podia não ter me encontrado com ninguem especial, mas eu havia passado o dia com uma pessoa simplesmente fabulosa: eu mesma!
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Humanos reclamões
É engraçao como nós nunca estamos satisfeitos com nada. Observe que estamos sempre reclamando de alguma coisa e proferindo frases do tipo "Que droga de vida!" ou "Que ódio" e em casos mais extremos "Quero morrer!".
Vejam vocês, eu sou professora de inglês. Ganho por hora. No próximo dia 05, eu não serei feliz como o resto dos trabalhadores normais. Por quê?! Porque eu simplesmente não trabalhei nada entre os dias 25/12 e 25/01. Eu segurei meu último salário como pude, mas estava indignada por saber que não entrará nada na minha contano dia do pagamento. Reclamei atéee que não tinha aluno na escola e que por isso eu não estava trabalhando, consequentemente, perdendo dinheiro.
Pois bem, o trabalho chegou. Eu não trabalho tanto desde os tempos do Mc em Londres [na verdade, eu trabalhava menos horas lá, mas como o trabalho lá cada hora cansa por três, digamos que eu trabalhava mais lá]. O fato é que estou abarrotada de trabalho. Ou seja, em Março, algum dinheiro ganharei no 5º dia útil. E o que é que eu estou fazendo?! Reclamando!
Não durmo direito, não tenho tempo de retornar as ligações dos meus amigos, não como direito, estou há 7 dias sem pisar na academia - por enquanto né, esse número tende a aumentar -, estou atrasada com meus seriados, me sinto cansada!! Ou como um bom ser humano diria, estou morta!!
Mas que diabos!! Com ou sem trabalho, eu estou sempre reclamando! E isso porque eu gosto do meu trabalho, imagine se eu não gostasse?!
Isso é pura essência humana! Essa eterna insatisfação com TUDO!
Vejam vocês, eu sou professora de inglês. Ganho por hora. No próximo dia 05, eu não serei feliz como o resto dos trabalhadores normais. Por quê?! Porque eu simplesmente não trabalhei nada entre os dias 25/12 e 25/01. Eu segurei meu último salário como pude, mas estava indignada por saber que não entrará nada na minha contano dia do pagamento. Reclamei atéee que não tinha aluno na escola e que por isso eu não estava trabalhando, consequentemente, perdendo dinheiro.
Pois bem, o trabalho chegou. Eu não trabalho tanto desde os tempos do Mc em Londres [na verdade, eu trabalhava menos horas lá, mas como o trabalho lá cada hora cansa por três, digamos que eu trabalhava mais lá]. O fato é que estou abarrotada de trabalho. Ou seja, em Março, algum dinheiro ganharei no 5º dia útil. E o que é que eu estou fazendo?! Reclamando!
Não durmo direito, não tenho tempo de retornar as ligações dos meus amigos, não como direito, estou há 7 dias sem pisar na academia - por enquanto né, esse número tende a aumentar -, estou atrasada com meus seriados, me sinto cansada!! Ou como um bom ser humano diria, estou morta!!
Mas que diabos!! Com ou sem trabalho, eu estou sempre reclamando! E isso porque eu gosto do meu trabalho, imagine se eu não gostasse?!
Isso é pura essência humana! Essa eterna insatisfação com TUDO!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Olha que blog maneiro!
Bom, já que meu blog recebeu honrosamente duas indicações para o MEME, vou entrar nessa brincadeira também!
As regras:
3 - Indicar e comunicar 10 blogs da sua preferência.
4 - Publique as regras.
5- Confira se os blogs indicados cumpriram as regras.
6 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
7 - Só está valendo se todas as regras acima forem seguidas!
OS MEUS 10 BLOGS PREDILETOS:
- "Cama, Tradução e Banho"
- Homem é Tudo Palhaço
- Sobresss
- (In)sanidades Magorianas
- Blog do Danilo Gentili
- Fru-Frus e Babados
- Garotas de vinte e poucos
- May Origami
- Pai Novato
- Blog do Dief
Bjos!
As regras:
1 - Exibir o selinho do Blog Olha que maneiro!
2 - Postar o link do blog pelo qual foi indicado.3 - Indicar e comunicar 10 blogs da sua preferência.
4 - Publique as regras.
5- Confira se os blogs indicados cumpriram as regras.
6 - Envie sua foto ou de um(a) amigo(a) para olhaquemaneiro@gmail.com juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs tenham repassado o selo e as regras corretamente, dentro de alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
7 - Só está valendo se todas as regras acima forem seguidas!
OS MEUS 10 BLOGS PREDILETOS:
- "Cama, Tradução e Banho"
- Homem é Tudo Palhaço
- Sobresss
- (In)sanidades Magorianas
- Blog do Danilo Gentili
- Fru-Frus e Babados
- Garotas de vinte e poucos
- May Origami
- Pai Novato
- Blog do Dief
Bjos!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
A linha tênue entre o bem e o mal
Citando mais uma vez meu grande ídolo Jorge Vercilo, ele disse numa de suas canções: "Entre o bem e o mal, Deus criou um laço forte, um nó, e quem viverá um lado só?!"
O cara teve a sacada e descreveu também algo que acontece não só no comportamente humano, mas dentro dos corações.
É dificil de explicar, mas esses dias eu tive que fazer uma coisa que eu não queria fazer. Eu já sabia que ia sofrer, mas em nome do meu bem-estar, do meu amor-próprio (isso tem hifen na nova regra?! hehehe), eu tinha que fazer. As chances do meu ato darem certo eram quase nulas, mas eu precisava fazer aquilo ou no futuro ia ser bem pior. Como alguém disse uma vez sabiamente, quanto maior a altura, maior a queda. Mas como tomar coragem para fazer uma coisa que você já sabe que vai ser doloroso pra você?! Não seria essa, uma forma de masoquismo?!
Well, eu tive coragem. O negócio é que eu já estava numa agonia tão grande, que dar esse passo a frente - ou para trás, não sei! - foi como a eutanásia. Eu não sei se as pessoas que sofrem eutanásia sentem o que eu senti, mas foi uma dor dilacerante seguida de um alívio enorme. Num dia eu estava aos prantos e no outro dia, sorria, como quem tirara um peso gigantesco das costas.
Eu não sei se alguém vai entender isso, mas a verdade é que eu me sinto bem, mesmo me sentindo mal. É como se as duas emoções se fundissem dentro de mim. Ás vezes, quando eu lembrava das coisas que eu ia perder tomando aquela atitude, me batia uma tristeza, até mesmo um desespero, mas logo depois, eu pensava que finalmente eu tinha tudo decidido. Eu tinha tomado a coragem de enfrentar os meus medos e derrubar falsas expectativas. E voltava a me sentir bem.
Eu não sei quanto a vocês, mas esse coração aqui, não vive um lado só...!
O cara teve a sacada e descreveu também algo que acontece não só no comportamente humano, mas dentro dos corações.
É dificil de explicar, mas esses dias eu tive que fazer uma coisa que eu não queria fazer. Eu já sabia que ia sofrer, mas em nome do meu bem-estar, do meu amor-próprio (isso tem hifen na nova regra?! hehehe), eu tinha que fazer. As chances do meu ato darem certo eram quase nulas, mas eu precisava fazer aquilo ou no futuro ia ser bem pior. Como alguém disse uma vez sabiamente, quanto maior a altura, maior a queda. Mas como tomar coragem para fazer uma coisa que você já sabe que vai ser doloroso pra você?! Não seria essa, uma forma de masoquismo?!
Well, eu tive coragem. O negócio é que eu já estava numa agonia tão grande, que dar esse passo a frente - ou para trás, não sei! - foi como a eutanásia. Eu não sei se as pessoas que sofrem eutanásia sentem o que eu senti, mas foi uma dor dilacerante seguida de um alívio enorme. Num dia eu estava aos prantos e no outro dia, sorria, como quem tirara um peso gigantesco das costas.
Eu não sei se alguém vai entender isso, mas a verdade é que eu me sinto bem, mesmo me sentindo mal. É como se as duas emoções se fundissem dentro de mim. Ás vezes, quando eu lembrava das coisas que eu ia perder tomando aquela atitude, me batia uma tristeza, até mesmo um desespero, mas logo depois, eu pensava que finalmente eu tinha tudo decidido. Eu tinha tomado a coragem de enfrentar os meus medos e derrubar falsas expectativas. E voltava a me sentir bem.
Eu não sei quanto a vocês, mas esse coração aqui, não vive um lado só...!
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Divulgação
Alright, people! Como meu incontrolável desejo de escrever e a abundância de histórias absurdas na vida de uma mulher não acabam, eu e minhas amigas da faculdade montamos um blog apenas para assuntos femininos. Estou aqui para divulgá-lo. O nome do blog é "Cama, Tradução e Banho"
e a partir de hoje estarei escrevendo não só aqui, mas também lá, juntamente com outras 4 garotas muito boas de escrita e histórias mirabolantes também: Carol e Babi, que já tem sua fama neste blog, e Mari e Ivy, que se unirão a nós.
Espero que vocês gostem. A probabilidade dos homens gostarem é pouco, pois temos muito a reclamar deles hehehehe porém, estão todos convidados a ler e se divertir! Sugestões também são bem-vindas!
Boa semana a todos!
Bjos!
e a partir de hoje estarei escrevendo não só aqui, mas também lá, juntamente com outras 4 garotas muito boas de escrita e histórias mirabolantes também: Carol e Babi, que já tem sua fama neste blog, e Mari e Ivy, que se unirão a nós.
Espero que vocês gostem. A probabilidade dos homens gostarem é pouco, pois temos muito a reclamar deles hehehehe porém, estão todos convidados a ler e se divertir! Sugestões também são bem-vindas!
Boa semana a todos!
Bjos!
domingo, 25 de janeiro de 2009
Fazer o bem sempre. Começando por você!
Ontem estávamos discutindo várias coisas entre um gole de cerveja e um de Sex on the beach e entre elas surgiu essa história do nosso próprio bem-estar.
Analisamos aquele momento em que todas nós já passamos uma vez: o momento em que percebemos que o que a príncipio nos fazia bem, está começando a nos fazer mal. Como disse sabiamente a Carol, é aquele momento em que ela parou, se olhou no espelho e se viu lá, linda, jovem, bem-sucedida, inteligente e sofrendo por um barbudo, barrigudo, um homem à beira dos 30 anos que gasta todo o salário em videogames e DVD's.
Você se vê envolvida, fica fazendo viagens ao passado, tentando descobrir qual foi o momento em que erramos para merecer a rejeição - seja ela declarada ou camuflada. Descobrimos que aquelas borboletinhas no estômago não são mais bem-vindas, porque elas começam a vir para nos deixar desesperadas e neuróticas no estilo mais Carrie Bradshaw possível, onde gastamos dias preciosos de nossa existência enlouquecendo atrás de uma resposta plausível para todas as perguntas de nossas mentes insanas.
E como isso não é assunto para uma única noite, hoje continuamos no mesmo pé e chegamos a conclusão de que é um saco ter que ser sempre impecável! Não queremos ter que fingir ser quem não somos para ter aprovação de quem quer que seja! Afinal, onde fica aquela história de que a pessoa deve gostar de nós pelo que somos? No fim, isso tudo é uma grande mentira pra enganar nós, que apesar de gozar de pleno juízo de consciência, ainda sonhamos com o tal Mr. Right?!
Então decidimos optar pelo nosso bem-estar. Pela sobrevivência da nossa auto-estima e amor-próprio. Vamos cuidar de nós. Por que se não o fizermos, ninguém o fará. Está mais que provado!
Analisamos aquele momento em que todas nós já passamos uma vez: o momento em que percebemos que o que a príncipio nos fazia bem, está começando a nos fazer mal. Como disse sabiamente a Carol, é aquele momento em que ela parou, se olhou no espelho e se viu lá, linda, jovem, bem-sucedida, inteligente e sofrendo por um barbudo, barrigudo, um homem à beira dos 30 anos que gasta todo o salário em videogames e DVD's.
Você se vê envolvida, fica fazendo viagens ao passado, tentando descobrir qual foi o momento em que erramos para merecer a rejeição - seja ela declarada ou camuflada. Descobrimos que aquelas borboletinhas no estômago não são mais bem-vindas, porque elas começam a vir para nos deixar desesperadas e neuróticas no estilo mais Carrie Bradshaw possível, onde gastamos dias preciosos de nossa existência enlouquecendo atrás de uma resposta plausível para todas as perguntas de nossas mentes insanas.
E como isso não é assunto para uma única noite, hoje continuamos no mesmo pé e chegamos a conclusão de que é um saco ter que ser sempre impecável! Não queremos ter que fingir ser quem não somos para ter aprovação de quem quer que seja! Afinal, onde fica aquela história de que a pessoa deve gostar de nós pelo que somos? No fim, isso tudo é uma grande mentira pra enganar nós, que apesar de gozar de pleno juízo de consciência, ainda sonhamos com o tal Mr. Right?!
Então decidimos optar pelo nosso bem-estar. Pela sobrevivência da nossa auto-estima e amor-próprio. Vamos cuidar de nós. Por que se não o fizermos, ninguém o fará. Está mais que provado!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Aos viciados
Hoje eu estava passando na UnB, a caminho da academia, quando vi um anúncio que dizia o seguinte: "Aluga-se quarto para rapaz ou moça sem vícios". Daí eu na hora comecei a rir do "sem vícios", do fato de que vício já uma coisa diretamente relacionada à álcool, cigarros e outros tipos de drogas.
Então, só pra variar um pouco, comecei a pensar sobre o significado que vício carrega. Vocês acham que o proprietário se importaria se eu fosse me candidatar à vaga e dissesse que sou viciada em FRIENDS?! Que não consigo ver só um episódio, que sempre preciso de mais? Que às vezes varo noite vendo episódios - episódios esses que já foram vistos e revistos - e que influencio pessoas ao meu redor a fazer o mesmo? Será que a pessoa se importaria com o fato de que eu sou viciada em queijo? No fato de eu comer queijo todo dia no café da manhã e no lanche, de achar que tudo que tem queijo fica mais gostoso? Eita, será que eu deveria avisá-la que eu sou viciada em estralar todas as partes do meu corpo? Dedo por dedo - das mãos e dos pés! -, pescoço, pé, braço...!
Comecei a pensar que essa mulher (não sei porquê, mas eu pus na minha cabeça que quem escreveu o anúncio foi uma mulher!) vai colocar dentro de casa um baita dum mentiroso! Sim, porque o anúncio faz uma exigência e supostamente apenas os que atendem à ela poderão se candidatar à vaga. Porém, não existe pessoa no mundo que não tenha vícios!
O vício da minha amiga Carol são musicais. O da minha amiga Babi são celebridades. Do meu irmão, ouvir música no último volume. Da minha mãe, cerveja. Do meu pai, dormir. Todos nós temos nossos vícios. De onde eles vêm?
Nesse momento, parei para buscar no dicionário a origem da palavra vício. Fiquei chocada com o que li! Aparentemente, precisaremos rever o conceito dessa palavra, porque com o avançar dos anos, ela foi ganhando outras conotações. Pelo dicionário, verificamos que todos os significados que a palavra carrega são negativos! Mas como pensar dessa forma, se alguém é capaz de pegar essa palavra tão negativa e transformar em uma bela música de amor como essa aqui do Kid Abelha?
A verdade é que, ainda bem, somos capazes de transformar as palavras. O fato de todo mundo ter um vício, torna isso algo simplesmente inerente à natureza humana. É algo sobre o qual não exercemos total controle, mas que de alguma forma nos faz bem. E no caso de muitos, pode ao mesmo tempo, nos fazer muito mal. Eu acho que só precisamos aprender onde fica a fronteira entre um vício saudável e um nocivo. Se formos capazes de lidar com essa linha tênue, que os vícios sejam bem-vindos. Até por que, são inevitáveis!
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Até quando vale a pena lutar por uma relação?
Ontem conversando com uma pessoa muito importante pra mim, que prefiro manter o nome em sigilo, comecei a pensar até que ponto podemos chegar para salvar uma relação. Eu vejo essa pessoa tentar salvar o casamento há anos, e quando penso que ela já jogou a toalha, ela retira forças e paciência de dentro de si, para recomeçar tudo de novo.
É díficil pensar que só uma pessoa está fazendo um esforço enorme para salvar a relação. Você percebe que o outro se acomodou ou que não está no mesmo ponto que você e por isso não disposto a lutar por essa relação igualmente. Mas como uma pessoa se sente, vendo que enquanto ela está se desdobrando para fazer com que as coisas dêem certo, o outro está recebendo tudo aquilo sem um mínimo de empolgação? Frustração é a palavra certa. Essa mulher a qual me refiro, já chorou muito no meu ombro por se sentir frustrada ao tentar recuperar um visgo de amor do marido. E não é que o cara não seja boa gente, ele é muito, mas parece que está tão acomodado com a situação, que não consegue enxergar que a coisa está a um passo do caos!
Eu já passei por situação semelhante, mas não com homem. Foi com uma amiga. Eu correndo atrás, lutando para salvar uma amizade de anos, que pra mim era de importância comparada a de família, enquanto ela só fazia o favor de ignorar as minhas investidas e não perceber o fato de que tudo estava errado! Algum tempo mais tarde, quando eu desisti de procurar, de ir atrás, ela se tocou, mas daí já era tarde demais... O amor também cansa! Ninguém aguenta amar e não ser amado a vida toda... Amor de amigo também é assim...!
Eu tenho medo de acontecer o mesmo com esse homem. De um dia, a esposa dele se cansar de fazer esforços pra salvar o casamento e ele acabar se ligando tarde demais. Já dei muitos conselhos para ele - embora não devesse. Disse pra ele que o ela quer não é impossível! Trazer a felicidade para essa mulher é mais fácil que dar tapa em bêbado, mas ele parece apático e sem muita força de vontade para satisfazer os mínimos desejos da mulher que diz amar. Ela disse que essa vai ser a última tentativa. Embora ela já tenha dito isso umas dez vezes, uma hora a última vai chegar de verdade.
Eu acho que uma relação tem que ser recíproca de maneira totalmente igual. Não sei se vocês já passaram por isso, mas gostar de alguém mais do que esse alguém gosta de você ou vice-versa, é horríveL! Todos nós merecemos ser amados por completo! Não podemos nos contentar com pouco, temos sempre que exigir o melhor para nós. Se amamos por inteiro, entregando-nos, assim devemos ser amados também. Sem restrições! Quando você perceber que o outro não está te amando da forma como você merece, te amando da forma como você ama, está na hora de parar de lutar por essa relação, pois ela está fadada ao fracasso. O amor é uma via de mão dupla.
É díficil pensar que só uma pessoa está fazendo um esforço enorme para salvar a relação. Você percebe que o outro se acomodou ou que não está no mesmo ponto que você e por isso não disposto a lutar por essa relação igualmente. Mas como uma pessoa se sente, vendo que enquanto ela está se desdobrando para fazer com que as coisas dêem certo, o outro está recebendo tudo aquilo sem um mínimo de empolgação? Frustração é a palavra certa. Essa mulher a qual me refiro, já chorou muito no meu ombro por se sentir frustrada ao tentar recuperar um visgo de amor do marido. E não é que o cara não seja boa gente, ele é muito, mas parece que está tão acomodado com a situação, que não consegue enxergar que a coisa está a um passo do caos!
Eu já passei por situação semelhante, mas não com homem. Foi com uma amiga. Eu correndo atrás, lutando para salvar uma amizade de anos, que pra mim era de importância comparada a de família, enquanto ela só fazia o favor de ignorar as minhas investidas e não perceber o fato de que tudo estava errado! Algum tempo mais tarde, quando eu desisti de procurar, de ir atrás, ela se tocou, mas daí já era tarde demais... O amor também cansa! Ninguém aguenta amar e não ser amado a vida toda... Amor de amigo também é assim...!
Eu tenho medo de acontecer o mesmo com esse homem. De um dia, a esposa dele se cansar de fazer esforços pra salvar o casamento e ele acabar se ligando tarde demais. Já dei muitos conselhos para ele - embora não devesse. Disse pra ele que o ela quer não é impossível! Trazer a felicidade para essa mulher é mais fácil que dar tapa em bêbado, mas ele parece apático e sem muita força de vontade para satisfazer os mínimos desejos da mulher que diz amar. Ela disse que essa vai ser a última tentativa. Embora ela já tenha dito isso umas dez vezes, uma hora a última vai chegar de verdade.
Eu acho que uma relação tem que ser recíproca de maneira totalmente igual. Não sei se vocês já passaram por isso, mas gostar de alguém mais do que esse alguém gosta de você ou vice-versa, é horríveL! Todos nós merecemos ser amados por completo! Não podemos nos contentar com pouco, temos sempre que exigir o melhor para nós. Se amamos por inteiro, entregando-nos, assim devemos ser amados também. Sem restrições! Quando você perceber que o outro não está te amando da forma como você merece, te amando da forma como você ama, está na hora de parar de lutar por essa relação, pois ela está fadada ao fracasso. O amor é uma via de mão dupla.
sábado, 17 de janeiro de 2009
"Que a vida é questão de fé..."
O título de hoje resume bem o que eu proponho falar. É parte de uma canção de um dos meus cantores e compositores favoritos, Jorge Vercilo - ame ou odeie. Preferências à parte, o cara parece sempre ter o que dizer! E diz!
Essa semana tive uma prova viva de como a vida é questão de fé. Você deseja tanto que uma coisa aconteça, e você tenta destruir todas as expectativas que você cria, mas lá no fundo, por mais que você diga em voz alta que está preparada para frustrações, você acredita que tudo vai dar certo. Alguns chamam de esperança, mas eu prefiro culpar a fé, porque ela, ao contrário da esperança, que demora mas vai, não morre nunca! É ela que motiva a nossa ânsia pela realização de sonhos, a ousadia em planejar o futuro, as ambições que nos levam aonde queremos chegar!
E aí eu estava numa agonia irritante. Meus amigos mais próximos que o digam, assistiram de perto e sentiram na pele as consequências dessa angústia. Porque além daquela fézinha que todo ser humano regular nutre dentro de si, aqui dentro desse peito jaz uma ansiedade incontrolável! Eu sou ansiosa por natureza! Quero as coisas pra ontem, não suporto esperar e daí sim... o destino escolheu a pessoa certa para se divertir! Passaram-se dias sem que o meu desejo se concretizasse. E eu dizia pra mim mesmo que estava conformada em não atingir o meu objetivo e pedia incessantemente a Deus para me preparar para qualquer que fosse o fechamento desse capítulo.
Ah, mas Deus sabia... E como Ele sabia! Ele esfregava na minha cara o tempo todo o quanto eu não estava conseguindo aceitar o fato de que algo poderia dar errado! Ele não fazia isso para me magoar não, ele fazia para que eu percebesse que com fé, tudo se conquista! Não é demagogia, é a mais pura verdade! Acreditar é sempre o maior passo que se pode dar... Nunca perder a fé no que se quer, no que se sonha, no que se ama...
E não só Deus sabia... mas o Vercilo também sabia que a vida é questão de fé...!
Essa semana tive uma prova viva de como a vida é questão de fé. Você deseja tanto que uma coisa aconteça, e você tenta destruir todas as expectativas que você cria, mas lá no fundo, por mais que você diga em voz alta que está preparada para frustrações, você acredita que tudo vai dar certo. Alguns chamam de esperança, mas eu prefiro culpar a fé, porque ela, ao contrário da esperança, que demora mas vai, não morre nunca! É ela que motiva a nossa ânsia pela realização de sonhos, a ousadia em planejar o futuro, as ambições que nos levam aonde queremos chegar!
E aí eu estava numa agonia irritante. Meus amigos mais próximos que o digam, assistiram de perto e sentiram na pele as consequências dessa angústia. Porque além daquela fézinha que todo ser humano regular nutre dentro de si, aqui dentro desse peito jaz uma ansiedade incontrolável! Eu sou ansiosa por natureza! Quero as coisas pra ontem, não suporto esperar e daí sim... o destino escolheu a pessoa certa para se divertir! Passaram-se dias sem que o meu desejo se concretizasse. E eu dizia pra mim mesmo que estava conformada em não atingir o meu objetivo e pedia incessantemente a Deus para me preparar para qualquer que fosse o fechamento desse capítulo.
Ah, mas Deus sabia... E como Ele sabia! Ele esfregava na minha cara o tempo todo o quanto eu não estava conseguindo aceitar o fato de que algo poderia dar errado! Ele não fazia isso para me magoar não, ele fazia para que eu percebesse que com fé, tudo se conquista! Não é demagogia, é a mais pura verdade! Acreditar é sempre o maior passo que se pode dar... Nunca perder a fé no que se quer, no que se sonha, no que se ama...
E não só Deus sabia... mas o Vercilo também sabia que a vida é questão de fé...!
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Dar uma espiadinha?!
Bom, primeiramente gostaria de agradecer os comentários no último post! Não sabia que as aventuras de 4 mulheres amarguradas poderiam ser o hit do momento! hehehehe
Mas hoje estou aqui para falar de algo totalmente diferente, mas que mexe muito com nossas vidas também. Hoje começa mais um Big Brother Brasil, na Rede Globo. Nós estamos lá, atrás da TV, achando que estamos vigiando e manipulando aquelas pessoas que estão lá dentro da casa, quando na verdade, não percebemos quem estão sendo os verdadeiros fantoches...!
Somos nós, que durante 3 meses ficamos vidrados em espiar a vida alheia! Parei para pensar o quão triste é tudo isso! Ouvir a voz do Pedro Bial dentro de nossas casas de novo, todo ano, durante 90 dias é no mínimo desesperador! A Globo está lá, mobilizando o país inteiro a assistir BBB (bundas, brigas, burrices - entre outros B's que a gente vê!). Ganhando muitooo dinheiro! Enquanto nós, perdemos preciosos minutos de nossas vidas olhando aquela decadência televisiva...!
Por que é que o ser humano se sente tão atraído por Big Brother? Será carência, apenas curiosidade, ânsia por uma fofoca, a mania que temos de gostar de ver o circo pegar fogo?! E mesmo tendo a consciencia de que tudo isso não passa de uma novela bem ensaiada, ou uma seleção de modelos para a próxima capa da Playboy, ou o lançamento de um novo ignorante do cujo tiraremos a essência com tanta "zombação", tal qual Solange e seu "Iar nuou"em um dos BBB's, nós não tiramos os olhos daquele objeto manipulador! As câmeras podem estar lá dentro da casa, mas a verdade é que, quem está vigiado e monitorado somos nós.
E é por isso que eu lanço a campanha "Boicote ao Big Brother Brasil 9"! Vamos ler um livro, assistir um seriado, sair pra dançar, namorar, dormir, mas não nos deixemos enfeitiçar pela voz e pelas crônicas meia-boca do Pedro Bial! Quem tá nessa comigo?!?! Vamos dizer NÃO à música do RPM!
Assinar:
Postagens (Atom)